sábado, 31 de janeiro de 2015

Animal Farm

Sentindo chegar sua hora, Major, um velho porco, reúne os animais da fazenda para compartilhar de um sonho: serem governados por eles próprios, só os animais, sem a submissão e exploração do homem.
Ensinou-lhes uma antiga canção, bichos da Inglaterra (Beasts of England), que resume a filosofia do Animalismo, exaltando a igualdade entre eles e os tempos prósperos que estavam por vir, deixando os demais animais extasiados com as possibilidades.
O idoso Major (vulgo Casca Grossa) faleceu três dias depois, adiantando-se a todos, os astutos e jovens porcos Bola-de-Neve e Napoleão, passaram a reunir-se clandestinamente a fim de traçar as estratégias da revolução. Certo dia Sr. Jones, então proprietário da fazenda, descuidou-se na alimentação dos animais, facto que se tornou em “material inflamável para aqueles bichos. Sob o comando dos inteligentes e letrados porcos, os animais passaram a chamar a Quinta Manor de Quinta dos Animais e aprenderam os Sete Mandamentos, que, a princípio, teve a seguinte forma:

1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro patas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6. Nenhum animal matará outro animal.
7. Todos os animais são iguais

Para os animais menos inteligentes, os porcos resumiram os mandamentos apenas na máxima "Quatro pernas bom, duas pernas ruim" que passou a ser repetido constantemente pelas ovelhas. Após a primeira invasão dos humanos, na tentativa frustrada de retomar a fazenda, Bola-de-Neve luta bravamente, dedica todo o seu tempo a melhorar a Quinta e a qualidade de vida de todos, mas, mesmo assim, Napoleão expulsa-o do território, alegando sérias acusações contra o antigo companheiro.
Acusações estas que se prolongam por toda história, mesmo após o desaparecimento de Bola-de-Neve, na tentativa de encobrir algo ou mesmo ter alguma explicação para os animais para as catástrofes, criando-se um mito em torno do porco que, a partir daí, é considerado um traidor.
Napoleão apossa-se da ideia de Bola-de-Neve de construir um moinho de vento para a produção de energia, mesmo depois de ter feito duras críticas à imaginação do companheiro, e inicia a sua construção.
Algum tempo depois, os porcos começam a negociar com os agricultores da região, recusando a existência da resolução de não contactar com os humanos, apontando essa ideia como mais uma invenção do traidor Bola-de-Neve. Os porcos passam então a viver na antiga casa de Sr. Jones e começam a modificar os mandamentos que estavam na porta do celeiro:

4. Nenhum animal dormirá em cama com lençóis.
5. Nenhum animal beberá álcool em excesso.
6. Nenhum animal matará outro animal sem motivo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

O Hino da Revolução é banido, já que a sociedade ideal descrita, segundo Napoleão já teria sido atingida sob o seu comando. Napoleão é declarado líder por unanimidade. As condições de trabalho degradam-se, os animais recebem novo ataque dos humanos e já não se lembram se na época em que estavam submissos ao Sr. Jones “era mesmo pior”, mas lembravam-se da liberdade proclamada, e disso eram sempre relembrados por sábios discursos suínos, principalmente os proferidos por Garganta, um porco com especial capacidade persuasiva.
Napoleão, os outros porcos e os agricultores da vizinhança celebram, em conjunto, a produtividade da Quinta dos Animais. Os outros animais trabalham arduamente em troca de míseras rações. O que se passa a  assistir é um arremedo grotesco da sociedade humana.
O slogan das ovelhas fora modificado ligeiramente, “Quatro pernas bom, duas pernas melhor!”, pois agora os porcos andavam sobre as duas patas traseiras.
No final, os animais, ao olhar para dentro da casa antes pertencente a Jones e agora onde os porcos vivem em considerável luxo em relação aos demais animais, vêem Napoleão e outros suínos jogando cartas com Frederick e Pilkington, senhores das granjas vizinhas, e celebrando a prosperidade económica que seus acordos proporcionam para suas quintas.

Numa visão confusa, os animais já não conseguem distinguir os porcos dos homens.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Os Donos da Verdade Única!

É isto que eu gosto “neles”! São os donos da “verdade única” que, generosamente partilham com os idiotas-úteis”.

