segunda-feira, 11 de junho de 2018

vaca voadora 2018

Ao entregar a um ilusionista a campanha do novo “Simplex”, o governo por uma vez assume a natureza fraudulenta que define a sua relação com os cidadãos. 
Sob os truques e a fancaria, restam uns sujeitos de aspecto desagradável a quem ninguém confiaria a guarda de uns chinelos na praia. 
Os portugueses confiaram-lhes um país? Pura magia.

esta srª “gaja” só lá está porque tu lá a colocaste!

a Martins quer ver "reconhecida" a "enorme violência da expansão portuguesa" e quer apenas usar a história para deslegitimar os regimes ocidentais -- e só esses. [.]
Nada disto é novo. Se a memória não me está a trair, lembro-me de a RTP, em 1974, transmitir um esforço artístico progressista em que os personagens repetiam monotonamente “Diogo é cão, Diogo é cão”. [.]
O que verdadeiramente distinguiu os europeus nesta história não foi apenas o uso de escravos na agricultura da América colonial, mas terem sido os primeiros a abolir a escravidão. A Arábia Saudita só a ilegalizou em 1962, o Omã em 1970 e a Mauritânia em 1980. Talvez os portugueses não tivessem feito o mundo melhor, mas também não o fizeram pior. (in “Um dia contra Portugal?” por Rui Ramos)

sábado, 9 de junho de 2018

a França proíbe o uso de telemóvel nas escolas. E se fosse cá?

do Politicamente:
Não foi possível obter a opinião do “selfie made man”
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dos Politicamente correctos:
“É uma medida repressiva. É cortar o mal pela raiz e fazer da escola a má da fita, quando este é um problema que envolve toda a gente.” (Filinto Lima, da direção da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas)

“Proibir é demasiado radical e não penso que seja pedagógico em crianças desta faixa etária”. A médica prefere que, primeiro, se encontrem “os motivos por que os miúdos estão muitas vezes com os telefones nas mãos”, para, depois, “contrapor com medidas”. (Ana Vasconcelos, pedopsiquiatra)

dos Politicamente incorrectos:
“Não é recomendável a utilização dos telefones no espaço escolar. Haveria um ambiente mais saudável sem o aparelho” (Miguel Peixoto, da direção de Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre)

“o smartphone é um tema muito mais abrangente do que só o seu uso na escola. Não nos esqueçamos que muitas crianças, em casa, estão até às duas ou três da manhã agarrados àquilo” (Miguel, que também é professor, mas tem medo de se identificar)

quinta-feira, 7 de junho de 2018

e um dia o "nacional" junta-se ao "socialismo" ou o regresso à ditadura do pensamento...

só quem não conhece a história dos anos 30 do século passado é que não percebe que, após a censura à palavra e aos costumes, vem a queima de livros seguida do “internamento” e do muito mais que nos contaram e não contaram...
pelo meio talvez nos coloquem, ao peito, um "emblema"
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“... esta pequena elite que pratica o ultra-feminismo semântico não pode ser menosprezada, porque tem uma influência significativa junto do poder político.

O clube de Isabel Moreira, da CIG, das Capazes, mais respectivos amigos e amigas, tem uma presença parlamentar e mediática de peso, e está sustentada numa poderosa moda internacional que passa os dias em universidades e jornais a colocar cordões sanitários à volta do vocabulário de cada um, com o mesmo desvelo com que a Santa Inquisição escrutinava os sussurros dos cristãos-novos.” (in “e as princesas viveram infelizes para sempre”por João Miguel Tavares)

sábado, 2 de junho de 2018

da imprensa a que temos direito em 1 de Junho

Os socialistas espanhóis são a principal força política da oposição e propõem que o seu líder, Sánchez, substitua Rajoy na Chefia do Executivo.
O PSOE tinha apenas 84 deputados, longe dos 176 necessários para aprovar a moção mas conseguiu uma espécie de geringonça.

favor estão também o Unidos Podemos (67 deputados) e o Compromís (4, nacionalistas valencianos), a Nueva Canarias (1, nacionalista das Canárias), os sete bascos do PNV (5) e do EH Bildu (2) e os catalães do ERC e do PDeCAT (17 em conjunto). Somam 180 votos, acima dos 176 necessários para derrubar o Governo.
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Contra a moção estiveram 169 deputados, 134 do próprio PP, os 32 do Ciudadanos e os três de UPN e Foro Asturias. (in RR)