quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Ensino superior: Nova polémica agita universidade privada

As aulas foram suspensas e a vida académica na Universidade Independente (UnI), em Lisboa, vai regressar à normalidade na próxima segundafeira, promete o reitor Luiz Arouca.Apesar disso, o ministro Mariano Gago decidiu que a inspecção-geral do seu ministério vai entrar em acção, com o objectivo de defender os interesses dos alunos. A inspecção-geral, em articulação com a Direcção-Geral do Ensino Superior, vai “verifi car, nos termos da lei, se se mantêm os pressupostos do reconhecimento da UnI e da autorização de funcionamento dos seus cursos, propondo as medidas necessárias, nomeadamente para a salvaguarda dos interesses dos alunos” do daquela faculdade, diz a tutela, em comunicado. Em causa está a situação conhecida anteontem. O reitor demitiu e denunciou o vice-reitor Rui Verde por suspeitas de falsificação de documentos, tráfico de diamantes e desvio de dinheiro. Além do vice-reitor, foram ainda demitidos todos os directores das faculdades, dos cursos e os directores executivos, mais 25 professores que, após análise os seus currículos, poderão ser readmitidos, admite o reitor. Publico 28Fev07
ps: A propósito do escândalo da Universidade Independente (U.I.), onde na troca de acusações entre os envolvidos já foi aflorado que há pessoas que nela compraram diplomas, NÃO ESQUECER: Foi esta que passou o diploma de licenciatura ao Eng, Sócrates, quando este estava no governo de Guterres. Foi esta que passou o diploma de licenciado ao Dr. Armando Vara, dias antes de este ser nomeado administrador da Caixa Geral de Depósitos. Vamos ver como ficam as coisas ...

Ano lectivo 2005/2006

390 professores foram vítimas de agressão O coordenador do Observatório da Segurança Escolar, João Sebastião, revelou ontem que 390 professores do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico e secundário foram vítimas de agressão durante o último ano lectivo. Registaram-se ainda 5200 actos de violência, praticados nos estabelecimentos de ensino e imediações, contra alunos, professores e funcionários. Publico 28Fev07

secundário!

DREN quer "punição exemplar" para agressores de docentes A directora regional de educação do Norte, Margarida Moreira, considerou hoje "inaceitáveis" as agressões a professores ocorridas esta semana em escolas primárias do Porto, reclamando uma "punição exemplar" para os autores. Publico 28.02.2007 - 16h02
Os liceus históricos não vão ser vendidos Entrevista a Maria de Lurdes Rodrigues Maria de Lurdes Rodrigues, Ministra da Educação, garante que todas as escolas secundárias vão ser melhoradas até 2016, ao nível das infra-estruturas e equipamentos, num programa que custa mil milhões de euros. As primeiras obras arrancam este ano. A ministra espera recuperar alunos para as escolas do centro das cidades. CM 2007-02-28 - 00:00:00

Carmona Rodrigues e os chacais

Vale a pena reLer http://sol.sapo.pt/blogs/jas/archive/2007/02/24/Carmona-e-os-chacais.aspx

ontem a Lusiada, hoje a Independente, amanhã será a... próxima!

Universidade Independente
Estudantes da Universidade Independente contestam demissão do vice-reitor O presidente da Associação de Estudantes da Universidade Independente manifestou-se hoje "espantado" com a decisão do reitor da instituição de demitir o vice-reitor e os membros da direcção da empresa proprietária da universidade. ... O reitor da Universidade Independente de Lisboa, Luiz Arouca, demitiu ontem o vice-reitor, Rui Verde, por suspeitas de desvio de "avultadas verbas" da instituição. Luiz Arouca nomeou uma nova direcção da Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior (SIDES), empresa proprietária da universidade. Publico 27.02.2007 - 09h02 Lusa Suspeitas de fraude fiscal e tráfico de diamantes Tráfico de diamantes, fraude fiscal e falsificação de assinaturas e de documentos na Universidade Independente (UNI), em Lisboa, estão a ser investigados pela Polícia Judiciária. Luís Arouca, reitor do estabelecimento, decidiu demitir as direcções executiva e académica da universidade, suspendendo as aulas até à próxima terça-feira. Rui Verde, ex-vice-reitor, é o principal suspeito. CM Terça-feira, 27 de Fevereiro de 2007

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Universidade Lusíada do Porto