(“O Syriza está a falar a sério”, escreve o Gusmão a corroborar a visão da Matias e do Pureza, que entendem a coligação com a extrema-direita fez-se para evitar que a Grécia “caisse na primeira chantagem, na primeira retaliação” dos parceiros europeus e falharia como todos os outros governos anteriores”). O Fazenda, aproveita para “bater” no ex-camarada Tavares (que também é dono de outra “verdade única” e afirma que ““Não é de todo o parceiro de coligação que escolheria”.
Outros “donos”, a Drago e o Oliveira, mais coerentes, acreditam que o Executivo liderado pelo Tsipras devia “procurar auscultar outras forças políticas, como o KKE (partido comunista grego) e o To Potami (centro-esquerda), porque a escolha do Anel “é difícil de engolir”, mas “é a única opção válida para vencer esta batalha”.
A loura Joana, a primeira a “largar” o “bloco da verdade” acha que a coligação entre o Tsipras e o Panos Kammenos e afirma ao jornal que “a atitude do Syriza foi inteligente, prudente, que comporta uma gestão fina dos riscos (…), para ela, no fundo, o Syriza matou dois coelhos de uma cajadada só”)


Um artigo interessante do Observador para “memória futura”, Isto é quando a extrema-esquerda se coligar com a direita a que temos direito….

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

porque “não há almoços gratís”…

Não vou recuar a 1887 quando é fundada a Anglo-Portuguese Telecomunications, mas é do meu tempo a sua nacionalização, pelo Estado Novo, em 1968. Foi então criada a TLP (Telefones de Lisboa e Porto) que, nestas cidades, iria cumprir o mesmo objectivo dos CTT (Correios, Telégrafos e Telefones) no resto do país. A estas duas juntava-se o serviço internacional de comunicações da CPRM (Companhia Portuguesa Rádio Marconi). Seriam todas nacionalizadas, após o 11 de Março de 1974, nos “governos” do Cor. Vasco Gonçalves e,
“grosso modo”, nos anos 85-90, os Governos do Prof. Cavaco Silva avançaram com as reprivatizações que as uniram na Portugal Telecom.
Por muito que seja, economicamente, liberal custou-me assistir a todo o processo, onde a má gestão de péssimos gestores levaram à falência esta nossa “jóia da coroa”. Àqueles teremos ainda que juntar as decisões dos Governos do Pinto de Sousa, ao impedir a compra da empresa por um grupo nacional, a Sonae, em benefício do Grupo Espirito Santo e, também, toda a imprensa, incluindo a “cor-de-rosa, que tanto louvou a “gestão patriótica” de expansão interna e externa da PT. Raro foi o dia em que, aquela a temos direito, não louvou os méritos de gestores “baba’s”, “salgados” e “granadeiro’s”.

Ora bem, a “nossa” PT foi ontem comprada por uma “empresa” dita “francesa”!
Note-se que escrevi “empresa” mas devia ter escrito “fundo”, porque empresa é diferente de "fundo". 
Os “fundos” não não existem para “investir”, nem em tecnologias de ponta, nem em filosofias de “países de expressão portuguesa” e muito menos em expansão de negócio. 

(que melhor exemplo poderei dar de “fundo” do que aquelas organizações de compra e venda de “atletas da bola”? Mas disso as “gentes do football” sabem mais do que eu e confirma-lo-ão quando os “jogadores” começarem a ser dispensados!)

Tenho pena!

o que a LUSA diz que o Santos Costa “QUER”. Até hoje!

por RUI GONÇALVES/LUSA
por LUSA
por Agência Lusa
por PAULO NOVAIS/LUSA
por Agência Lusa
por LUSA
por Lusa/SOL
por ESTELA SILVA/LUSA
por Lusa
por Lusa
por Lusa

O BCE e a moderna “quebra de moeda”!

A compra de “divida pública” (e privada) pelo BCE deixou todos os “politicamente correctos” em euforia. Ao que parece nenhum deles estudou história e, por tal, nunca ouviram falar de “quebra da moeda”, que teve uso frequente na idade média e,  posteriormente, práticas similares, incluido a actual.
A mim, que sou liberal (os “comunas” chamar-me-ão “neo-liberal”), que a ideia é boa não me deixa dúvidas, porque ao provocar a baixa euro/dólar e o aumento da inflação irá, economicamente falando, aumentar as exportações, baixar a austeridade, atenuar a crise e, em sequência, aumentar a capacidade financeira das empresas, diminuindo o desemprego entre os mais jovens e os mais qualificados,
mas
Pergunto-me se dentro de seis meses ou um ano a imprensa a que temos direito não andará por aí a reclamar dos aumentos dos preços…

Por via de dúvidas e, para mais tarde recordar, ai vai a tabela de preços de produtos agrícolas básicos (que, dentro de seis meses, irei comparar com a da altura):


