domingo, 29 de dezembro de 2013

Hoje vou comprar um JORNAL!


“País de boas contas não pode ter medo da matemática.
O Diário de Notícias desafiou o presidente do Grupo Oi e da PT Portugal Zeinal Bava a dirigir esta edição especial do seu 149.º aniversário.
Um jornal que não esquece o balanço destes últimos 12 meses, mas que foi feito sobretudo a pensar no ano que está prestes a começar.
Vem aí um 2014 que trará grandes desafios aos portugueses, e diz quais, mas este número reflecte também sobre temas valorizados pelo director convidado, como a educação (em especial o ensino da matemática) e o empreendedorismo.” 
 
...este texto justifica o porquê de hoje ir comprar um JORNAL.
Já tinha saudades de o fazer! 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

o Tribunal Constitucional dos Professores Universitários

- O presidente do TC, Joaquim Sousa Ribeiro, nasceu no Porto, em 1946, e é formado em Direito e professor universitário. Foi eleito para o TC pela Assembleia da República (AR) em 05 de Julho de 2007, sob proposta de PS e PSD, desempenhando o cargo de presidente desde 02 de Outubro de 2012.
- A vice-presidente, Maria Lúcia Amaral, nasceu em Angola, em 1957, e é formada em Direito e professora universitária. Foi eleita para o TC pela AR (sob proposta do PSD) em 29 de Março de 2007, desempenhando o cargo de vice-presidente desde 02 de Outubro de 2012.
- O vogal João Eduardo Esteves nasceu em Coimbra, em 1957, e é formado em Direito e professor universitário. Desempenhou funções de juiz em diversos tribunais. Eleito para o TC pela AR (sob proposta do PSD), iniciou funções em 04 de Abril de 2007.
- A vogal Ana Maria Martins nasceu em Lisboa, em 1963, e é formada em Direito e professora universitária. Eleita para o TC pela AR (sob proposta do PS), iniciou funções em 04 de Abril de 2007.
- A vogal Catarina Sarmento e Castro nasceu em Coimbra, em 1970, e é formada em Direito e professora universitária. Foi Adjunta do Ministro da Administração Interna (1995-97). Eleita para o TC pela AR (sob proposta de PS e PSD), iniciou funções 04 de Fevereiro de 2010.
- A vogal Maria José Rangel de Mesquita nasceu em Lisboa, em 1965, e é formada em Direito e professora universitária. Eleita para o TC pela AR (sob proposta do PSD), iniciou funções em 12 de Julho de 2012.
- O vogal Pedro Machete nasceu em Lisboa, em 1965, e é formado em Direito e professor universitário. Exerceu advocacia. Iniciou funções no TC em 01 de Outubro de 2012, depois de os restantes membros o escolherem por cooptação para substituir Rui Moura Ramos, que presidia até então ao Tribunal Constitucional.
- A vogal Maria João Antunes nasceu em Oliveira do Hospital, em 1963, e é formada em Direito e professora universitária. Iniciou funções em 21 de Outubro de 2004, depois de os restantes membros a escolherem por cooptação.
- A vogal Fátima Mata-Mouros nasceu em Lisboa, em 1960, e é formada em Direito, tendo desempenhado funções de juiz em diversos tribunais, como o Tribunal da Relação de Lisboa ou o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Eleita para o TC pela AR (sob proposta do CDS-PP), iniciou funções em 12 de Julho de 2012.
- O vogal Fernando Vaz Ventura nasceu no Barreiro, em 1961, e é formado em Direito. Desempenhou funções de juiz em diversos tribunais, nomeadamente o Tribunal da Relação de Lisboa. Eleito para o TC pela AR (sob proposta do PS), iniciou funções em 12 de Julho de 2012.
- O vogal Vítor Gomes nasceu em Arcos de Valdevez, em 1949, e é formado em Direito, tendo desempenhado funções de juiz em diversos tribunais, nomeadamente o Supremo Tribunal Administrativo. Iniciou funções em 05 de Dezembro de 2003, depois de os restantes membros o escolherem por cooptação.
- O vogal Carlos Cadilha nasceu em Viana do Castelo, em 1947, e é formado em Direito, tendo desempenhado cargos em tribunais administrativos, no Ministério Público e no Supremo Tribunal de Justiça. Eleito para o TC pela AR (sob proposta do PS), iniciou funções em 04 de Abril de 2007.
- O vogal José da Cunha Barbosa nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1950, e é formado em Direito, tendo desempenhado cargos no Ministério Público e no Supremo Tribunal de Justiça. Eleito para o TC pela AR (sob proposta do PSD), iniciou funções em 12 de Abril de 2011.

domingo, 1 de dezembro de 2013

quando nos libertámos de um outro protectorado...



