sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011

Desinformação: Porquê o BPN ?

Achei estranho que o caso BPN (que devia ser SLN) tivesse sido acelerado pelos auto-alcunhados Órgãos de Comunicação Social, fortemente apoiados pelas agências noticiantes que se desdobraram com o lançamento de velhas “notícias”. A prática que começo a ter na análise a esta coisa a que chamamos governo lembrou-me outros casos... Ora bem, quando alguma patifaria está para sair “arranjam” uma historieta para tirar das “primeiras páginas” o que querem esconder. Ontem percebi! A SIC noticiava as promoções retroactivas das chefias da Segurança Social! As Portarias da nomeações estiveram na gaveta até que chegasse o momento. Isto é, até que os sócio-comunicantes estivessem ainda mais distraídos, ou anestesiados, que o costume. Levantada a lebre as “virgens” do costume disseram de sua justiça: O Governo lembrou que em 2007 e 2008 os quatro institutos da SS tiveram um acréscimo de atribuições e que por isso esta é a altura para a qualificação e grau dos seus dirigentes. A Mariana Aiveca do BE, questionou o porquê da «publicação destas portarias exactamente no dia 30 com uma produção de efeitos a Janeiro de 2010» e o Honório Novo do PC considera inaceitável esta decisão do Governo. O PSD remeteu qualquer reacção para esta sexta-feira e o CDS-PP não deu qualquer resposta.
Ou seja falaram muito ou nada. Exactamente o que irão fazer: discursar muito e fazer pouco!
e você, eu sei, vai ficar calado com as passas que lhe entopem a boca! Tem o que merece!

apenas uma pequena “alteração estatutária”!

A SIC, em noticiário, citou quatro portarias publicadas ontem em Diário da República sobre as alterações de estatutos dos quatro institutos e a nova equiparação remuneratória dos seus cargos dirigentes. O ainda secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, garantiu em declarações à TSF que não houve qualquer promoção nem aumentos nas remunerações. O que ocorreu foi uma alteração estatutária. Aquele rapaz até entende que "Houve uma redução dos ordenados dos dirigentes da Segurança Social por via da publicada destas portarias. Estávamos numa situação de vazio legal há um ano, mas quero deixar claro que as portarias reduzem os ordenados dos nossos dirigentes". publico Amanhã também começa a "alteração estatutária" para milhares de portugueses que não tem ajudante de ministro que os defenda, nem sindicato que os defenda…apenas irão ter fome! Você que votou neles não fica envergonhado? Claro que não! Redime a sua consciência com um “quilito de arroz á porta de um qualquer supermercado”…. Já agora veja aqui a alteração estatutária e aqui a desculpa esfarrapada do menino ajudante de ministro e tenha um feliz ano novo...

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

os atrasos na regulação financeira prevista no PEC n

O Ministério das Finanças adiou para 2011 as mudanças na regulação do sector financeiro previstas para 2010, que tinham sido anunciadas em 2009. Mas a regulação não vai ser precisa!
Em breve o ainda primeiro vai anunciar que por sua iniciativa chegaram ao país uns "reguladores" estrangeiros... e desta vez estará a falar verdade!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Como eles usam o nosso dinheiro...

Uma auditoria realizada a 50 empresas públicas mostrou que a grande maioria continua a aplicar o dinheiro fora do Estado, não cumprindo a lei que estabelece que os investimentos devem ser realizados em contas do Tesouro. A Refer, CP e Metro de Lisboa são os casos de maior incumprimento, com 82,2 por cento das verbas aplicadas na banca comercial. Só a CP representa mais de dois terços do valor fora do Tesouro, com 235 milhões, segue-se-lhe o Metropolitano de Lisboa, com 22,5 milhões. tsf
Aquela auditoria revela ainda que ao todo 40 empresas públicas não financeiras colocaram 315 milhões de euros em depósitos e aplicações em bancos. Os lucros chegam aos três milhões de euros e nem um cêntimo dos ganhos foi devolvido ao Estado, facto que levou o Tribunal de Contas a fazer uma recomendação. Consta que o Ministério das Finanças vai obrigar as empresas públicas que fizeram tais aplicações financeiras a devolverem os respectivos juros, num montante total de três milhões de euros. Mas no que se refere à recomendação da demissão de gestores públicos, Finanças e Obras Públicas, entendem que em momento algum, o relatório do Tribunal de Contas conclui que há fundamento legal para a destituição dos gestores públicos das empresas em causa, atendendo a que o regime sancionatório aplicável aos mesmos apenas foi introduzido em 2010 com o PEC II. Mais um “tango”…

e se você fosse "um mercado"

Os portugueses efectuaram oito milhões de levantamentos no valor de 578 milhões de euros nas caixas automáticas da rede Multibanco, entre os dias 20 e 26 de Dezembro, informou hoje, terça-feira, a SIBS. No mesmo período foram efectuados, nos terminais de pagamento automático, 17 milhões de compras no valor de 782 milhões de euros.
Andam por ai a vocifrar contra os "mercados" que dia-a-dia aumentam os juros que nos cobram para nos emprestar o que precisamos para pagar a dívida da dívida.
Decerto pensam que "os mercados" não tem olhos e ouvidos: "três submarinos pelo Natal? E andam de mão estendida? Claro que lhes vamos subir o rating!"
...e subiram.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ministro eslovaco diz que Portugal e Grécia estariam melhor fora do Euro

O ministro das Finanças eslovaco, Ivan Miklos, considerou hoje que Portugal e a Grécia estariam melhor, «a longo prazo», fora da moeda única. Em entrevista a um jornal local, citado pela agência financeira Bloomberg, o governante declarou que as economias dos dois países, assim como outras economias de países do sul, não estão aptas para pertencer à Zona Euro.

domingo, 26 de dezembro de 2010

más profecias a Leste

Und dann müssten wir im nächsten Jahr keine weiteren Staaten mehr mit Hilfspaketen vor der Pleite bewahren? Zusätzlich zu Griechenland und Irland würde ich mich nicht wundern, wenn Portugal in absehbarer Zeit auch unter den Rettungsschirm schlüpfen muss. Kann Portugal das verhindern? Portugal wäre gut beraten, zügig unter den Rettungsschirm zu gehen. Irgendwann wäre es wohl sowieso fällig. Man könnte eine Hängepartie abkürzen. Thomas Mayer, economista-chefe do Deutsche Bank, numa entrevista ao jornal Frankfurter Allgemeine, considera que Portugal vai ter que recorrer à ajuda europeia para enfrentar a crise do défice: «Portugal terá que o fazer em qualquer altura e é melhor mais cedo do que mais tarde». «Não me admiro se isso acontecer proximamente», acrescenta Mayer. O jornal alemão informa-nos também que o Governo português foi aconselhado a actuar rapidamente no âmbito do fundo de ajuda europeu no valor de 750 mil milhões de euros. Thomas Mayer reconhece ainda que Espanha, Itália e Bélgica estão em melhor posição que Portugal e não necessitam, para já, de ajuda externa para reequilibrar os seus défices. faz e tsf

Corrupção tem «protecção legal»

Maria José Morgado, que cada vez mais, tem vindo a substituir a inefável Cândida, diz que "a corrupção em Portugal tem protecção legal e, a cada ano que passa, há menos vontade política para combater este problema". Tem razão a Procuradora.
Mas parece-me que ainda não percebeu que a Grande Corrupção começa quando "tu empregas a minha como tua secretária e eu coloco o teu como meu assessor"... depois seguem-se as trocas de "nomeações" cruzadas que todos conhecemos. A corrupção, Drª MJMorgado, só irá terminar quando, porque velho de quase quarenta anos, se acabar com este regime... ...e para o acabar não poderá ser a nomenclatura, aquela que nos é vendida pela comunicação social, a faze-lo.

