708 empresas portuguesas pediram a insolvência só nos primeiros dois meses deste ano. São mais 91 (14,75%) do que em igual período de 2009, altura em que havia 617 processos a correr nos tribunais. E é quase o dobro dos 397 casos existentes no final de Fevereiro de 2008, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Informador Comercial. DN
Portugal é agora o 4.º país da Zona Euro com a maior taxa de desemprego, tendo subido dos 10,3% nos dois meses anteriores para os 10,5% em Janeiro, o que rondará as 580 mil pessoas. Diverge, assim, da média do grupo do euro, em que a taxa se manteve inalterada nos 9,9% face a Dezembro, como acontecia desde Novembro. Um sinal preocupante - que compara com os 8,5% de Janeiro de 2009 - e que os partidos da oposição não deixaram passar em branco, denunciando especificidades no problema português, não atribuíveis apenas à crise económica.
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Apesar de o número de desempregados ter atingido o maior valor de sempre, pelo menos durante os últimos 30 anos, o Governo diz não haver razões para rever a sua estimativa para a taxa de desemprego, que aponta para 9,8%, contra os 11% estimados pelo FMI. Nas suas previsões, o Governo conta com um crescimento até ao Verão e um desaceleramento até final do ano.DN
Porque raio é que "esta gente governamentalmente empregada" não consegue relacionar falências com desemprego?
Quando chegar o Verão entrarão no desemprego mais uns largos milhares de novos licenciados e o número de empresas fechadas já estará acima de meio milhar.
Claro o nosso primeiro irá, mais uma vez, atirar o problema para as autarquias falidas, ou criar "estágios" nas empresas públicas, que irão durar os seis meses necessários á descida dos valores estatísticos do final do ano. depois, no próximo, logo se vê...