Aluno que se barricou na Universidade Lusíada do Porto nega evocação de Salazar "Arrependido da asneirada" "Cometi um acto ilícito do qual estou arrependido. Cometi aquela asneirada e já disse aos meus colegas que não quero que isto sirva de exemplo para ninguém", disse à Lusa Miguel Mota Cardoso. O estudante de 42 anos que sexta-feira se barricou na Universidade Lusíada do Porto negou à agência Lusa que tenha evocado a figura de Salazar e manifestou-se arrependido da "asneirada" que fez. Este aluno do segundo ano de Direito barricou-se cerca de três horas numa sala de espera da Universidade Lusíada do Porto, exigindo uma sindicância aos seus exames. "Deitou combustível nos sofás e ameaçou incendiar-se. Tentámos conversar com o aluno, à distância, porque ele não deixava ninguém aproximar-se, e percebemos que havia da parte dele uma ideia má sobre a universidade", disse o vice-presidente da Fundação Minerva, proprietária das Universidades Lusíada, António José Moreira. De acordo com António José Moreira, o aluno só saiu cerca das 14h00, "sem oferecer resistência, acompanhado pelo coordenador da Polícia Judiciária que esteve a dialogar com ele cerca de meia hora e depois de ter falado com uma jornalista da SIC". "Demonstrava distúrbios psicológicos e invocava figuras políticas do passado, como Salazar, Hitler e outros", disse António José Moreira, acrescentando que, enquanto esteve barricado, o aluno "pediu uma auditoria ao curso de Direito por parte do ministério da tutela". O estudante barricou-se cerca das 11h00 numa sala de espera do edifício administrativo da universidade, para onde se dirigiu dizendo que aguardava pela revisão de uma prova para a qual teria sido notificado, acrescentou António José Moreira. O vice-presidente da fundação referiu que este aluno está a frequentar o segundo ano do curso de Direito, tendo completado com sucesso todas as disciplinas do primeiro semestre, não lhe sendo conhecidos antecedentes que expliquem o seu acto. O estudante negou neste domingo que tenha falado em Salazar e garantiu que só se referiu a Hitler ao criticar uma professora que disse numa aula que "Hitler nunca foi nazi, apenas estava a cumprir a constituição alemã". "Não é verdade. Não sei onde é que o professor António José Moreira foi buscar isso. Nunca falei sobre Salazar. Não estou louco. Estava ali a pedir uma sindicância às minhas provas", afirmou Miguel Mota Cardoso, garantindo que nunca manifestou intenção de se imolar pelo fogo. O estudante referiu que já deu indicações ao seu advogado para "instaurar um processo de difamação por injúrias à idoneidade psicológica e direitos fundamentais". "Destruí a minha vida e não sei o que vai ser de mim", disse Miguel Cardoso, manifestando-se convencido de que será expulso da Universidade Lusíada e que dificilmente será aceite noutra universidade.Lusa SIC 25 FEV 07 17:37 Crime: PGR fala num problema de mentalidades Corruptos tolerados O Procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, considera que os portugueses encaram a corrupção como natural e inevitável, o que dificulta o combate àquele tipo de crime. CM 2007-02-25 - 00:00:00

sábado, 24 de fevereiro de 2007

... do Portugal Diário !

Noticia

Aluno do curso de Direito causou o pânico na Universidade Lusíada

Barricou-se e ameaçou imolar-se

Um estudante de Direito, de 42 anos, barricou-se esta sexta-feira durante cerca de três horas numa sala de espera da Universidade Lusíada do Porto, ameaçando imolar-se pelo fogo, avança a agência Lusa.

«Deitou combustível nos sofás e ameaçou incendiar-se. Tentámos conversar com o aluno, à distância, porque ele não deixava ninguém aproximar-se, e percebemos que havia da parte dele uma ideia má sobre a universidade», contou António José Moreira, vice-presidente da Fundação Minerva, proprietária das Universidades Lusíada.

O aluno só terá saído do local cerca das 14h, «sem oferecer resistência, acompanhado pelo coordenador da Polícia Judiciária que esteve a dialogar com ele cerca de meia hora e depois de ter falado com uma jornalista da SIC». «Demonstrava distúrbios psicológicos e invocava figuras políticas do passado, como Salazar, Hitler e outros», precisou, acrescentando que enquanto esteve barricado, o aluno «pediu uma auditoria ao curso de Direito por parte do ministério da tutela».