Um dia seremos uma democracia… espero!

Na chamada mensagem de Natal, o primeiro-ministro disse que nas circunstâncias actuais não há outro caminho senão o da austeridade e mostrou-se empenhado no diálogo social.
Portugal acordará no primeiro de Janeiro com mais de 600 mil desempregados, o valor mais alto desde há mais de 30 anos e estima-se que a trajectória de subida do desemprego avance mais 0,5% em 2011. Estatisticamente só lá para 2013 os números do desemprego poderão começar a baixar se as medidas de austeridade forem correctamente aplicadas ao desgoverno que temos. Portugal acordará no primeiro de Janeiro com aumentos na ordem dos 9,5% na maioria dos produtos de consumo habitual. Portugal acordará no primeiro de Janeiro com Pinto de Sousa no Brasil. Foi a um país adormecido, anestesiado, que o ainda primeiro se nos dirigiu, negando tudo quanto nos foi dizendo desde há muito tempo, debitando a sua nova verdade. Os partidos, chamados pequenos, criticaram a marcelista “conversa em família” segundo as suas várias perspectivas. O PPD/PSD/PPC informou que a não comentaria. A culpa não é deles! É nossa, que ainda alimentamos um regime quase tão quarentão quanto o foi o anterior. Um dia seremos uma democracia… espero!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O FMI chega com a Primavera ?

Para o ainda primeiro-ministro o FMI não é uma possibilidade, já que Portugal está «a fazer o que deve» para cumprir as metas do défice a que se comprometeu com Bruxelas. «Não temos nenhum problema que exija recorrer ao Fundo Monetário Internacional. O nosso problema é apenas um problema orçamental que temos de corrigir, tal como outros países têm! Quem não percebe que o que estamos a viver é uma questão sistémica, que diz respeito ao euro, não percebeu nada desta crise», disse-o numa entrevista, publicada em 11 de Dezembro no Diário de Notícias. agencia financeira Fazendo-lhe eco o candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, Manuel Alegre, veio-lhe em auxilio e, no mesmo dia, destacou «a determinação do primeiro-ministro de querer resolver os problemas do país sem recurso ao FMI». «É uma posição correcta e que merece o apoio de todos os que preservam a autonomia e a dignidade do país», considerou o poeta. sol ~
Cavaco Silva, candidato à reeleição nas presidenciais de Janeiro, disse, uma dezena de dias depois, durante um debate na TVI que «se o Fundo Monetário Internacional entrar no país isso significará que o governo deste ainda primeiro-ministro falhou». portugal digital
Nada que não fosse previsível! Hoje a agência de notação financeira Fitch cortou o rating de Portugal de AA- para A+, justificando-o com maiores dificuldades de financiamento tanto do Estado como dos bancos desde a última revisão publicada. A Fitch sublinha que o objectivo do défice orçamental de 7,3 por cento este ano irá ser atingido, mas apenas com recurso a medidas extraordinárias que equivalem a um por cento do PIB, referindo-se às transferências dos fundos de pensões da Portugal Telecom, o que irá tornar ainda mais difícil o ajustamento do défice estrutural previsto a realizar em 2011. Por outro lado, a Fitch entende que a pressionar a consolidação que o Governo pretende fazer estará o facto de a economia entrar em recessão no próximo ano. tsf O "nosso primeiro" virá dizer-nos que a Fitch realça que "o objectivo do défice orçamental de 7,3 por cento este ano irá ser atingido" e prepara a sua antecipada reforma sem deduções.
Passos Coelho, o lider do auto nomeado maior partido da oposição, já veio hoje informar-nos que "se todos são responsáveis, o governo é-o ainda mais", usando aquele "ar importante" de futuro primeiro e executor do programa do FMI.
Alegre vai ficar calado ou dizer que a culpa é do candidato Cavaco Silva e este, já eleito, vai esquecer-se que disse "que o governo deste ainda primeiro-ministro falhou".
O FMI chegará com a Primavera do nosso descontentamento. Talvez seja a salvação do país e, se sairmos do marasmo que nos é genético, poderá abrir as portas para que se acabe com o moribundo sistema que, com 37 anos, será quase tão velho como aquele com que acabou...
Ou iremos integrar aquilo que a Isabel Católica iniciou.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

boa, má e péssima noticia

Boa notícia Pela primeira vez este ano, o défice do Estado baixou, as contas melhoraram cerca de 100 milhões de euros, resultando principalmente da subida de impostos e pouco de notando resultados, se os houve das medidas de contenção dos gastos públicos governo e das autarquias. Parece ser um sinal positivo mas… até Novembro, a receita fiscal só cresceu mais 5% do que o valor homologo registado em 2009. Este comportamento dos impostos, especialmente do IVA, foi o factor que mais contribuiu para que o défice do Subsector Estado se tenha reduzido em 100 milhões de euros. O desequilíbrio das contas do Estado totalizava, assim, no mês passado, 12,94 mil milhões de euros contra 13,04 mil milhões há um ano. jn Má notícia Numa altura em que o Ministério da Saúde antecipava que os resultados das medidas na área dos medicamentos e o plano de contenção imposto às unidades públicas iam começar a ter efeitos positivos no segundo semestre, verificou-se o contrário. tsf O défice do Serviço Nacional de Saúde aumentou perto de 100 milhões de euros em apenas três meses, apesar de todas as propagandeadas medidas de contenção. A Administração Central do Sistema de Saúde divulgou que no final de Setembro o saldo negativo do SNS era de 200,2 milhões de euros, quase o dobro dos 101,6 milhões registados em Junho. “Há um défice calculado para este ano do SNS de cerca de 200 milhões de euros. Apontámos isso há algum tempo, achamos que isso que vai acontecer”, diz Ana Jorge, que observou que o défice para este ano é inferior ao de 2009, que foi de cerca de 300 milhões de euros. O conceito de “boa gestão” deve ter poupado cem sem reduzir nada aos trezentos milhões de 2009. Isto é, um total de 500 milhões em dois anos a acrescentar aos dos anos anteriores. Quem te manda a tí sapateiro tocar rabecão… Péssima notícia Em 13 JUL a agência de notação financeira Moody's reviu em baixa o 'rating' da dívida portuguesa em dois níveis, de Aa2 para A1. tsf Depois em 18 OUT aquela agência de "rating" considerou que “ O aprofundamento da consolidação orçamental levou a um aumento material da probabilidade da economia portuguesa voltar à recessão”. tsf Hoje 21 DEZ veio a má noticia: “A agência de notação financeira Moody's anunciou que pondera baixar o "rating" da dívida portuguesa admitindo que esse corte pode ser de um ou dois níveis”. Os vários secretários de estado têm-se afadigado a só dar boas notícias (os ministros já nem aparecem) e assim vamos a caminho de dar “o passo em frente” ao inevitável FMI…