Ao despontar do dia 1 de Dezembro de 1640, o que deve ter acontecido por volta das 07:00 horas entram no Paço da Ribeira cerca de 40 nobres portugueses que rapidamente controlam a guarda tudesca do palácio real. Procuram o secretário de estado Miguel de Vasconcelos cuja morte tinha sido inicialmente determinada. Executam-no, e obrigam Margarida de Sabóia, Duquesa de Mântua, neta de Filipe II, que exercia o governo de Portugal com autoridade de vice-rei e capitão-general de 1634 a 1640, a ordenar a rendição das forças fiéis ao monarca Habsburgo. Quando pelas 10 horas da manhã é dado conhecimento do sucedido ao povo de Lisboa, já D. João, Duque de Bragança é Rei de Portugal. No dia seguinte, 2 de Dezembro, a notícia chega a Setúbal. A população sadina cerca e obriga à rendição, a fortaleza de São Filipe, guarnecida por italianos e alemães, e desse modo garante protecção a Lisboa, aos conspiradores e o sucesso da revolta. Em segurança o duque de Bragança chega a Lisboa no dia 6 de Dezembro para ser aclamado rei, com o título de D. João IV. Nas duas semanas que se seguem, todo o país se declara pela independência e por D. João IV, sem que seja disparado um único tiro. Em Castela, os estudantes portugueses da universidade de Salamanca abandonam a cidade, voltam a Portugal e alistam-se no exército, enquanto em Madrid, os nobres portugueses se dividem, muitos voltam para defender Portugal, outros por preferirem as mordomias que a sua presença na corte madrilena lhes dava, acabam por ficar, e combater, contra a independência do seu próprio país. A situação de Portugal em Dezembro de 1640 era de absoluta miséria. O país estava decrépito, decadente e à beira da ruína. Mas mesmo arruinado e esfomeado, consegue reunir forças para enfrentar os exércitos que sabia haviam de chegar, e que sabia serem inevitavelmente muito superiores. Em 1641 foi votado um imposto extraordinário chamado a "décima militar", em que cada cidadão tinha que contribuir com 10% de todos os seus bens, para se levantar a defesa do país.

Esta contribuição para a defesa do país, era muito mais pesada que a exigida durante os 60 anos dos Habsburgo e no entanto não existem notícias de quaisquer protestos contra este imposto. Mas aos portugueses era-lhes dado Portugal como Objectivo. Por ele irão lutar nos 28 anos seguintes...

sábado, 30 de novembro de 2013

O último orçamento ou... pitonisas made in Tugalandia!


Passos Coelho não aprende nem com os erros dos outros e muito menos com os seus. Na entrevista à TVI este semana replicou o desastre do anúncio da subida da TSU para os empregados com o fim da gratuitidade do ensino público obrigatório.
O primeiro-ministro não dá mostras de querer alterar as opções políticas como os signatários da carta aberta que lhe foi entregue propõem. O orçamento para 2013 será pois o último da sua autoria.
por josé medeiros ferreira no Cortex Frontal em 1 de Dezembro de 2012








(...e assim chegámos ao OE de 2014 com uma nova previsão!
Apenas as previsões e os comentadores se mantém!
Daqui a um ano voltarei a publicar este post e talvez o comentador acerte!)

“coisas” que me irritam


da imprensa a que temos direito:
“o desemprego desceu pela oitavo mês consecutivo mas o desemprego jovem aumentou…”
“No caso das exportações de vestuário de malha, o crescimento foi superior a 5%, mas as de vestuário de tecido tiveram uma queda de 9%...”
“a venda de veículos ligeiros aumenta 23% em Portugal mas a nível europeu foram, no entanto, os segundos mais baixos registados num mês de Outubro…”
…e assim conseguem transformar uma boa notícia numa “boa notícia” para idiota útil…

...um ano depois!

nem as moscas mudaram!


 
 
 

 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

dos sinais da direita extra-parlamentar!

