quinta-feira, 29 de junho de 2017

Os boys e as girls não apagam incêndios...

Dois meses antes da estação crítica dos fogos os comandos das operações foram substituídos. Depois queixam-se que as coisas correm muito mal e acenam com inquéritos. Foi o governo que substituiu pessoas com algum tempo nos cargos por gente sem experiência mas da cor.
Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) sofreu uma restruturação na estrutura de topo desde que o Governo entrou em funções, com consequências posteriores no terreno, noticia o Público. Todas as alterações aconteceram a dois meses da época de incêndios.

Dos 36 comandantes distritais, 20 já mudaram e 17 cargos ‘foram mexidos’ em Abril, com novas pessoas a entrar e membros já experientes da ANPC a mudarem de posição. (por Luis Moreira no Banda Larga)

domingo, 25 de junho de 2017

funciona em ditadura, mas não em democracia!

Ao tentar controlar toda a comunicação pública, o governo de António Costa enterrou-se mais do que se tivesse sido mais moderado. Tentou ocupar todo o espaço mediático desde o primeiro momento, como se estivesse a controlar a situação (não estava). Encheu os ecrãs de ministros e secretários de Estado, que pareceram baratas tontas a dizer coisas. Avançou com um número de vítimas mortais errado, não dando a conhecer a verdade terrível. Aparentemente, mandou avançar o director nacional da Polícia Judiciária que, para sua eterna vergonha, lançou logo a "tese" falsa do raio que partiu a árvore (deveria ser demitido de imediato); mandou avançar o director do IPMA com a "tese" falsa do raio e da "trovoada seca" (idem); o IPMA censurou a sua própria informação sobre raios e trovoadas no seu site. Aparentemente, no primeiro dia, mentiram ao presidente da República, levando-o a dizer que se tinha feito tudo que se podia fazer. Era falso. Marcelo teve de recuar. O governo escondeu que o corrupto SIRESP falhou por completo. Costa pediu relatórios apressados e auto-justificativos à GNR, etc., para se defender em entrevistas e declarações nos primeiros dias. Este comportamento comunicacional do governo, com mentiras, omissões e desinformação, abafando vozes discordantes e o povo ressentido, funciona em ditadura, mas não em democracia. Não funcionou. (in “Propaganda do Governo fez ricochete” por Eduardo Cintra Torres)

domingo, 18 de junho de 2017

Sondagens França 2017

O movimento Em Marche!, do presidente francês Emmanuel Macron, reúne 31% das intenções de voto nas legislativas de Junho, o que representa “grandes probabilidades” de obter a maioria absoluta, segundo uma sondagem publicada esta quarta-feira.
O estudo, realizado pelo instituto Ifop a 18 e 19 de Maio, mostra uma subida de nove pontos percentuais das intenções de voto em Macron relativamente à sondagem anterior, realizada a 4 e 5 de Maio.

Em segundo lugar surgem Os Republicanos (direita), com 19%, seguidos da Frente Nacional (extrema-direita), com 18%, da França Insubmissa (extrema-esquerda), 15%, e do Partido Socialista (esquerda) 7%.  (in Observador em 25 de Maio)
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Obviamente errada!

sábado, 17 de junho de 2017

Aos Césares o que é dos Césares

“ (…) Inês César, 25 anos, socióloga, é a mais recente aquisição da empresa municipal Gebalis, que a contratou à junta de freguesia de Alcântara, onde a jovem dera nas vistas na temporada 2016/17. O facto de ambas as instituições serem socialistas apenas prova a atenção que o PS dedica à formação e ao desenvolvimento de valores emergentes. O parentesco da dra. Inês com o presidente do partido apenas prova que o contributo dos Césares para o progresso nacional está longe de se esgotar.
Luísa, mulher de Carlos e reformada da coordenação dos Palácios da Presidência (uma coisa relevantíssima lá dos Açores, suponho), dispôs-se – sem concurso público que a senhora não é de perder tempo – a abdicar do sossego para coordenar a “estrutura de missão” para a criação da Casa da Autonomia (outra coisa lá dos Açores, nascida por proposta da coordenação dos Palácios da Presidência). Francisco César, filho de Carlos e de Luísa, é deputado regional, eleito pela primeira vez em lista encabeçada pelo pai, que lhe elogia, naturalmente babado, a “militância cívica” e a “sensibilidade”. Rafaela, mulher de Francisco e nora de Carlos e de Luísa, é chefe de gabinete da secretária regional adjunta para os Assuntos da Presidência, posto cuja enganadora insignificância não a impede de auferir justíssimos três mil e setecentos euros mensais. Horácio, irmão de Carlos, cunhado de Luísa e tio de Francisco, também saiu da reforma, após carreira incansável ao serviço da comunidade, para ser adjunto no falecido gabinete de João Soares. Patrocínia, mulher de Horácio e cunhada de Carlos e de Luísa, é assessora do Grupo Parlamentar do PS e brilha em simultâneo na junta de freguesia do Lumiar. E agora é Inês, sobrinha de Carlos, filha de Horácio e de Patrocínia e prima de Francisco, a despontar para o espírito missionário que abençoou aqueles genes. Antes, já existira o avô de Carlos (e bisavô de Francisco, etc.), que este confessou à “Sábado” ter sido presidente de junta, além do bisavô e do tio-bisavô de Carlos, dirigentes do Partido Socialista de Antero de Quental. Isto que se saiba, dado que a modéstia dos virtuosos (ou a falta de espaço) é capaz de obstar à divulgação de todos os casos. (…)
Se a consciência social e o amor à família configuram nepotismo, vou ali e não volto. Não quero viver numa sociedade subjugada à má-fé, que, ao invés de agradecer a oportunidade, se irrita por patrocinar uma família notável. O que vale é que os noticiários ligaram pouco ao assunto e preferiram concentrar-se nos – alerta para chavão – verdadeiros problemas dos portugueses. Os quais, a acreditar nos noticiários, não são nenhuns. (…)