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"centrão" contra o abono de família

CDS-PP, Bloco de Esquerda e PCP tentam travar os cortes no abono de família decididos pelo Governo, com o Parlamento a apreciar, a pedido dos três partidos, o decreto-lei que os instituiu. O diploma, integrado nas medidas do Orçamento do Estado para 2011, acabou com o quarto e quinto escalões do abono de família, o que significa que quem ganha mais de 628 euros deixou de receber em Novembro. mas PS e PSD vão deixar tudo como está, alegando a necessidade de consolidar as contas públicas...
tretas!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A língua portuguesa em Macau

Você sabe quanto paga para o POCP?

O Plano Oficial de Contabilidade Pública foi criado vai para 13 anos e numa altura em que a consolidação das contas públicas voltou a estar na ordem do dia, o CDS/PP procurou saber junto de todas as tutelas as razões para o atraso na aplicação de um instrumento que, segundo o Tribunal de Contas, contribui para "melhorar a fiabilidade e transparência" dessas contas. Apenas os Ministérios da Economia, Obras Públicas, Justiça, Defesa, Administração Interna, Educação, Assuntos Parlamentares, Agricultura, Ambiente e Finanças responderam à solicitação e assumiram que a grande maioria dos serviços integrados na sua dependência directa continuam sem utilizar o Plano Oficial de Contabilidade Pública. economico Na realidade apenas as Finanças, o Tribunal de Contas e, parcialmente, o Ministério da Defesa, usam aquele instrumento que daria quase em tempo real a situação do quanto, quando e em quê, os serviços públicos gastam do nosso dinheiro. Para a implementação do POPC foi criada uma empresa - obviamente, claro! Porque as clientelas são enormes e é preciso cativar votos…- a GeRAP, mais uma sigla para nos confundir, Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, entidade pública de cariz empresarial nos moldes previstos no regime do sector empresarial do Estado, a quem compete assegurar o desenvolvimento de serviços partilhados no âmbito da Administração Pública, assumindo-se também como entidade gestora da mobilidade...perceberam?
A GeRAP passou de 55 funcionários em 2008, e custos de 2,7 milhões de euros, para 82 trabalhadores em 2009 e custou-nos 4,2 milhões. Em 2010 serão 102 pessoas e o seu sustento vai subir para os 4.500.000 de euros. Mesmo com estes “acrescentos”, os resultados operacionais diminuíram, isto é, a produtividade é cada vez menor. Menos 1,8 milhões em 2008 e menos 2,1 milhões de euros em 2009, apesar de nestes resultados estar incluída uma “engenhariazinha financeira” com a contabilização, na rubrica proveitos, de "trabalhos para a própria empresa" de 0,9 milhões de euros em 2008 e de 2,1 milhões de euros, em 2009.
Para 2010, a administração da GeRAP espera um resultado operacional de 330 mil euros, com um jeitinho da engenhariazinha nos tais trabalhos internos...
Ora bem, apesar de estarem treze anos atrasados, os ministérios relapsos garantem que estão preparados para a implementação do sistema e que apenas aguardam que a aplicação informática RIGORE seja disponibilizada pela Direcção Geral do Orçamento. Todos garantem que esse alargamento ocorrerá ainda durante o ano de 2010 e que a partir daí o POCP será finalmente obrigatório. A ver vamos…quantos milhões dos nossos impostos vão para a improdutividade dos muitos funcionários, admitidos e transladados, que irão não implementar o POCP.
Já agora... não será uma boa altura de avançar com a Orçamentação de Base Zero de Passos Coelho e Francisco Louçã?

domingo, 19 de dezembro de 2010

haja memória

circula pela net sob o titulo “haja memória”. “haja memória” porquê?
O homem nem sequer tem ideia do sitio onde nasceu!

sábado, 18 de dezembro de 2010

o inicio do fim do Império...

Iniciada às zero horas de 18 de Dezembro de 1961, a invasão de Goa, Damão e Diu demorou 36 horas.
A desproporção era demasiada, com as forças indianas 13 vezes superiores à guarnição portuguesa.
O «sacrifício total» pedido por Salazar seria uma tragédia. Assim o entendeu, ao render-se, o general Vassalo e Silva, último governador de uma História de 451 anos.

os ricos a quem pagámos

a noticia: Desde a entrada em vigor das novas regras, o Governo já cessou a prestação a 8321 agregados com rendimento mínimo, o que permitiu uma poupança de 1,7 milhões de euros. 22 famílias tinham mais de 100 mil € no banco, lê-se no Correio da Manhã. o diálogo: "Em quatro anos o governo aumentou o salário mínimo em 10%. No governo do dr. Portas cresceu zero. Tirámos 230 mil pessoas da pobreza e no seu tempo, o senhor dormia descansado. Você é perseguido pelo seu passado", dizia Pinto de Sousa. "E você é perseguido pelo seu presente", respondeu-lhe Portas. "O Rendimento Mínimo Garantido transformou-se num modo de vida insultuoso para os portugueses que toda a vida trabalharam de sol a sol". a conclusão: O "diálogo" foi em Setembro de 2009. Os valores, referidos na noticia, estão desactualizados, na realidade podiamos ter poupado mais de 200 milhões se estes politicos não tivessem usado o nosso dinheiro para comprar os votos que os elegeram. Portas podia ter "adquirido", sem crise, os quatro submarinos, desejados por Guterres que instituiu o subsidio, que tornou "ricos" muitos que dele beneficiaram, sem conseguir acabar com os pobres.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

a economia aproxima-se da estagnação?

De acordo com os indicadores de conjuntura, divulgados pelo Banco de Portugal, o consumo privado das famílias portuguesas registou no mês passado a primeira queda homóloga (menos 0,4 por cento) desde Agosto de 2009. Desde Maio, altura em que o Governo anunciou o primeiro Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), que o consumo privado começou a desacelerar, passando, de um crescimento homólogo de 2,9 por cento, para a queda de 0,4 registada em Novembro. publico
Realmente ao longo dos três últimos meses os portugueses refrearam a procura pelo crédito ao consumo, mas os bancos estimam que os empréstimos para este fim acelerem durante o quarto trimestre deste ano. jn
E os números, revelados pelo SIBS, quer dos pagamentos a débito, quer a crédito são impressionantes porque excedem, em muito, os de 2009 e aterrorizadores são os 4,5 milhões de telemóveis adquiridos desde Setembro.
...estes portugueses estão doidos! Mas também ninguém lhes explica o que é isso de "estagnação económica", quando chega e que efeitos produz.