O incidente teve início às 11h numa sala de espera do edifício administrativo da universidade, para onde se dirigiu dizendo que aguardava pela revisão de uma prova para a qual teria sido notificado. PD 2007/02/23 | 15:40 http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=777458&div_id=291

Comentários dos leitores

e novidadeS!?

num sistema educativo onde os regentes dao se ao luxo reprovar por mero capricho, ou onde regentes espanhois que apenas "arranham" o portugues dão cotações consoante o numero de palavras que percebem, e ao exigir uma revisão de prova, quem assiste a mesma é o regente em questão, tendo toda e qualquer liberdade para manter a barbaridade inicial...era de esperar uma reacção do genero! finalista da ULP 2007-02-23 19:49

ULP - Poço de Vergonhas

A vergonha que se passa na Universidade Lusiada, já é visivel fora de portas. Não me refiro à atitude do aluno (pena ter sido só um) mas sim às causas que a provocaram, porque esta instituição é simplesmente vergonhosa. Por tudo e mais alguma coisa: tachos de professores incompetentes que prejudicam constantemente os alunos, uma familia (marido, mulher e duas filhas) que lecciona na mesma universidade, com cunhas paralelas a outros professores da mesma terrinha. Já para não falar da relação qualidade/preço. Qualidade do ensino, qualidade das instalações, qualidade dos serviços. Para quem paga uma propina anual de 3300 euros (curso de arquitectura) mereciamos bem melhor. Qualquer dia cai-nos o tecto na cabeça. As infiltrações são mais que evidentes e as paredes rachadas são uma espécie em expansão. PARA ONDE VAI TODO O DINHEIRO DE UMA INSTITUIÇAO QUE SUPOSTAMENTE NÃO POSSUI FINS LUCRATIVOS?? A forma prepotente e despótica como somos tratados por diversos destes senhores engravatados é simplesmente vergonhosa e merecedora deste tipo de comportamentos extremos. É bom que alguém comece a por os olhos nisto, só não vê quem não quer. Já para não falar nas declarações do Sr. Vice Reitor que roçam o absurdo e são completamente distorcidas. MM 2007-02-23 19:47

Que....raio....

É o que faz deixar entrar alunos Adhoc malucos...

Não têm habilitações para andarem no ensino superior,andam a meter-se com a chavalada... nem sequer vão às aulas e ainda querem passar nos exames.

Com 42 anos... já tem idade para ter juízo...

Na minha anda lá cada um mais tolo e burro.....ahahahahahahah....... Toino 2007-02-23 19:39

não é só na Lusiada!!!

devia haver maior rigor em todas as univ portuguesas!

é uma vergonha o ensino superior deste país!

os alunos até têm notas sem nunca terem tido avaliação!

é só excepções, não há RIGOR nem COERENCIA dentro das universidades.

os alunos axam-se donos e srs de todos os direitos, quando são um bando de preguiçosos, bebados, inúteis e BURROS! fazem o curso com médias miseráveis e depois são tds "doutores".

doutores da treta os deste país!!! vivianne 2007-02-23 19:37

Se fosse um aluno...

...de outro grau de ensino, já estavam as baterias apontadas em cima dos seus professores carregando impiodosamente neles até gastar o último cartucho. Pois é verdade, porque não se fazem auditorias e inspecções no Superior? Com que direito têm isenção total nesta matéria em relação aos outros, quando é aqui que se fazem ou desfazem cabeças para nos atormentarem mais tarde sem dó nem piedade? Criam-se expectativas nos outros graus de ensino e quando se chega ao superior parece que aterramos noutro planeta; pretende-se que os jovens adquiram atitues assertivas, para depois os preparem para mostrengos a cheirar a naftalina!Este aluno deve ter sofrido pouco para chegar a este ponto e acredito que o tenham transtornado sim, porque ninguém se transtorna sem motivos! Lula 2007-02-23 19:29

A barri(a)cada do superior continua...