Embalados na música da imprensa a que temos direito poucos se têm apercebido dos avanços da direita extra-parlamentar! As “opiniões publicadas” estão orgulhosos de a apelidarem “extrema” e, porque só falam, em loop, uns com os outros ou porque só se escrevem, se transcrevem ou se partilham naquilo a que chamam redes sociais, não se apercebem dos avanços que a direita nacionalista e populista vai tendo Europa fora e, por simpatia, também, cá dentro.
Aqueles que convivem diariamente com os mais jovens só não se apercebem disto se forem cegos ou surdos, “eles”:
- querem "uma saída para crise", são contra o "brutal pacote de austeridade", exigem "a refundação do Estado", estão “contra as privatizações”, querem “mais estado” e, para marcar a diferença, até
- mudaram de “look” para algo próximo do jovem intelectual do final dos “anos 60” (aquilo que os nossos pais chamavam de “arrumadinho”),
- abandonaram o “saco de lona a tiracolo”, a t-shirt estampada, apararam a barba e retiraram o “gel” do cabelo que agora lavam com frequência e já
- gozam com os “idiotas úteis” que teimam na ideia de que teriam que ter a “cabeça rapada”! 
 
Esta ”nossa nova direita extra-parlamentar”, que é mais xenófoba que racista, cresce lentamente e, como há poucos que conhecem as Leis de Newton, vai vencendo a “inércia” sem que os doutos opinadores o percebam. 
 
Em toda a Europa as populações atribuem a crise à União Europeia e, farta das promessas de uma esquerda que perdeu ideologia, vai elegendo os populistas de direita:
- na Holanda ao agitar o espectro da "ameaça do Islão", o líder populista Geert Wilders conquistou pontos nas eleições municipais e deu um grande passo para a sua ascensão ao cargo de primeiro-ministro,
- em França o partido de Jean-Marie Le Pen causou “surpresa” nas eleições regionais francesas ao atingir os 20% em várias regiões,
- na Hungria o partido Jobbik continua a seduzir inúmeros eleitores e com a formação populista, xenófoba, anti-cigana e nacionalista de Gábor Vona pesa na formação dos actuais dois terços da maioria parlamentar,
- os dinamarqueses são notícia por causa das suas posições xenófobas e dotaram-se das leis de imigração mais restritivas da Europa, um verdadeiro insulto ao pensamento liberal,
nas eleições municipais em Viena de Áustria, o Partido da Liberdade obteve quase 30% dos votos, e
muito mais podia acrescentar…
 
Cuidemo-nos! Deixem de falar e escrever para os próprios umbigos e para os “amigos” do feiçebuque, esqueçam as arruadas parlamentares, as ocupações de escadas e ministérios, reparem nos sinais e não esqueçam aqueles vossos “amigos” do “estado novo” que de 25 para 26 mudaram para “revolucionários” porque o inverso pode acontecer e
“eles” já estão aí! 
 
(mais que a auto alcunhada “esquerda” que autofágica se diminui, são “estes”, que vejo crescer de dia para dia, que me preocupam!)

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

trocar os argumentos pelos insultos...


Como uma educação afastada dos clássicos os levou a trocar os argumentos pelos insultos e pela aniquilação moral do adversário

Pessoas com a mente completamente transtornada em resultado de anos e anos de lavagem ao cérebro promovida por uma educação afastada dos clássicos e pelos media. O que as caracteriza é a incapacidade para argumentar com clareza, focando os argumentos no tópico; preferem "matar" o mensageiro que traz notícias que as incomodam e que destrói a narrativa que interiorizaram. Se o Mundo já não pode ser como imaginaram, elas destroem quem dá a notícia, pensando que, por magia, o Mundo que acabou e elas querem de volta possa ser de novo realidade.
Ninguém melhor do que o filósofo brasileiro, Olavo de Carvalho, caracterizou essa mentalidade mitómana de negação da realidade presente na retórica e na ação dos revolucionários e indignados:

É impossível que um estudante não adquira esse vício quando adestrado desde pequeno para remeter tudo de volta, sempre e sistematicamente, a meia dúzia de chavões tidos como universalmente explicativos, em vez de tentar perceber o que está realmente em jogo na discussão. O apelo compulsivo a rótulos infamantes como “fascismo”, “fundamentalismo religioso”, “preconceito e discriminação”, “racismo”, “homofobia”, “teoria da conspiração”, “elite exploradora” etc., é hoje praticamente obrigatório e funciona como substitutivo socialmente aprovado do esforço de compreender aquilo que se pretende impugnar mediante o emprego fácil e desesperadoramente mecânico desses termos. O controle “politicamente correto” do vocabulário tenta vestir uma camisa-de-força verbal no adversário mas termina por aleijar intelectualmente o próprio usuário desse artifício, reduzindo-o à condição de repetidor histérico de insultos completamente despropositados.