«geração nem nem»

Existem perto de 314 mil jovens, com idades compreendidas entre os 15 e 30 anos, que não estudam nem trabalham. Este número equivale a 16% dos jovens portugueses os chamados «inactivos desencorajados». Os dados do INE, que têm por base o Inquérito ao Emprego e incluem não só os desempregados mas também pessoas que não estão à procura de um trabalho, mostram ainda que, nos meses entre Julho e Setembro, a nossa «geração nem nem» tem tendência para aumentar.
quem é que sustenta esta gente?

Quem é que quer destruir o SNS?

A situação financeira do Serviço Nacional de Saúde pode ser ainda mais grave do que o ministro das Finanças admitiu em Outubro passado. Mais do que os 500 milhões de derrapagem em relação ao que foi orçamentado para 2011 e que Teixeira dos Santos descobriu, as contas provisórias do final do ano feitas pelo próprio Ministério da Saúde apontam para um défice acumulado que pode chegar aos dois mil milhões de euros. Segundo o SOL apurou, estes valores já são do conhecimento do secretário de Estado adjunto da Saúde, Óscar Gaspar, mas ainda não foram remetidos às Finanças. O secretário de Estado quererá garantir que estes números são mesmo irreversíveis, antes de lançar a bomba sobre o ministro das Finanças. Por isso, continuam fechados a sete chaves.
Os dois mil milhões de euros do “buraco” serão o valor do défice acumulado em 2010 (o saldo do exercício deste ano mais as dívidas de anos anteriores). Em 2009, o défice acumulado atingira os 600 milhões de euros e em Setembro de 2010 a derrapagem já ultrapassava os 500 milhões, aumentando o défice acumulado para mais de mil milhões de euros. Três meses depois será bastante maior! Quem é que quer destruir o SNS? Quem é?
A ministra da Saúde acaba de negar que o défice acumulado do Serviço Nacional de Saúde ascenda a dois mil milhões de euros ou a um valor aproximado, mas sem indicar valores e acrescentou que a dívida, para ser consolidada, «terá de ser no final do ano». tsf
...a ver vamos

uma má noticia... antes da boa!

a
"Não estamos satisfeitos com esta taxa de execução, mas ela é transversal a toda a Europa. Não há um atraso evidente de Portugal neste domínio", garante Teresa Almeida, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, apesar da aplicação dos fundos ter ficado abaixo dos desejáveis 20 por cento.
Mas a srª presidenta diz estar "tranquila" com a taxa de execução dos fundos comunitários disponíveis situada nos 15,6 por cento... O Programa Operacional Regional (POR) de Lisboa, termina em 2013, isto é, acabam-se os fundos que a UE nos concede. Em 2009, a taxa de execução era de cinco por cento e motivou uma violenta troca de palavras entre Pinto de Sousa e Paulo Portas que o havia questionado na AR sobre a baixa taxa de execução dos Programas Comunitários.
Ficamos agora a saber que dos 307 milhões de euros programados, foram realmente investidos apenas 48 milhões, a sua maioria nos projectos de requalificação da rede escolar.
Isto é, lá iremos, como de costume devolver a massa que foi cedida para o nosso desenvolvimento. Uma má noticia
a Boa O número de inscritos nos centros de emprego diminuiu em Novembro.
Optimista, o secretário de Estado, Valter Lemos, considera positiva a redução para menos de 550 mil do número de desempregados inscritos nos centos de emprego, apesar de reconhecer que ainda são elevados. Bom! Entre tanta coisa má, uma pequena diminuição dos desempregados é uma boa noticia.
O que não se percebe é a razão porque o desemprego não diminui se um grupo de deputados socialistas, onde se incluía o líder Francisco Assis, foi confrontado com queixas de empresários sobre a falta de mão-de-obra disponível para trabalhar na indústria do sector do calçado. Aconteceu em Felgueiras, durante uma visita à fábrica "Souto" - uma empresa que exporta toda a sua produção, sobretudo para o centro e norte da Europa. tsf

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Portas não perde uma... Coelho perde todas!

"Se José Sócrates agora quer um simplex para o despedimento, o CDS quer um simplex para a contratação. Portanto, vamos contribuir para esse debate com sentido de justiça e com sentido de ajudar a economia portuguesa a criar emprego", afirmou Paulo Portas no final de uma audiência com o primeiro-ministro sobre a agenda da próxima cimeira europeia. Podemos não gostar, mas temos que admitir que que PP tem sentido de oportunidade e não perde qualquer oportunidade para mostrar que é oposição.
Enquanto isto, marcelocaetanisticamente sentado com pirosa lareira acesa por detrás, o lider do "maior partido de oposição", debitou, em mensagen de Natal, umas palavras vagas para tuga ver, sobre "o momento para parar e reflectir sobre o futuro".
Num dia em que milhares, sem futuro, sem lareira e sem aquecimento, tremiam de frio e de desemprego... nem uma solução nos apresentou para reflectir.
Ficam a imagem do nosso desalento e o soundbite de uma oposição "à séria" !

quando o violino canta fado

a Marinha Grande já não tem trabalhadores

Lá por 19 de Setembro de 1932, estávamos ainda em Ditadura Militar e o Estado Novo viria um ano depois, é criado o Fundo e o Comissariado do Desemprego.
Os 2 % (dois por cento) que os trabalhadores descontavam foram motivo de contestação e uma das origens da sangrenta Grande Greve do Trabalhadores da Marinha Grande em Janeiro de 1934. Aquele valor viria a ser reduzido para 1% e os empregadores passariam a descontar 2%. Estávamos em 1943.
Em Setembro de 74, Vasco Gonçalves e Costa Martins procedem à extinção do Comissariado, mas os descontos são mantidos e integrados Previdência Social.
Em 14 de Dezembro de 2010, entre as cinquenta medidas para a EU ver, aparece um Fundo de Despedimentos, o nome diferente que a imaginação desta gente que nos desgoverna lhe dá é "de Financiamento"... mas os descontos serão, no minimo, idênticos aos do Fundo de Desemprego porque as contas estão feitas desde 32 e as Novas Oportunidades não “os” ensinaram a fazer outras. Um novo Comissariado deverá ser criado, para mais uns boys&girls, com o actualizado nome de Instituto.
Acontece que a Marinha Grande já não tem "trabalhadores"
…e 18 de Janeiro está longe.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

dias estranhos

Durante mais de uma semana fomos sendo convencidos que finalmente “il comendatori” italiano iria ser “corrido” do governo. Hoje verificámos que passou por três votos e 40 feridos. Parece que o senhor vai poder continuar a gostar de mulheres e a não gostar de corridas.
Que raio de gente é esta que em vez de nos noticiar nos quer influenciar!
 
Muito escondidos, nas páginas interiores dos jornais, parece que andam por cá os senhores do FMI a “examinar as reformas estruturais” e vão dando instruções. As que Pinto de Sousa e à malta que o acompanhará ao “último apaga a luz”, irão cumprir e levar à Bruxelas onde a democrática Merkel vai avançando com a blitzkrieg do novo "Império dos mil anos" da sua Republica.
Consolem-se os tolos. Ainda esta semana um Sousa telegénico nos virá comunicar a nova versão da desgraça que ainda não percebi se é “a crise” ou a sua continuação berlusquiana na Possidónio da Silva.
Reverente e medrosamente os nossos “pequenos e muito médios jornalistas” também nisto nos irão influenciar em vez de nos noticiar.
 