...pelo que me é dado constatar, cúmulo da inversão ou ausência de valores e atitudes saudáveis. A Escola não deve ser mais um simples depósito de conhecimentos à margem da vida, das emoções, valores e atitudes e o ensino superior produziu grandes monstros no passado, como os engenheiros autores de campos de concentração, drºs assassinos, na Alemanha nazi, e cientístas apocalípticos. Educar para a Cidadania é tarefa urgente, da qual todos nos alheamos diariamente desde o 1º ciclo. Mas é o Superior a raíz do cancro produtor de todas as anomalias do sistema educativo e político: é de pequeno que se Educa, mas os educadores são produzidos pelo "Superior", completamente alheio em relação ao Homem que pretende "produzir" para o futuro. Onde estão os PEE, projectos educativos do ensino superior, as suas competências e subsequentes projectos curriculares? Não têm? Então pensam que produzem robots, máquinas, Frakensteins e demais objectos ou deverão "produzir" sujeitos aptos a mobilizar SABERES e atitudes/valores saudáveis para uma sociedade humanizada, consciente e democrática verdadeiramente? Boa Quaresma!(?)e façam mas é jejum que estão a precisar. Lula 2007-02-23 19:19

O Negócio

A Lusíada não passa de um grande negócio para uma máfia instalada e é pena que o MInistério do Ensino Superior e o da Justiça não investiguem a sério o que lá se passa! Professores com ordenados de miséria, os Funcionários não são aumentados há 8 anos e os incompetentes da Administração ganham cada um 10.000? mais mordomias! Que País é este? Ricardo 2007-02-23 19:16

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Para mais tarde recordar... noticas do novo Publico!

Fim do português?

Nove mil assinaturas contra Cambridge

Cerca de nove mil cidadãos de todo o mundo assinaram já a petição contra o encerramento da licenciatura em Português na Universidade de Cambridge, iniciativa da associação de alunos lusófonos daquele estabelecimento de ensino. Um deles, André Almeida, disse ontem à Lusa que os estudantes pretendem angariar dez mil assinaturas para serem entregues à reitora da universidade e ao Departamento de Espanhol e Português, onde está incluído o curso. A petição foi lançada na Internet no início de Janeiro e as assinaturas provêm de países como Portugal, Reino Unido e Brasil. Publico 16Fev07

Democratas?

Antifascistas contra museu da ditadura

A União de Resistentes Antifascistas Portugueses quer impedir a criação do Museu do Estado Novo em Vimieiro, Santa Comba Dão, terra natal de Oliveira Salazar. Para isso vai lançar um abaixo-assinado, que pretende entregar no Parlamento.

O projecto de criação do museu está prestes a ser concretizado pela Câmara de Santa Comba Dão, que já possui um terço dos bens imóveis da herança do antigo ditador e está

a negociar os restantes dois terços.

Segundo o presidente da câmara, “uma sondagem realizada há mais de um ano revelou que 99,8 por cento dos munícipes concordam” com a criação do museu. Publico 16Fev07

Joaquim Oliveira demitiu as direcções do DN e do 24 Horas

Joaquim Oliveira, patrão do grupo da Global Notícias, demitiu ontem as direcções do Diário de Notícias e do 24 Horas, dois dos títulos do grupo. A direcção do “DN” tinha tomado posse há pouco mais de um ano e era formada por António José Teixeira (director) e João Morgado Fernandes, Eduardo Dâmaso e Helena Garrido (directores adjuntos). Pedro Tadeu era o director do 24 Horas.

Oliveira comunicou ontem a decisão a António José Teixeira, alegando os maus resultados do jornal. Segundo o PÚBLICO apurou, o patrão do Diário deNotícias também não estava contente com o produto editorial, tendo feito saber a várias pessoas que pretende um jornal mais popular. O director do jornal revelou também ontem à redacção a decisão do patrão do jornal.

As vendas do DN têm vindo a cair, rondando cerca de 33 mil exemplares.

O grupo Global Notícias é proprietário, além do DN e do 24 Horas, do Jornal de Notícias e de O Jogo. L.A. Publico 16Fev07

Lansana Conté “disposto a tudo” para permanecer no poder na Guiné-Conacri

Um aliado de Nino Vieira na região

Se Lansana Conté cair, Nino Vieira perderá um grande aliado na região que, nos seus momentos difíceis, lhe deu apoio incondicional. Oficialmente, as Forças Armadas da Guiné-Bissau não estão em Conacri, mas há testemunhos e informações na imprensa que apontam para a presença de elementos da força especial de Nino Vieira criada em 1998 e conhecida por “aguentas” treinados em Conacri. Publico 16Fev07

Ministro Vieira da Silva mantém promessa de criar 150 mil empregos O ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da Silva, manteve hoje a promessa de criação de 150 mil postos de trabalho, justificando o optimismo com a "recuperação da economia".

