Quatro alegados jornalistas do Observador que cinco dias depois não perceberam o 10 de Março, após botarem os palpites da “bolha” entrevistam José Matos Correia um Politico – com P maiúsculo- que o percebeu.
reVISÕES
domingo, 17 de março de 2024
sábado, 16 de março de 2024
um cravo em abril...
A pouco mais de um mês do cinquentenário do 25 de Abril, a democracia portuguesa mostrou a sua maturidade com a maior descida da abstenção de há décadas e a afluência às urnas de um eleitorado jovem, que, com elevado sentido cívico e vontade de participação democrática, saiu à rua para votar.
No entanto, os comentadores e as forças vivas (e mortas) do regime, que começaram a noite eleitoral a saudar esta mudança (“O povo português é sábio e responde prontamente quando sente que a democracia está em perigo”), acabaram por ter de dar ao (afinal não tão sábio) povo uma lição de democracia:
“É importante que haja mais gente a votar, mas … dependendo do objectivo desse voto”; ou “Eu percebo que o nosso instinto quando vemos a abstenção baixar seja de nos congratularmos do ponto de vista cívico e democrático, mas tudo depende dos partidos que representarem essa queda da abstenção. É arriscado dizermos que a abstenção cair é bom sem sabermos quem foi o maior contribuinte para ela baixar.” (Sic)
Era, de facto, arriscado dizer que era bom, quando já havia indícios de que o maior contribuinte para a queda da abstenção e para o voto jovem pudesse ser um partido “anti-democrático”. O PCP? O Bloco de Esquerda? O Livre? O PAN? Não: os animais propriamente ditos, os Untermensch, os grunhos, os “deploráveis” do Chega, aqueles com quem a Esquerda já tinha dito que ninguém na Esquerda e muito menos na Direita podia falar; os que, liderados pelo único demagogo da política portuguesa, tinham conseguido ludibriar o povo com falsas promessas. Com os barões da democracia parlamentar em pé de guerra perante o engrossar do grupo de sem-maneiras, de pé-descalços, de pobretanas, de iletrados, de novos-ricos da política, enfim perante um grupo fresquinho de “fascistas” (PSD e CDS podiam, por escassos momentos, folgar as costas enquanto o pau ia e vinha em costa alheia), quase nos esquecemos que estas eleições antecipadas foram geradas por uma crise política.
da LUSA para as Primárias...
A mudança de retórica de DeSantis ocorre numa fase em que Trump procura redefinir a sua campanha para a corrida à Casa Branca em 2024. Trump continua amplamente popular junto da base do Partido Republicano e é o favorito nas primárias presidenciais do partido no próximo ano.
Durante a entrevista, DeSantis começou por não dar uma resposta clara quando questionado sobre se Trump perdeu, referindo: “Quem coloca a mão na Bíblia em 20 de janeiro a cada quatro anos é o vencedor”.
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sexta-feira, 15 de março de 2024
sem o 16M não teria havido do 25A
A poucas semanas da revolução, o Regimento de Infantaria nº 5 tentou derrubar o governo.
A tentativa de golpe de Estado foi anulada, mas ajudou no sucesso do 25 de Abril.
quinta-feira, 14 de março de 2024
a imprensa a que temos direito!
Anselmo Crespo refere-se aos anteriores deputados do Chega como “bonecos das Caldas”.pic.twitter.com/QvYgm83kks
— Alex B. (@maisumcarneiro) March 11, 2024
quarta-feira, 13 de março de 2024
indemnizações TAP!
Fernando Medina, que está ministro das Finanças, acredita que a decisão de demitir a presidente executiva e o presidente não executivo da TAP, com base nas conclusões da auditoria da Inspeção-Geral das Finanças, estará “juridicamente blindada, naquilo que é a avaliação de quem a toma”. Mas admite que possa ser contestada. “Como em todas as decisões é uma decisão criticável ou sindicável por um meio judicial de quem o entenda fazer. Não nos poderíamos era inibir de tomar as decisões que se impunha para virar a página na TAP se ficássemos nesta discussões hipotética”, nomeadamente em relação aos valores. mais
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segunda-feira, 11 de março de 2024
premonições!
era assim o comentário de um dos nossos melhores politólogos em
22 de Dezembro de 2023
o que eles disseram...
Olhando para os estudos de opinião que existem, não será exagerado dizer que é ele quem está em melhores condições de vencer as próximas legislativas. Assumir isto não é dizer que Montenegro vencerá as eleições; é tão somente notar que o presidente do PSD tem a dinâmica e a narrativa política a seu favor. E tem-nas, sobretudo, porque Pedro Nuno Santos e André Ventura, os dois adversários diretos, parecem ter ficado sem discurso. (27Fev24)..
https://observador.pt/opiniao/sem-discurso/
Os melhores resultados do bloco do centro-direita correspondem às grandes vitórias do PSD de Cavaco Silva em 1987 e em 1991. Se somarmos os votos do PSD com os do CDS, temos um total de 54,66% dos votos que corresponderam 151 deputados em 1987 e um total de 55.03% que elegeram apenas 140 deputados — ironias do nosso sistema eleitoral.
A última sondagem da Universidade Católica acrescentou um dado novo surpreendente ao colocar a AD claramente à frente das intenções de voto com 35% dos votos e uma eventual coligação AD + IL à beira da maioria absoluta com os 7% que valerá a IL. (27Fev24)..
https://observador.pt/opiniao/o-que-vai-fazer-a-direita-se-tiver-quase-60-dos-votos-a-10-de-marco/
No debate que reuniu os líderes dos partidos com assento parlamentar, o porta-voz do Livre, Rui Tavares enunciou uma evidência: que o panorama político-partidário está hoje dividido em 3 blocos, isto é, o da extrema-direita, o da direita democrática e o da esquerda [esquecendo-se da extrema esquerda]. Não está enganado. A propósito dessa intervenção, lembrei-me de um desabafo que fiz a 11 de Novembro de 2015, quando arrisquei que com a geringonça tinha nascido um Novo Partido Socialista. Este NPS não era já o PS ambíguo de Mário Soares, nem o PS da frouxa terceira via de António Guterres. Era um novo partido que herdava alguma da bebedeira juvenil de extrema-esquerda de alguns aderentes tardios ao socialismo democrático e que se formara quase exclusivamente no socratismo em todo o seu esplendor. A mistura era explosiva. Faria o PS abandonar o papel de charneira do regime, o que talvez se venha mesmo a concretizar, e algo só disfarçado pela forma cínica e desprovida de substância como António Costa geriu o poder durante oito anos. Mas que lá chegaríamos, isso parecia-me certo.(27Fev24)..
https://observador.pt/opiniao/10-de-marco-o-dia-ad/
Sic dixit
Bernardo Ferrão, Sebastião Bugalho, Vítor Matos, Martim Silva e Cristina Figueiredo
analisaram o debate entre Luís Montenegro e André Ventura, onde houve várias interrupções, ataques e contra-ataques.
De acordo com os comentadores da SIC, e jornalistas do Expresso, o líder da AD sobressaiu neste frente a frente, o primeiro, com André Ventura.
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