São dias estranhos na voz, na escrita e nas imagens dos noticiadores cá do burgo que deixaram “escapar” a lição de politica “à séria” que ontem Soares e Amaral nos deram na TVI24. Se não viu talvez ainda o possa fazer via internet. Uma lição de 45 minutos a não perder.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

entre as bananas e o ananaz...

das bananas O Governo Regional da Madeira vai manter em 2011 o subsídio de insularidade num valor correspondente a 30 por cento dos salários aos funcionários da administração pública regional e local no Porto Santo e de mais dois por cento aos da Madeira. Este complemento salarial custará mais 7,4 milhões de euros no orçamento Madeirense. dos ananases Carlos César, sobre a remuneração compensatória para os funcionários públicos da região, afiança que “nunca haverá prejuízo porque, ou haverá confirmação dos nossos poderes, o que é justo e razoável, ou haverá um sinal de que nós não avançámos tanto até hoje quanto pensávamos que tínhamos avançado” e, em jeito de ameaça “á Jardim”, sustenta que “isto significa que temos de pôr mãos à obra, que é como quem diz mãos à luta, para clarificar o nosso ordenamento autonómico e as capacidades e competências do nosso regime de auto-governo”. publico nota para os pategos que também pagam este "bacalhau a pataco": A proposta de Orçamento da Madeira para 2011 é de 1.632 milhões de euros, enquanto o dos Açores, já aprovado, prevê uma dotação global de 1.354 milhões...

domingo, 12 de dezembro de 2010

agora serão os vossos filhos...

«Agora serão os vossos filhos, filhas e irmãos a morrer como morrem os nossos irmãos, irmãs e filhos», escreve em email o bombista suicida, de 28 anos, que tinha recentemente feito uma viagem a um campo de treino no Médio Oriente. Foi na Suécia...

de mão estendida na China

A visita, de dois dias, é a segunda de Fernando Teixeira dos Santos à China em apenas três meses, depois de uma ronda de contactos empresariais e financeiros em Hong Kong e Macau em Setembro.
Na semana passada, no Brasil, o ministro das Finanças disse que Portugal está a tentar diversificar os mercados, fora da Europa, que possam interessar-se pela emissão de títulos da sua dívida pública.
Onde estará Santos na próxima semana?

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Depois de nós vêm mais pigs…

Em Portugal, 59 por cento das pessoas que arranjaram trabalho no segundo trimestre de 2010 eram pouco escolarizadas. É o que se lê no relatório da Comissão Europeia que indica que esta situação resulta provavelmente de uma conjugação entre a estrutura económica e o nível de escolaridade. Depois de nós, no ranking, ficam Malta (52 por cento) e os “pigs” Espanha (50 por cento), Itália (43 por cento) e Grécia (37 por cento).
Um “hino” às Novas Oportunidades das tias Lurdes e Isabel.

Crise? Açores?

O Governo Regional dos Açores vai atribuir aos seus funcionários públicos um subsídio para compensar os cortes nos salários previstos no OE2011 e, esta medida, dizem, não terá impactos nas despesas do arquipélago. tsf Claro que César tem razão e até Alegre, acompanhado de Lopes, com ele concordam. mas,
Nos Açores existem actualmente mais de 20 mil pessoas que beneficiam do Rendimento Social de Inserção que sai do nosso IRS. ionline
O que eu não percebo é porque é que tenho que pagar impostos a mais para "distribuir" o RSI àqueles milhares de açorianos, quando os Açores, diz César, têm dinheiro a mais…
Mais perto tenho o Vale do Ave!

"ele" chama-lhe "eventual reforma laboral"

O ainda primeiro-ministro já admitiu uma reforma das leis laborais que menos de um mês antes dizia não fazer, mas remeteu para os «próximos dias» mais pormenores. Entretanto, Pinto de Sousa, fez saber que havia reunido com a ex-sindical ministra André, com o intitulado ministro da economia Silva e com os eternos dirigentes das centrais sindicais, para "começar a discutir as iniciativas que o Governo quer aplicar para incentivar o crescimento económico, a competitividade e o emprego". Sousa irá também reunir-se com os seus deputados para discutirem(?) a tal eventual alteração às leis laborais.
A ministra diz que "é «precipitado» falar em alterações ao código laboral, insistindo ser necessário antes de mais «optimizar» a actual legislação". O ministro garantiu que «o Governo não pretende alterar aspectos fundamentais como os despedimentos individuais». O deputado de Assis, pós governamental reunião, afirmou que «não abordámos especificamente esse assunto mas ficou decidido que haverá brevemente uma reunião dos nossos deputados que trabalham nessa área com os membros do Governo que dirigem esse sector». As Centrais Sindicais proferiram um "não" e um "nim". Os que "neles" votaram continuaram ásnicamente a fazer compras "á francesa" como se fossem alemães porque ainda não perceberam que, em breve, se vão ver gregos... E eu,
Eu começo a ficar farto de andar a distribuir as "pérolas" da parabola.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

a lei laboral e o socialista de serviço

"Já respondi várias vezes a essa pergunta nos últimos 15 dias, já disse que iríamos fazer uma agenda para o crescimento e temos reuniões marcadas com vários parceiros sociais. Portanto, a resposta é sim. Esperarão pelos proximos dias para saber mais pormenores". Recorde-se que a União Europeia já exigiu a Portugal uma reforma das legislação laboral como forma de combater a crise. Em cima da mesa poderá estar a liberalização dos despedimentos escreve-se hoje no Correio da Manhã.
Pedro Passos Coelho surpreendeu, em 21 de Abril último, ao levantar o véu sobre algumas das reformas do seu "Plano A" para o País. O líder laranja defendeu a flexibilização das leis laborais, um dos velhos tabus da esquerda e que dá uma pista sobre aquilo a que os socialistas chamaram a "agenda escondida" do líder da oposição, lia-se no Diário de Noticias em 22 de Abril. Por essa altura, o socialista de serviço na AR, Afonso Candal, aproveitou aquelas declarações para desafiar os sociais-democratas a explicar "quais são os problemas" que justificam uma revisão da lei fundamental, questionando se o objectivo é privatizar a saúde e a segurança social e promover os despedimentos. "Teremos tempo para saber quais são as propostas e em que é que a Constituição da República Portuguesa cria entraves à verdadeira agenda que o PSD tem", afirmou Candal. Começa a perceber-se porque é que Afonso Candal abandonou as funções no Parlamento. Por motivos pessoais, disse, mas "cheira-me" que aqueles pessoais motivos são apenas vergonha pelos servicitos que o mandaram executar... este e muitos outros! Esperemos que outros "envergonhados" lhe sigam o caminho...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

'Dar duas bofetadas na ex-mulher não é violência doméstica'

«A conduta do arguido não se afigura, só por si, suficiente para representar a afectação do bem jurídico protegido pela norma que incrimina a violência doméstica, não consubstanciando uma ofensa à dignidade da pessoa humana, que coloque a ofendida numa situação humanamente degradante», reza o acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra que indeferiu o recurso interposto pelo Ministério Público para condenar por violência doméstica um homem que deu duas bofetadas na mulher com quem vivera maritalmente durante 14 anos. Ora bem, de certeza que eu já estou velho e, por tal, já passou o tempo em que numa senhora "nem com uma flor..." Por Favor, expliquem-me, devagarinho, come se eu fosse burro: Afinal o que é, para os jovens juízes e juízas, claro, isso de violência doméstica? ...e se for na "ex" já não é doméstica? Nem violencia ?

