sábado, 28 de maio de 2016

Vicente da Câmara



 D. Vicente Maria do Carmo de Noronha da Câmara 
Lisboa, 7 de Maio de 1928 — Lisboa, 28 de Maio de 2016)

terça-feira, 24 de maio de 2016

linhas gerais da direita politica

– O estado é o Regulador da Economia e não deve estar excessivamente dentro dos negócios dos privados.
– Combater o crime severamente. A polícia tem de ser uma verdadeira autoridade e os tribunais têm de ter mão pesada com os criminosos.
– Privilegiar o investimento privado. As empresas e os patrões não são os inimigos das pessoas bem pelo contrário.
– Terminar e combater a corrupção política e social.
– Apoiar a família, a natalidade portuguesa e a educação.
– Combater a precariedade no trabalho.
– As pequenas e médias empresas são a base da economia.
– A classe média tem que ser uma aposta forte para a sociedade.
– Subsídios do estado são para quem realmente precisa e não para quem não quer trabalhar.
– Estimular a criação de emprego.
– Redução de todos os impostos. O estado não se pode apoderar dos rendimentos das famílias e empresas.
– O estado não pode cobrar impostos excessivos a quem trabalhou e foi recompensado financeiramente. 
– Combater o facilitismo nas escolas. A educação tem de ser exigente e os professores são a autoridade dentro das escolas.
– O património histórico e cultural deve ser sempre preservado. Não podemos esquecer os nossos antepassados, a nossa história e a nossa tradição.

(texto completo AQUI)

segunda-feira, 16 de maio de 2016

LISTA NEGRA de seis meses de geringonça:

Resumo dos títulos e de alguns dos destaques dos mais recentes relatórios do Instituto Nacional de Estatística são reveladores: 
Índice de Vendas no Comércio a Retalho desacelerou em termos homólogos (Março de 2016). 
Índice de Produção Industrial registou variação homóloga negativa (Março de 2016).
Indicador de Confiança dos Consumidores diminuiu, “interrompendo a tendência ascendente observada desde o início de 2013” (Abril de 2016).
Indicador de Actividade Económica estabilizou em fevereiro (após ter desacelerado nos dois meses anteriores).
Quanto ao desemprego, os números do primeiro trimestre de 2016 indicam uma subida para 12,4%, depois de ter atingido um mínimo de 11,9% no último trimestre antes das eleições.”

O Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho passou de uma variação homóloga de 4,9% em fevereiro, para 2,5% em março. Os índices de emprego, de remunerações e de número de horas trabalhadas ajustadas de efeitos de calendário apresentaram, no mês de referência, taxas de variação homóloga de 2,7%, 4,3% e 3,6%, respetivamente (2,7%, 4,6% e 2,5% no mês anterior, pela mesma ordem). No primeiro trimestre de 2016, as vendas no comércio a reatalho subiram 2,5% em termos homólogos (1,4% no 4º trimestre 2015).

O índice de produção industrial apresentou uma variação homóloga de -0,3%, em março (2,1% em fevereiro). A secção das Indústrias Transformadoras registou uma variação homóloga de -1,5% (2,0% no mês anterior). No 1º trimestre de 2016, o índice agregado aumentou 0,8% face ao trimestre homólogo (no trimestre anterior, esta variação tinha sido 2,2%).

O indicador de confiança dos Consumidores diminuiu em abril, após ter estabilizado no mês anterior, interrompendo a tendência ascendente observada desde o início de 2013.
O indicador de clima económico aumentou entre fevereiro e abril, após ter diminuído nos cinco meses anteriores. No mês de referência, os indicadores de confiança aumentaram no Comércio e nos Serviços, tendo estabilizado na Construção e Obras Públicas e diminuído na Indústria Transformadora.

Em março, os indicadores de confiança dos consumidores e de sentimento económico diminuíram na Área Euro (AE). No mesmo mês, os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de 3,8% e 18,7%, respetivamente (1,3% e 2,6% em fevereiro).
Em Portugal, o indicador de atividade económica estabilizou em fevereiro, após ter desacelerado nos dois meses anteriores. O indicador de clima económico aumentou em março, após ter-se mantido relativamente estável nos dois meses anteriores. O indicador quantitativo do consumo privado apresentou um crescimento homólogo mais intenso em fevereiro, refletindo a aceleração do consumo corrente. No mesmo mês, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) abrandou ligeiramente, em resultado sobretudo do contributo negativo da componente de construção. Em termos nominais, as exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas de -1,2% e 1,4% em fevereiro, respetivamente (0,4% e 0,3% em janeiro). Considerando a atividade económica na perspetiva da produção, é de referir que os índices de volume de negócios da indústria e dos serviços registaram variações nominais negativas nos últimos meses, em parte refletindo variações negativas de preços. No caso da indústria, a variação do respetivo índice de preços manteve se negativa e o índice de produção industrial, embora em desaceleração, manteve um crescimento positivo em fevereiro. Por sua vez, o índice de produção da construção e obras públicas registou em fevereiro uma variação negativa idêntica à do mês anterior.
De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, foi 12,3% em fevereiro. Desde Maio de 2015, as estimativas mensais desta taxa têm oscilado num estreito intervalo entre 12,1% e 12,4%. A população empregada (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, aumentou 0,2% em termos homólogos em fevereiro e diminuiu 0,3% face ao mês anterior.
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação homóloga de 0,4% em fevereiro e março, taxa inferior em 0,4 p.p. à registada em janeiro, observando-se taxas de -0,4% e de 1,7% no último mês nas componentes de bens e serviços, respetivamente.

Em março de 2016, as exportações de bens diminuíram 3,9% e as importações de bens decresceram 0,8% face a março de 2015 (+0,9% e +4,8% em fevereiro de 2016, respetivamente). Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, as exportações diminuíram 1,3% e as importações aumentaram 2,8% (respetivamente +3,1% e +7,3% em fevereiro de 2016).
O défice da balança comercial de bens registou um acréscimo homólogo de 133 milhões de euros em março de 2016 e o défice da balança comercial excluindo os Combustíveis e lubrificantes aumentou 185 milhões de euros.
No 1º trimestre de 2016, as exportações de bens diminuíram 2,0% e as importações de bens cresceram 1,0% face ao período homólogo.

A taxa de desemprego no 1.º trimestre de 2016 foi 12,4%. Este valor é superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior e inferior em 1,3 p.p. ao do trimestre homólogo de 2015.
A população desempregada, estimada em 640,2 mil pessoas, registou um aumento trimestral de 1,0% (mais 6,3 mil pessoas) e uma diminuição homóloga de 10,2% (menos 72,7 mil pessoas).
A população empregada, estimada em 4 513,3 mil pessoas, verificou um decréscimo trimestral de 1,1% (menos 48,2 mil pessoas) e um acréscimo homólogo de 0,8% (mais 36,2 mil pessoas).
A taxa de atividade da população em idade ativa situou-se em 58,1%, valor inferior ao observado no trimestre anterior em 0,5 p.p. e ao do trimestre homólogo em 0,4 p.p.

Nestas estimativas trimestrais foi considerada a população com 15 e mais anos, não sendo os valores ajustados de sazonalidade.