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Com amigos destes…

“Chamem-me estúpido, se quiserem, ou inculto, se assim o entenderem, mas continuo a não gostar da coqueluche do regime. E o Costa, a coqueluche política do momento,  vai-me pelo mesmo descaminho. Namora o Rio, namora a Vasconcelos, namora o Tavares, o pobre e não o rico, qualquer dia namora o Pedro e o Paulo, o homem é um volúvel que, mesmo quando pisca para virar à esquerda, o volante, como quem não quer a coisa, guina-se-lhe para a direita. Por cá ninguém quis um Syriza, um Podemos, a maioria quer Costa, aplaude Costa, diz que vai votar em Costa e, por arrasto, numa Edite Estrela, num Brilhante Dias, num José Lello, num Zorrinho, num João Soares, nas eminências pardacentas que a liberdade de Abril, generosa mas tola, ajudou a parir.
Já por aqui o disse e venho repeti-lo: em caso extremo, se tal for necessário para salvar o que resta desta democracia, já definhada aos 40 anos, também votarei PS. Porei a cruzinha à frente do punho pantomineiro, com dor e com dolo. Costa pode ser o unguento que nos trará algum alívio, mas que nunca nos poderá curar das maleitas que sofremos há décadas ou, melhor dizendo, há séculos.
E Vasconcelos, entrementes, poderá prosseguir, descansada, a sua carreira de sucesso. Com papas e bolos, tachos e tampões, croché e macramé, frascos e fiascos, se faz uma estrela neste triste firmamento.
Costa que o diga. (Publicada por Manuel Cruz  no 4 Almas http://ouropel.blogspot.pt/2015/01/as-coqueluches.html)

Coisas que a imprensa a que temos direito nos oculta!

os “fundos” do Partido Socialista:



domingo, 18 de janeiro de 2015

nada do que diz respeito à sociedade no seu todo é discutido

Se quisermos uma imagem de uma sociedade aprisionada pela agenda de minorias não temos melhor que aquilo que vivemos nos últimos anos: nada do que diz respeito à sociedade no seu todo é discutido.

Em Portugal, no primeiro semestre de 2010, o país pagava juros cada vez mais altos para se endividar e a Segurança Social caminhava para a falência. Mas aquilo que o poder político impôs na agenda com a urgência de um assunto transcendente para os dez milhões de portugueses foi o chamado casamento homossexual.

Na esquerda democrática a agenda das causas fracturantes substituiu a ideologia pois sendo óbvio que Marx já não serve para governar a verdade é que, na falta de ricos para lhes confiscar os bens, de empresas para nacionalizar e de moeda própria para imprimir dinheiro a gosto, não há programa.

À direita, que passou do terror de ser considerada fascista ao medo de ser designada liberal, este tipo de polémicas permite-lhes o show off dos valores e em alguns casos, perante a óbvia irrealidade das propostas, torna-se até o momento adequado para os seus protagonistas mostrarem algum bom senso. Mas sempre com a atitude blasée de quem sabe que vai perder. 

mas também
Em França, até ao passado fim-de-semana (em que as ruas se encheram com uma massa humana quase impossível de quantificar chocada com os atentados), o que levara esmagadoramente para a rua os franceses foi a legislação em torno do casamento entre pessoas do mesmo sexo, da procriação medicamente assistida e das barrigas de aluguer. Entretanto no mesmo período a economia francesa apresentava sinais de declínio, os casos de agressões por razões religiosas e étnicas multiplicavam-se e a insegurança vivida nas ruas levava até a respostas armadas por parte de comerciantes fartos de serem assaltados e maltratados.

isto é
nada do que diz respeito à sociedade no seu todo é discutido. (por Helena Matos in minorias-e-os-prakistamos)


(para ler o artigo de opinião completo aqui)

emigrante, português!

Não é fooball, não é política!
Vale a pena perder 15 minutos a ver este emigrante, português, que adquiriu a cultura de vencedor que nada tem a ver com a “cultura” que, por cá, cultivamos.
Não debita “choradinhos”, fala em trabalho (nunca em emprego) e fala da “sorte” que “dá muito trabalho a adquirir”.
A mensagem final, para os mais jovens, é genial!

Se não fossem os pontapés na bola, o “brinquinho” e o corte de cabelo duvido que a imprensa a que temos direito lhe dedicasse algumas linhas. Até o comentário de que está anexado ao video mostra que quem o fez “não percebeu”!  

combustíveis para memória futura!


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

…tudo tem começado na Bélgica!

A operação policial teve como alvo um grupo terrorista, da célula do Estado islâmico, ligada a Coulibaly, em Verviers, no leste da Bélgica.

De acordo com os media belgas, o grupo tinha planeados ataques em Bruxelas.

domingo, 11 de janeiro de 2015

combustíveis para memória futura!







Lisboa está com mau aspecto




O titulo e as imagens são de Lucy Pepper em artigo de opinião no Observador.