Isabel Alçada elogia professores e famílias por resultados da OCDE

A ministra da Educação considera "muitíssimo expressiva" a melhoria dos resultados dos alunos portugueses no estudo da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos, divulgado hoje, terça-feira, atribuindo-a aos professores, às famílias, à políticas educativas e à avaliação. "As famílias têm vindo cada vez mais a acompanhar de perto a vida escolar dos filhos, netos ou vizinhos", assinalou a governante, acrescentando que uma maior relação das famílias com as escolas "potencia resultados". Além disso, "Portugal tem apostado muito na melhoria da sua escola e isso tem expressão nestes resultados", argumentou. no JN em 07 Dez 2010. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)apresentou hoje publicamente o seu relatório sobre a política educativa para o primeiro ciclo (2005-2008) em Portugal. No relatório, a organização internacional elogiou as reformas introduzidas pelo Governo no Ensino Básico como o encerramento das “pequenas e ineficazes escola do primeiro ciclo” e a “oferta de escola a tempo inteiro”, mas ao mesmo tempo recomenda ao Executivo a necessidade de proceder ao enriquecimento curricular.
O primeiro-ministro, depois de ouvir Deborah Roseveare da OCDE, que apresentou o Relatório, e a ministra da Educação assegurar que o que ainda não foi feito seguramente se deveu a falta de tempo ou de verbas, aproveitou para fazer um ataque cerrado à Oposição. “Que pobreza no debate político, que lamentável atitude de tantos partidos que quando olham para isto (relatório da OCDE) são capazes de dizer: Lá está o Governo a trabalhar para as estatísticas”, afirmou Pinto de Sousa. “Trabalhar para as estatísticas? É assim que se referem a isto? Que lamentável. Que lamentável o debate político que se concentra nisso”, continuou o primeiro-ministro.
Às vezes é preciso vir alguém de fora para nos dizer de forma tão sonora, tão vibrante e tão entusiasmada"como disse a Deborah: Bravo!". na RTP Noticias 26 Janeiro de 2009

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Teixeira dos Santos está de parabéns!

"Alguns críticos acusam-no de responder demasiado lentamente à crise. Outros questionam qual é a sua verdadeira influência", escreve o Financial Times. Fernando Teixeira dos Santos, avança aquele jornal, ficou em 16.º lugar num total de 19 governantes, obteve uma boa classificação nas competências ao nível económico, mas reprovou nas componentes política e de credibilidade. O ainda ministro das Finanças, está de parabéns uma vez que em 2009 figurava na última posição de 15.

domingo, 5 de dezembro de 2010

mais excepções e adaptações ?

Altos quadros do Estado que já acumulam ordenado e pensão não são abrangidos pela proibição dessa regalia, lia-se no Correio da Manhã.
Mas o ainda secretário de Estado da Administração Pública, Castilho dos Santos, veio hoje, num Domingo, garantir que a regra que impede a acumulação de pensões e salários se aplica a todos os funcionários públicos, que serão obrigados a optar entre as duas remunerações. «Não há qualquer excepção à regra de acumulação. Sobretudo aplica-se às actuais situações de acumulação. Ou seja, aquelas pessoas que estavam hoje a beneficiar da autorização para acumular terão de fazer agora uma opção, a partir do momento em que entra em vigor o decreto-lei, que aguardamos publicação em breve», afirmou. sol
Ora bem, tinha que haver um truque!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Adelino sabia demais...Sá Carneiro não o sabia!

Hoje recorda-se Francisco Sá Carneiro, politico português e primeiro-ministro, que decidiu apanhar “uma boleia” por troca com o lugar que tinha antecipadamente reservado na transportadora oficial. Anos antes, na Guiné, hoje acrescentada de Bissau, uma troca de helicóptero salvara-lhe a vida.
Desta vez a “boleia” estava marcada para o desastre. Desta vez a troca levou-o à morte. A ser assassinado dizem.
Poucas perguntas se têm feito acerca do telefonema que fez pouco tempo antes da hora do seu embarque na TAP. Queria aproveitar o tempo para conversar com o seu Ministro da Defesa, talvez o seu mais fiel aliado e cúmplice, na coligação que haviam promovido e levado à “maioria absoluta”.
A derrota do candidato comum à presidência era-lhes uma evidência. A ida ao comício de um “norte” pouco convencido, podia tudo alterar. Mas, principalmente, tinham falar, que combinar o futuro “após derrota”, porque se assim o fosse: Portugal estava primeiro!
Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro não sabia que Adelino Manuel Lopes Amaro da Costa sabia demais e, por isto apenas, morreu e deixou órfão, até hoje, o seu PPD/PSD.
Amaro da Costa é cada vez mais esquecido e, de todos, teria sido o mais importante para Portugal. Seria talvez o primeiro-ministro, após a demissão anunciada de Sá Carneiro para depois das presidenciais que se sabiam perdidas - algo que Freitas do Amaral nunca lhes perdoaria -.
Camarate marcou o fim do sonho daqueles que fizeram de Abril, e principalmente, de Novembro, um objectivo para Portugal.
mas continuamos sem saber o que aconteceu ao espólio de AAC (centenas de documentos em papel, entregues ao CDS em duas malas) e onde pára o conteúdo do cofre cujo segredo de abertura era apenas do seu conhecimento.
e porque é que se explorou Camarate do ponto de vista "assassinio de Sá Carneiro" quando na realidade o objectivo, a have-lo, seria AAC?