Vieira da Silva disse que "o objectivo que o Governo fixou mantém a actualidade" e defendeu que "o movimento de agravamento da situação que se iniciou em 2002 teve, em 2006, uma estagnação". Lusa 17.02.2007

Portugal quer receber as empresas espanholas "de braços abertos", diz Manuel Pinho Em entrevista ao "El País"O ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, afirma hoje, em entrevista ao jornal espanhol "El País", que Portugal precisa de investimento e que o país recebe as empresas espanholas de "braços abertos".

"Portugal necessita de investimento. Recebemos as empresas espanholas de braços abertos", disse o ministro, acrescentando que "Espanha vê com bons olhos o mercado português". Manuel Pinho cita os exemplos da Repsol, que vai investir na petroquímica de Sines 800 milhões de euros, da Abertis, que vai construir no Norte de Lisboa uma plataforma logística, e da La Seda, que também está interessada em Sines. Publico 17.02.2007

Por que é que só se discutiu duas soluções para o novo aeroporto?

Fernando Santo tem muitas dúvidas sobre o novo aeroporto e considera que o Estado tem falta de meios para a manutenção de infra-estruturas

Quando chegarmos ao fim da concessão, daqui a 30 ou 40anos, o aeroporto da Ota estará saturado. E depois vamos para onde? Publico 19.02.2007

A polémica da EPUL

“A EPUL está a ser utilizada como arma de arremesso político.” Fernando Santo é quadro da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa e foi seu director-geral até 2004, altura em que assumiu a função de bastonário da Ordem dos Engenheiros. Não subscreve as suspeitas de corrupção que pairam sobre a empresa.

“A partir do momento em que começou a construir melhor e a ser uma ameaça para os privados, a EPUL começou a ser alvo de ataques”, afirma, defendendo o modelo de negócio que lhe está entregue: a posse de terrenos que são por ela urbanizados com qualidade e ordenamento. “Não há bom ordenamento do território sem ter a posse do terreno. Veja-se no Algarve a diferença entre a Quinta do Lago e Quarteira ou Armação de Pêra para perceber os dois modelos.” Publico 19.02.2007

Veículos híbridos são um perigo para os cegos nas ruas

Os veículos híbridos são perigosos para os cegos, que podem não se aperceber da sua aproximação ao atravessar uma rua. Quem o afirma é José Esteves Correia, presidente da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), acrescentando que o barulho do motor é o principal indicador da aproximação de um carro.

Movidos com duas fontes de energia (gasolina e energia eléctrica de uma bateria, por exemplo), os veículos têm um motor mais silencioso, dificultando a identifi cação de um perigo potencial no meio do ruído normal da cidade. Publico 19.02.2007

Como Pinho fez perder a Agência Internacional de Energia

Economia ignorou sempre a máquina diplomática. Primeiro apoio até foi para candidato japonês.

O Ministério da Economia nunca contactou oficialmente os Negócios Estrangeiros para tratar da candidatura de Portugal à Agência Internacional de Energia, AIE, em nenhum dos momentos em que a intervenção da máquina diplomática era importante, nem nunca chegou a Bruxelas um pedido formal de Lisboa para garantir o apoio da Comissão Europeia e dos Estados-membros da UE à iniciativa portuguesa. Por sua vez, o ministro da Economia, Manuel Pinho, chegou a confidenciar, já depois de conhecido o vencedor, que se sentia aliviado por o processo não ter avançado.

Estes são dados recolhidos nas últimas semanas na investigação do PÚBLICO sobre a forma como o Governo português conduziu a candidatura portuguesa à AIE, que nunca se concretizou. São também dados que contrariam o apoio que o Ministério da Economia diz ter dado à iniciativa, enquanto decorriam os prazos úteis para o efeito, e explicarão a movimentação ocorrida a seguir, na tentativa de uma reabertura do processo. Publico 19.02.2007

Nomeação de Durão Barroso para Bruxelas foi longa e cuidadosamente preparada

Ao contrário do que reza a versão oficial, Durão Barroso não foi escolhido para presidir à Comissão Europeia enquanto último recurso dos líderes da União Europeia (UE) em desespero de causa e de candidato para o posto.