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Helmut Kohl

Chanceler do seu país de 1982 a 1998. Católico e democrata cristão, aderiu à CDU em 1947.
Depois de Bismarck, Helmut Kohl é seguramente o maior estadista da história alemã. Recebeu um país dividido em dois pela cortina de ferro, com a metade ocidental ainda a expiar a culpa do nazismo, e começou pacientemente a reerguer a Alemanha. Primeiro declarou que a Alemanha ia abandonar a tradicional expiação colectiva, indicando o seu próprio caso pessoal: "Eu tinha 15 anos quando a guerra acabou. Não tenho culpa nenhuma do que se passou lá". Depois foi o primeiro a exigir, após a queda do Muro de Berlim, a imediata reunificação da Alemanha. 
Kohl exigia uma reunificação imediata. Para a obter, pagou tudo o que lhe pediram por ela. Primeiro, aceitou converter o marco DDR numa paridade 1:1 com o Deutsche Mark, o que fez aumentar enormemente o custo da reunificação. Depois aceitou abandonar o próprio marco a troco do euro, o preço que os parceiros europeus lhe pediram para não se oporem à reunificação, julgando que assim controlavam a Alemanha. 
Tudo aceitou para devolver à Alemanha o lugar que entendia lhe ser devido na Europa.

O estado actual do seu país demonstra bem como ganhou a aposta. (por Luís Menezes Leitão in Delito de Opinião)

segunda-feira, 12 de junho de 2017

para mais tarde recordar no fim da 1ª volta

La République en marche. Le parti d'Emmanuel Macron et son allié le MoDem peuvent espérer envoyer entre 397 et 427 députés à l'Assemblée nationale, selon un sondage Ipsos/Sopra Steria pour France Télévisions et Radio France* publié vendredi 9 juin, à deux jours du premier tour des élections législatives
Les autres formations politiques se partagent les miettes d'une Assemblée qui compte 577 sièges. L'alliance Les Républicains-UDI pourrait espérer entre 95 et 115 députés (22% des intentions de vote), le Front nationalentre 5 et 15 (18%), le Parti socialiste et ses alliés entre 22 et 32 (8%) et La France insoumise entre 11 et 21 (11,5%). Entre 5 et 10 sièges devraient revenir à diverses formations politiques ou élus non-encartés.
L'abstention est estimée à 40%, soit le même niveau que dans la précédente enquête. Les électeurs qui ont voté pour Marine Le Pen (44% d'abstention) et Jean-Luc Mélenchon (42%).

(aqui)

domingo, 11 de junho de 2017

Legislativas França sondagem publicada em 7 Junho 1017

A quelques jours du premier tour des élections législativesLa République en marche apparaît plus que jamais en position de force. Selon une enquête Ipsos/Sopra Steria pour France Télévisions et Radio France, publiée mardi 6 juin, le mouvement d'Emmanuel Macron, allié au MoDem, recueille 29,5% des intentions de vote au premier tour, loin devant les autres partis. 
Les Républicains et leurs alliés de l'UDI sont, eux, crédités de 23% des voix, tandis que le Front national décrocherait 17% des suffrages. Le Parti socialiste, allié au Parti radical de gauche, arriverait très loin derrière, avec seulement 8,5% des voix. La France insoumise, le mouvement de Jean-Luc Mélenchon, ferait un peu mieux, avec 12,5% des voix.
Projetée en nombre de sièges, la dynamique du mouvement du chef de l'Etat est encore plus flagrante. La République en marche et le MoDem pourraient obtenir à eux deux entre 385 et 415 sièges, soit bien au-delà de la majorité absolue, fixée à 289 députés. Avec une fourchette de 105 à 125 sièges, Les Républicains et l'UDI limiteraient la casse, mais feraient nettement moins bien qu'actuellement, puisqu'ils disposaient dans la dernière législature de 199 sièges pour LR et de 27 sièges pour l'UDI.