SNS gratuito tem os dias contados

O Serviço Nacional de Saúde gratuito é um mito com os dias contados. Prestar todo o tipo de cuidados de saúde a toda a gente leva à "degradação do sistema de saúde" e é "insustentável". Ou o actual modelo de financiamento é reformado, ou até 2020 Portugal fará com que o SNS como o conhecemos morra por si próprio, lê-se no Público. Algo que os mais atentos estão fartos de ler e ouvir. Medina Carreira tem sido "insultado" por o referir desde há alguns anos e a reforma dos serviços preconizada por Correia de Campos levou-o a um forçado "exílio dourado" de Bruxelas. A questão começou antes, com o governo de António Guterres a decidir distribuir as verbas, dos impostos que nós pagamos, por uma actividade inútil para uma maioria de inúteis: o Rendimento Mínimo Garantido, nome que Pinto de Sousa alterou e aumentou quer em subsidiação, quer em número de improfícuos, para quem receber pouco menos que o Subsidio de Desemprego lhes evita o esforço de um trabalho digno e lhes permite ainda contribuir para a famigerada economia paralela. Todo o dinheiro que vai sendo "dado" aquelas gentes sai do mesmo saco do Orçamento onde também se situam os gastos com o SNS, isto é, rouba-lhe as verbas que muita falta lhe fazem. Claro que os gastos com a saúde são consideráveis e a maioria dos utilizadores não faz a mínima ideia de onde sai o dinheiro, "do estado" dizem, sem terem a noção que o Estado não tem dinheiro. O Estado gasta o que é nosso e cada vez pior. Incluir nas facturas o valor real do custos do acto médico, dos auxiliares de diagnóstico e farmacêuticos seria uma boa maneira de levar os utilizadores a entender quanto lhes custa a eles e, principalmente, aos contribuintes em geral, mas temo que esta medida origine mais um Instituto de boys & girls. ... e assim vamos sendo cada vez mais lixados por quem nos desgoverna e por quantos neles ainda votam!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

mais excepções e adaptaçoes do OE2011

BOA Cada hospital deve cumprir os planos de contenção de despesa mas o corte de 15 por cento nos custos operacionais do próximo ano fica agora sem efeito. Isto é. as medidas previstas relativamente ao sector empresarial do Estado já não são de aplicação genérica. Uma boa medida que pode evitar o colapso de muitas unidades hospitalares mas não deixa de ser o resultado de um Orçamento de Estado feito "em cima do joelho" PÉSSIMA O presidente do Governo regional dos Açores decidiu atribuir um subsídio aos funcionários públicos para os compensar dos cortes de 5% nos salários decidido pelo Executivo. A medida aplica-se aos cerca de 3700 funcionários públicos do arquipélago, que têm um ordenado entre os 1500 e os 2000 euros brutos. O governo açoreano torna visivel a politica do "...há uns mais iguais que outros". Basta olhar para os funcionários, de identicos níveis, mas ao serviço da Républica, os judiciais são exemplo, que não terão direito ao "subsidiozinho"... Pode ser uma medida do César, mas não é de César...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Democracia Invertida...

“Se seguirem pelo caminho de votar a favor eu demito-me”. “Não admito que seja colocada em causa a direcção e as linhas de orientação do partido. Não contem comigo”, afirmou Francisco Assis depois de vários deputados manifestarem simpatia pelo diploma do PCP sobre a tributação dos dividendos de empresas e se queixarem da direcção por alegada tentativa de condicionar o sentido de voto.
ora bem, no PS o governo controla os deputados que desistiram de controlar o governo.
"entendi-te!"

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

TRATADO porreiro DE LISBOA pá !

Fez um ano, custou vários "submarinos" e não serve para nada.
Merkel e Sarkozy querem acabar com ele e depressa. Os "outros" também.

Resta-nos o “Conseguimos! Porreiro, pá!” e a foto alcunhada de "familia

e fez-se Revolução...

Ao despontar do dia 1 de Dezembro de 1640, o que deve ter acontecido por volta das 07:00 horas entram no Paço da Ribeira cerca de 40 nobres portugueses que rapidamente controlam a guarda tudesca do palácio real. Procuram o secretário de estado Miguel de Vasconcelos cuja morte tinha sido inicialmente determinada. Executam-no, e obrigam Margarida de Sabóia, Duquesa de Mântua, neta de Filipe II, que exercia o governo de Portugal com autoridade de vice-rei e capitão-general de 1634 a 1640, a ordenar a rendição das forças fieis ao monarca Habsburgo. Quando pelas 10:00 horas da manhã é dado conhecimento do sucedido ao povo de Lisboa, já D. João, Duque de Bragança é Rei de Portugal. No dia seguinte, 2 de Dezembro, a notícia chega a Setúbal. A população sadina cerca e obriga à rendição, a fortaleza de São Filipe, guarnecida por italianos e alemães, e desse modo garante protecção a Lisboa, aos conspiradores e o sucesso da revolta. Em segurança o duque de Bragança chega a Lisboa no dia 6 de Dezembro para ser aclamado rei, com o título de D. João IV. Nas duas semanas que se seguem, todo o país se declara pela independência e por D. João IV, sem que seja disparado um único tiro. Em Castela, os estudantes portugueses da universidade de Salamanca abandonam a cidade, voltam a Portugal e alistam-se no exército, enquanto em Madrid, os nobres portugueses se dividem, muitos voltam para defender Portugal, outros por preferirem as mordomias que a sua presença na corte madrilena lhes dava, acabam por ficar, e combater, contra a independência do seu próprio país. A situação de Portugal em Dezembro de 1640, era de absoluta miséria. O país estava decrépito, decadente e à beira da ruína. Mas mesmo arruinado e esfomeado, consegue reunir forças para enfrentar os exércitos que sabia haviam de chegar, e que sabia serem inevitavelmente muito superiores. Em 1641 foi votado um imposto extraordinário chamado a "décima militar", em que cada cidadão tinha que contribuir com 10% de todos os seus bens, para se levantar a defesa do país.
Esta contribuição para a defesa do país, era muito mais pesada que a exigida durante os 60 anos dos Habsburgo e no entanto não existem notícias de quaisquer protestos contra este imposto. Mas aos portugueses era-lhes dado Portugal como Objectivo. Por ele irão lutar nos 28 anos seguintes...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

abaixo os organismos de cúpula

aposto que nisto o PPD/PSD/PPC também se abstém: Chama-se Agência para o Investimento Público e Parcerias e funcionará como uma entidade de coordenação de cúpula, agregando os projectos que estão a ser desenvolvidos por cada um dos ministérios. mas, agora, mais do que nunca, apetece-me gritar a velha frase dos anarquistas...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

foi para isto que "eles" se abstiveram?

Os juros das Obrigações do Tesouro (OT) portuguesas a dez anos bateram hoje um novo máximo, 7,393 por cento, por volta das 17 horas, revela o Jornal Público. Aqueles valores tiveram a preciosa ajuda da Comissão Europeia que arrasou as previsões do Orçamento do Estado para 2011, ao apontar para um crescimento negativo da economia de 1 por cento e um défice orçamental de 4,9 por cento do PIB, contrariando as apresentadas pelo Executivo de Pinto de Sousa. publico Com este cenário pergunta-se porque é que o PPD/PSD/PPC ajudou o Governo e o PS a aprovar o Orçamento…que eles próprios classificaram de mau.

Quem paga, manda!

Os Dezasseis do Euro decidiram abandonar o envolvimento dos investidores privados nos futuros processos de reestruturação da dívida soberana dos países em risco de insolvência, uma exigência Alemã para suportar o mecanismo de gestão de crises do euro que, a partir de meados de 2013, vai substituir o actual fundo provisório de emergência, garantindo que não serão sempre os contribuintes a pagar a factura das crises.
Deste modo a zona euro passa a alinhar com as regras mais moderadas do FMI que prevêem a possibilidade de uma maioria qualificada de credores impor aos outros uma reestruturação da dívida soberana de um país.