Longe de ter constituído um acontecimento inesperado, a nomeação do então primeiro-ministro português para presidente da Comissão Europeia, no fim de Junho de 2004, encerrou um processo cuidadosamente preparado ao longo de meses.

Reservada a primeiros-ministros no activo ou reformados, a presidência da Comissão é negociada e decidida directamente pelos chefes de Governo.

Não é claro o momento exacto em que a hipótese Barroso começou a fazer o seu caminho. Certo é que Tony Blair, primeiro-ministro britânico, começou vários meses antes a encará-la como uma possibilidade real. Primeiro-ministro em funções, oriundo de um pequeno país aliado, liberal no plano económico, atlantista – incluindo no apoio à guerra do Iraque – e com uma concepção da Europa mais próxima da britânica do que da franco-alemã, o português foi desde cedo considerado por Londres como o candidato ideal. Publico 19.02.2007

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

A guerra quente

Enquanto os portugueses se distraem a discutir o aborto e a espalhar camisolas de Cristiano Ronaldo pelo mundo, o Mundo teme o aquecimento global. O assunto é tão grave que já se defende a criminalização de quem o ousa questionar, como acontece em certos países aos que negam o Holocausto.

Há aqui vasto exagero: mesmo na Europa, o Holocausto tem vindo a ser negado sem problemas. Veja-se o recente caso de um subúrbio de Madrid, onde o dia dedicado às vítimas do nazismo foi substituído pela memória do “genocídio palestiniano” (sic). No fundo, limitou-se a seguir o conselho do jornal ‘La Vanguardia’, que em tempos sugeriu a criação de um ‘Museu do Holocausto’ para a Palestina. Desvalorizar o extermínio de seis milhões de pessoas é hoje passatempo vulgar, que entre europeus e os parceiros de Hitler, os árabes, cai bem e até alegra uma roda de amigos.

O aquecimento global merece outro respeito. Ainda no último sábado, uma absurda organização intergovernamental, o IPCC, divulgou um “estudo” em que alerta para a catástrofe e aponta a culpa, “muito provável”, do Homem. Como de costume, o “estudo” foi recebido com a pompa de uma verdade universal, que poucos contestam.

O curioso é que, ao contrário do Holocausto, o aquecimento global é uma mentira. Os peritos que não receiam pelos seus empregos ou, no futuro, a prisão, têm demonstrado com regularidade os delírios que os funcionários políticos do IPCC, os académicos e os ecologistas em geral produzem em troca de fundos e proeminência. Simplificando imenso, é verdade que o Planeta regista um ligeiro aumento das temperaturas desde a década de 1980. E depois? De 1940 a meados dos anos 70, as temperaturas desceram. Se se recordam, era o “arrefecimento global”, o qual, juravam inúmeros místicos, iria condenar a Terra.

Aparentemente, a Terra resistiu. Como resistira, por exemplo, aos ‘fatais’ ciclos de calor verificados nos inícios do séc. XX ou durante 500 anos na Idade Média. E às pequenas ‘idades do gelo’ que os separaram. A Terra possui o hábito de sofrer mudanças climáticas, que os cientistas autênticos não explicam e muito menos antecipam. De facto, é difícil prever os eventos dos próximos cem anos através dos exactos métodos que não acertam na chuva da semana seguinte: a ciência examina ocorrências, a bruxaria brinca às estimativas. Mas não importa acertar. Importa juntar dados desconexos a fim de estabelecer a “evidência” do apocalipse climático e, não esquecer, acrescentar- -lhe a ‘responsabilidade’ humana. Porquê? Nada de novo: porque todo o exercício visa atacar as sociedades industriais, leia-se o capitalismo, leia-se os EUA e os seus aliados. Terminada a Guerra Fria, a orfandade levou alguma Esquerda a acolher a selvajaria islâmica emergente (incluindo, claro, a ‘causa’ palestiniana). Nos momentos de delicadeza, a Esquerda manipula idiotas úteis (ver Gore, Al) e segue a alternativa ecológica: o aquecimento global, essa portentosa fraude, é a via ‘verde’ e ‘despoluída’ do anti-americanismo de sempre. Alberto Gonçalves, Sociólogo Opinião CM 2007-02-07 - 09:00:00

ps: ... e, pelo segundo Inverno consecutivo, nevou na região de Lisboa