Para ficar completo teriamos que lhes juntar a erva que cresce nos passeios pedonais e os buracos da rodovia.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

"Je suis là en tant qu'une femme qui a perdu son homme"

“A República é a culpada (…). Os atacantes foram sistematicamente protegidos pela polícia. Houve várias mensagens de ódio e ninguém os defendeu. Essa é a realidade. O massacre podia ter sido evitado e não fizemos isso.” Afirmou à TF1,  mulher de Stephane Charbonnier, conhecido por Charb, que foi secretária de Estado da Juventude do Governo de François Fillon (UMP – partido de Sarkozy).

para a minha história

Foi a 9 de Janeiro de 1969 que, em rendição individual, arribei a Bissau a caminho de Bula. Tinha partido de Lisboa 13 dias antes numa longa viagem no cargueiro Rita Maria.
A unidade a que estava destinado, em fim de comissão, regressou ao Continente poucos meses depois deixando-me ainda “piriquito” na Capital da Provincia. Tinha feito o “baptismo” mas felizmente nunca fui “crismado”!
Este video é um bom mau exemplo de uma operação que nos correu mal.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

a confusão entre solidariedade e corporativismo

Entendo perfeitamente a solidariedade expressa por jornalistas e por jornais, rádios e televisões. Quando os nossos são atacados de uma forma tão bárbara e injusta, deve-se exprimir solidariedade e choque.
Mas o que se passou em Paris é mais profundo do que uma ameaça ao jornalismo – mesmo que também o seja. Constituiu um ataque a um dos princípios mais importantes das nossas sociedades: a liberdade de pensamento e de expressão.
A imprensa constitui um dos domínios onde se pratica esse princípio. Mas ele é crucial para todos nós e vai muito para além do jornalismo.

Os tiros que mataram doze franceses hoje constituíram um ataque a todos os que querem viver em liberdade. (por João Marques de Almeida in Tres-Pontos-Sobre-o-Charlie-Hebdo )

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Coincidências que não coincidem!

Hoje de manhã saiu para as bancas a edição do semanário satírico Charlie Hebdo, com Michel Houellebecq na capa e tem como tema principal as previsões do chamado "mago Houellebecq". No no editorial assinado por Bernard Maris, lê-se: "Suprimam a polícia uns dias e verão que o temor a Deus não impedirá grande coisa". 

A narrativa do novo livro de Houellebecq – Soumission - decorre em 2022 e imagina um cenário em que Marine Le Pen e o fictício Mohammed Bem Abbes, candidato de um partido formado por muçulmanos franceses, a Irmandadde Muçulmana Francesa, se defrontam na segunda volta das eleições presidenciais.
A vitória deste último, apoiado por todos os partidos à esquerda da Frente Nacional para impedir a sua vitória, conduz a várias transformações em França: 
- as mulheres largam os seus empregos para cuidar dos filhos em casa; as universidades tornam-se centros de ensino islâmicos e
- na Europa, a Turquia e vários países norte-africanos juntam-se à União Europeia.

A meio da manhã três homens armados entraram na redação do jornal e causaram pelo menos doze vítimas mortais e quatro feridos muito graves, bem como outros 20 feridos mais leves. 

Há coincidencias que não coincidem!

domingo, 4 de janeiro de 2015

O país dos anos quentes

Foi um verão quente e longo. Discutia-se política como hoje se discute futebol. Em vez de turistas, os hotéis estavam cheios de retornados. Era outro país: imaginem o PCP no governo, ou as forças armadas à disposição de Otelo. O PREC foi o equivalente, com trinta anos de atraso, das “libertações” de 1944-1945 em Itália ou em França, com um partido comunista à conquista do Estado e o Estado à conquista da sociedade. Mais um pouco, e não teria acontecido: a última revolução socialista da Europa coincidiu com a crise do petróleo e o início da viragem liberal no Ocidente: quatro anos depois, Thatcher e Reagan estavam no poder.
O ambiente de esquerdismo facilitou a retirada de África, a maior prioridade das autoridades militares. O PREC acabou por naufragar no pluralismo do país. As eleições de 25 de abril geraram o atual leque partidário, com comunistas e esquerdistas em minoria. As manifestações do verão opuseram ao “povo” da esquerda, a sul, o “povo” da direita, a norte. Portugal não era o país homogéneo da propaganda. Muita coisa aconteceu na rua e nas assembleias do MFA, mas muito mais coisas aconteceram no segredo dos gabinetes e das embaixadas. Uma vez era Vasco Gonçalves que estava no poder; de repente, era Pinheiro de Azevedo.

As revoluções nunca são transparentes. No fim, todos acabaram frustrados: os revolucionários não meteram os “fascistas” no Campo Pequeno; os contra-revolucionários não limparam os “comunas”. Portugal não foi Cuba, nem o Chile: melhor assim. Dez anos depois, começámos a parecer um país europeu. (Ramos, Rui in http://Observador)

combustiveis para memória futura!