A exigência de Merkel seria uma boa medida, mas “quem paga, manda…” como diria Ferreira Leite.

Um Aviso: Elecciones Cataluña 2010

· Los nacionalistas rozan la mayoría absoluta con 63 diputados · El PSC obtiene su peor resultado de la historia con 28, 9 menos · El PP supera su mejor registro con 19 y vuelve a ser la tercera fuerza · Esquerra se hunde, pierde 11 diputados y se queda en 10 · ICV sólo pierde dos, empata con ERC y le arrebata por votos la cuarta plaza · Ciutadans se mantiene en los tres diputados y no consigue el grupo propio · Laporta consolida su carrera política entrando con tres diputados
Los socialistas catalanes, con José Montilla al frente, que aspiraba a revalidar el cargo, confirman la debacle que ya apuntaban todas las encuestas y, con el 18% de los votos (26% en el 2006), se quedan en 28 escaños, nueve menos que en la anterior legislatura, y sufren el peor revés electoral desde las primeras elecciones autonómicas de 1980. Mejor parado sale el PP, que con el 12% experimenta un avance significativo y pasa de 14 a 18 diputados, con lo que logra su aspiración de volver a ser la tercera fuerza política catalana, gracias sobre todo al hundimieno de Esquerra. el periodico

domingo, 28 de novembro de 2010

...que a fobia não passe a pandemia!

A contra-proposta lançada pelo Governo, que visava que se tivesse em conta a gravidade dos crimes e o tempo da pena a que cada estrangeiro seja condenado na decisão de expulsão, foi rejeitada pela maioria dos eleitores suíços.52,9 por cento dos suíços concordam com a proposta do UCD, alegadamente de extrema-direita, que se tornou nos últimos anos no maior partido da Suíça. O Governo Suíço teme que a nova legislação abra mais fissuras nas relações com a União Europeia, para além de poder entrar em choque com tratados internacionais anti-descriminação. As críticas à proibição da construção de minaretes, votada há exactamente um ano pelos suíços, ainda estão bem presentes na memória do governo suíço. no publico Os recentes incidentes na França, na Noruega e em Inglaterra, são preocupantes e poderão gerar racismo ou xenofobia nestes países.
Depois o salto além fronteiras poderá ser inevitável. Onde e porque é que nós falhámos nas integrações, é pergunta e correcção que exigem uma reacção urgente.
Nunca devemos esquecer as centenas de milhar de emigrantes que temos por aquelas paragens!

sábado, 27 de novembro de 2010

a culpa é do Portas...

Só nos entregam o Arpão em 2011 e Santos Silva vem agora revelar que “é do nosso interesse neste momento que os dois submarinos sejam contabilizados para efeitos do défice do orçamento de 2010, como é do interesse do consórcio entregar o segundo submarino o mais depressa possível”, contrariando o ainda-primeiro-ministro que no último chamado “debate quinzenal” referiu que a “despesa extraordinária dos submarinos” ia ter que ser paga com receitas extraordinárias e que essa é uma “realidade que pesa sobre o Orçamento de 2011”. O nossos ainda Primeiro e das Finanças tanto barulho fizeram por causa da inclusão dos “submarinos” no OE2011 e agora vem o Ministro da Defesa revelar que “é do nosso interesse contabiliza-los em 2010”.
Esta gente não se entende. Desconfio que isto são coisas do Portas que não quis dar o Arpão, como presente de Natal, a este, ainda, Governo….

Oi! Você ai!

e agora?
Você já percebeu porque é que eles querem o FMI!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

o que a "europa" nos foi levando...

O Museu Rietberg, em Zurique, Suíça, inaugura amanhã a exposição "Marfins Cingaleses do Século XVI", que tem em destaque uma tela com um retrato inédito de D. Sebastião, da autoria de Alonso Sanchez Coello, pintada na corte portuguesa em 1562 e cujo paradeiro era ignorado desde há quatro séculos. Na verdade, a obra estava na Áustria, no castelo Schonberg, mas erradamente identificada com um nobre austríaco. Em simultâneo, serão mostrados na exposição dois outros quadros da mesma época, que retratam a rua Nova dos Mercadores de uma Lisboa pré-pombalina. As duas telas foram encontradas numa casa senhorial inglesa e não estavam identificadas com Lisboa. No geral, a mostra de Zurique reúne peças de marfim esculpidas em Ceilão em meados do século XVI. Na sua grande maioria pertenceram ao acervo de Catarina de Áustria, rainha de Portugal entre 1525 e 1578. É dia 24/11/2010, são 11 horas. Começa um leilão de obras de arte em Londres. Entre elas encontra-se um elmo de D. Sebastião. A grave crise mundial fez muitos venderem objectos herdados que nem sabiam bem o que eram. Os leiloeiros estão tão atarefados, que nem tempo têm de estudar devidamente o que lhes passa pelas mãos. Assim surgiu, no mercado internacional, este elmo rapinado pelo Duque de Alba em Lisboa, em 1580. ... O telefone toca. O elmo vai à praça! Dou uma ordem: “COMPRE!”.O martelo do leiloeiro bateu!
O ELMO DE D. SEBASTIÃO VAI VOLTAR A PORTUGAL.
Rainer Daehnhardt. in o projectoapeiron.blogspot.com As quatro Tapeçarias de Pastrana encomendadas por D. Afonso V, desde o século XVI que não estavam reunidas em Portugal. Como é que os quatro panos saíram do país é um mistério ao qual os historiadores não conseguiram ainda responder. Produzidas nas oficinas flamengas de Tournai no último quartel do século XV, "entrarão em Portugal provavelmente já no reinado de D. João II, e em 1532, poucas décadas depois de terem sido feitas, aparecem em Espanha, no inventário dos bens dos duques do Infantado". Como foram lá parar, ninguém sabe. O que se sabe é que foram herdadas pelos duques do Infantado, que mais tarde as cedem à Colegiada de Pastrana, onde ficaram desde então. No início do século XX, José de Figueiredo e Reynaldo dos Santos "encontraram-nas" em Pastrana. O “estado novo” tentou recuperá-las mas, na década de 1930, a Espanha apenas autorizou fazer as cópias, que estão no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães. publico
e muitas, muitas mais, foram "desviadas" ao nosso património...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

quase, quase primeiro-ministro

O presidente do PSD disse hoje esperar que os sacrifícios sejam distribuídos por todos e prometeu estar atento à adaptação dos cortes salariais ao sector empresarial do Estado. publico Decerto que PPC não se estava a referir à alteração do PS ao Orçamento do Estado para 2011 que permite ao sector empresarial do Estado aplicar "com adaptações" os cortes salariais impostos aos funcionários públicos que o PPD/PSD/PPC deixou “passar” na votação Parlamentar. Uma alteraçãozita que nada tem a ver com “os sacrifícios sejam distribuídos por todos” e que Rui Rio qualificou de "pouca vergonha" e "incompetência".
Coelho começa a assumir-se como primeiro-ministro, isto é, já desdiz hoje o que disse ontem.