segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

peace for our time

1- Um homem armado com “alegadas” ligações a uma organização terrorista faz um número indeterminado de reféns em Sydney.
O Grande Mufti da Austrália, Ibrahim Abu Mohamed, e o Conselho Nacional Australiano dos Imãs emitiram um comunicado onde condenam “o acto criminoso” perpetrado por um “alegado” radical islâmico.
2- Quatro homens invadiram um apartamento na cidade belga de Ghent, e fizeram um refém.
A polícia afasta a possibilidade de se tratar de um acto de terrorismo.
3- A Frente Al-Nusra, filial da Al-Qaida na Síria, tomou o controlo da base militar de Wadi al-Deif.

A 30 de Setembro de 1938, Neville Chamberlain foi recebido como um herói à sua chegada ao Reino Unido. No aeroporto de Heston, fez o tristemente famoso discurso "peace in our time" e acenou com uma folha de papel branca para uma multidão em delírio.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Ora porra, estou farto de ser mexilhão!

"Vamos lá contar mentiras", pensaram, porque estes “idiotas úteis” comem qualquer patranha!
O governo e similares só falam em 32 milhões de euros e não nos referem que teremos que os juntar aos 458 milhões de euros que é o prejuizo da TAP (ou serão os jornalistas, a que temos direito, que o estão a esconder?) e que, privatize-se ou não, teremos que pagar. Se a TAP fosse uma empresa privada já tinha falido, mas como é Pública, nós pagamos!
E o lider (?) do maior partido da oposição (?) até cita uma Comissária Europeia com menos de um mês no lugar, que disse qualquer coisa como “há sempre uma última vez para aumentar com dinheiro público o capital da TAP”.
Realmente há, só que a “ultima vez da TAP” foi no governo do Pinto de Sousa, aquele 44 que assinou o “memorando” que nos troxe a troika (ou serão os jornalistas, a que temos direito, que nos estão a esconder a existencia do ponto 3.30 do memorando?).
Comparar os dinheiros públicos investidos na CP, na Carris e no Metro é ignorancia completa! A TAP é transfonteiriça e por tal sujeita às Normas da União Europeia, as outras são nacionais ou mesmo locais e a legislação que lhes é aplicável é outra. Será que “eles” não distiguem a diferença.
Isto é, nem a senhora que quer ser Comissária, nem o Santos Costa que quer ser nosso primeiro, leram os dossiers!  

Esta gente não merece nem o voto que lhes damos, nem o dinheiro que lhes pagamos, nem os jornais, tv’s e rádios que também pagamos!
Ora porra, estou farto de ser mexilhão! Vão-se vocês lixar!

nota:

Vou esquecer os dirigentes Sindicais porque sei que eles sabem que uma vez privatizadas as empresas ficam no desemprego (ou vão ter que começar a trabalhar!)  

sábado, 13 de dezembro de 2014

O nosso dificil acesso à informação!

Pior que o copy/paste da informação a que temos direito é politicamente correcto de não cruzar as noticias. Isto é, cada vez se torna mais dificil o acesso à informação com total verdade.

Este é um exemplo:
O JN do Proença sabe o que se passa mas não se quer meter com o “i” do Mosquito!

Mas “i” sabe que o JN sabe e, por tal, o Mosquito antecipa-se antes que o Proença noticie o destinatário da “fuga de informação”…

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Os 21 “avisos”

Dos 16 países analisados, sete levaram um aviso. França, Itália e Bélgica vão a nova revisão em Março.
Foi a primeira vez que a Comissão Europeia analisou o Orçamento do Estado português e Portugal vai ser monitorizado. 
De fora da análise, ficaram ainda Grécia e Chipre, por estarem, ainda sob resgate. (in Observador)

Os 21 “avisos”
Previsões económicas são optimistas, em especial as previsões para a receita fiscal proveniente do combate à fraude e evasão fiscal. Procura pelas exportações portuguesas pode abrandar devido à conjuntura económica externa, em especial na zona euro.

Défice de 2014 pode atingir os 7,7% do PIB se o Eurostat considerar que o empréstimo ao Novo Banco deve ser incluído no défice orçamental deste ano.
Medidas permanentes adotadas este ano devem ter atingido os 1,5% do PIB. Abaixo dos 2% recomendados ao abrigo do Procedimento dos Défices Excessivos.
Esforço de consolidação está muito abaixo do acordado e previsto. Em 2014, nem sequer chega a metade do recomendado. No próximo ano não vai ser melhor.
Despesa ainda pode ser mais reduzida apesar das decisões do Tribunal Constitucional.
Défice vai ser superior aos 2,5% e aos 2,7% que o Governo espera no Orçamento (Comissão espera 3,3% em 2015).
Redução do défice em 2015 será conseguida “maioritariamente através de um aumento na receita, especialmente dos impostos indiretos e contribuições sociais”. Esta terá menos cortes na despesa, e mais receita, que está dependente da conjuntura económica.
Redução no saldo estrutural entre 2013 e 2015 devia ser de 2,5% do PIB, mas a estimativa é que se fique pelos 0,6%. Muito abaixo do acordado.
Faltam medidas permanentes para suportar o que devia ser o esforço de redução do défice do Governo.
Esforço de redução do défice “está claramente abaixo” do recomendado pelo Conselho Europeu.
Há riscos na coleta de impostos esperada pelo Governo e no controlo da despesa dentro do Estado.
Bruxelas lembra riscos de outras medidas, que o Governo já tentou implementar no passado e não conseguiu. Caso da venda de algumas concessões, do programa de requalificação e dos limites nas prestações sociais.
Comissão não acredita que poupança com prestações sociais chegue aos 100 milhões que o Governo espera conseguir.
Orçamento não tem plano para travar crescimento da massa salarial, nem medidas que garantam sustentabilidade do sistema de pensões.
Reembolso da sobretaxa de 3,5% em IRS pode atar as mãos do Governo, caso essa receita acrescida seja necessária para compensar derrapagem na despesa.
Sistema fiscal devia ser mais amigo do crescimento e reforma do IRS ia nesse sentido, mas nesta altura o potencial de redução da taxa é indefinido.
Progressos nas reformas estruturais acordadas com o Conselho Europeu foram limitados. Portugal tem de fazer mais.
Empréstimo dos bancos ao Fundos de Resolução para o aumento de capital do Novo Banco aumenta a dívida em 0,3% do PIB.
Segurança Social comprou menos dívida pública que o previsto. Compras foram adiadas para o ano que vem, logo a dívida pública atual estará maior que o esperado.
Valores são naturalmente mais altos que os previstos pelo Governo porque a Comissão Europeia espera défices mais altos, tanto em 2014 como em 2015.

Riscos são maioritariamente negativos. Atual volatilidade nos mercados pode levar a que a fatura com juros seja mais alta.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O que é que está errado nos nossos informáticos?

Lembram-se do Citius? E da “colocação de professores”? Já esquecemos o apagão do Sistema de Informação do Serviço Nacional de Saúde?
Agora, segundo os “vendedores de automóveis”, um “crash” informático impede a emissão de matrículas para automóveis desde o início de Dezembro.
Para ajudar, o jornal Sol noticia hoje que “o receio de um colapso na plataforma informática dos impostos foi uma das razões que terá levado ao desaparecimento da Cláusula de Salvaguarda do IRS, que visava garantir que os contribuintes, em 2015, não iriam pagar mais que em 2014.

Pouco a pouco vou confirmando a ideia que, escaqueirada a escola em nome da pedagogia, matando, com “acordos”, o Português que nos fazia saber interpretar, desleixando a Filosofia que nos ensinava “a lógica dos processos” e descurando a Matemática, a Matemática essencial à “programação informática”, já saímos dos lugares cimeiros das Ciências da Computação e ficaremos, também nesta area, ao nivel dos analfabetos do Quarto Mundo.


O que é que está errado nos nossos informáticos?

Santos Costa deseja-nos um Natal cheio de...


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Como seria Portugal sem "Camarate"?


Conclusão do Discurso de Adelino Amaro da Costa na Assembleia da República em 7 de Janeiro de 1976, quatro anos antes de Camarate:

“…na política económica, na clarividência dos partidos políticos mais responsáveis, na prática do sistema de informação, joga-se o futuro de Portugal.
Comecei por dizer que iniciávamos este ano com perspectivas sombrias. Julgo, porém, que a nossa esperança na democracia, na reconstrução e na reconciliação, tem sérias razões para sobreviver.
Acredito na capacidade do povo português para construir em Portugal a democracia.
Apesar de tudo e contra muitos! “ (in Portal da História)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Guerra Fria?

As preocupações tinham razão de ser. Afinal, o MiG-31 russo passou a menos de 20 metros. Vinte.
“Mas que raio”, terá dito o piloto do F-16 norueguês.

…se fosse português a exclamação faria corar o Gil Vicente!!!


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Os “casos Pinto de Sousa” para “memória futura”

(uma excelente compilação de “não casos” directamente ligados ao Pinto de Sousa.
É pena que isto só que apareça num jornal menor! Mas o respeitinho é uma coisa muito bonita e “quem se mete com o ps, leva!”)