Os comentários que abundam na blogosfera e no Facebook correspondem, na perfeição, aos critérios descritos por Olavo de Carvalho para caracterizar as mentes transtornadas por anos e anos de lavagem ao cérebro promovida por uma educação que substituiu o amor aos clássicos pela propaganda e pelos chavões. Propaganda, chavões e insultos visam a aniquilação moral do adversário e justificam o afastamento do tópico em debate. Se o adversário é reduzido à dimensão da indigência moral, quiçá até da demência ou senilidade, não vale a pena trocar argumentos com ele sobre o assunto em discussão. Basta cobri-lo de insultos. E é a isso que está reduzido o "debate intelectual" no seio de quem devia dar o exemplo de seriedade e razoabilidade argumentativa.

sábado, 23 de novembro de 2013

da Lógica

O matemático que está ministro quer reintroduzir o estudo da Lógica e das suas específicas divisões: teoria dos conjuntos, de modelos, da recursão e da prova.
Vem isto a propósito da manifestação das polícias e da invasão da Casa da Democracia - mesmo que parada no topo das escadarias - e dos comentários na “opinião publicada” que tudo misturam.
 
Se os nossos “especialistas em generalidades” alguma vez tivessem estudado Lógica, saberiam que o “conjunto manifestação A” não se pode confundir com o “conjunto invasão B”. São diferentes, porque a diferença entre dois conjuntos (A e B) é o conjunto dos elementos que pertencem a A mas que não pertencem a B.
 
Ai vai um exemplo:
Um determinado cidadão vai clamando por acções violenta anti-governo (e disso dá como exemplo o “conjunto invasão B”), de imediato os “idiotas úteis” referem, usando o “conjunto intersecção AB” que para eles é a liberdade de expressão.
(até aqui evitei chamar aos “especialistas” um “conjunto vazio”…)
Poderia continuar a apresentar ligações aos modelos, à recursividade e, claro, à prova. Deixo aos meus leitores a liberdade de fazerem tal conectividade.
 
O efeito do estudo da Lógica vai demorar gerações a produzir efeitos mas, apesar disso vejo-o como positivo, apesar de ter a esperança que os vindouros sejam poupados a ler, ouvir ou ver “especialistas em generalidades”.
(a imagem é de um “conjunto impróprio”)

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

a usar os tolos!

Uma das técnicas de reportagem que “mais gosto” é a da acareação entre aquilo que foi dito ou escrito hoje, com o que foi dito ou escrito há um ou mais anos! Todos os pmmj a usam!
O difícil, porque a memória é curta, é encontrar a confrontação entre o que eles escreveram, disseram ou publicaram noutros tempos.
 
Não tenho paciência, nem tempo, para o fazer com regularidade mas, às vezes, dá-me para pesquisar coisas antigas…
 
Há um ano foi assim:
- a guerra na Palestina estava por um fio,
- o Isaltino não ia ser preso e
- entre Abril e o Setembro era inevitável haver eleições”
(também não foram esquecidos “os pobres” aconselhados a "comprar" jogos da Santa Casa e “os ricos” a adquirir relógios “ rolex’)
…e assim se vão enganando os “idiotas úteis” e vendendo o “papel“ que sustenta os intocáveis!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

as gaffes do senhor ministro




este Machete é um xato!

Anda lá pelo Industão a cometer umas “gafes” e os mercados desatam a baixar os nossos “juros a acrescentar à divida!
(aguarda-se o comentário do sr. secretário-geral...)

terça-feira, 12 de novembro de 2013

um bando de ganapos !

perante tantos génios confesso a minha ignorância!
 
Um senhor ministro botou que o “bom” para o País seriam juros a 4,5% e todos desataram a criticar-lhe a gaffe. Até o comentador da vila de cascais foi á vila de baixo disto dizer da sua opinião, seguramente uma “opinação” pró pré-presidencial, em frente à mais sábia apresentadora da tv  que foi religiosa e agora é das espanhas psoe.
 
Claro que eu que pensava que 4,5% era menos mau, agora estou confuso!
Obvio que “o melhor” seria estar, quando da saída da тройка, como a Irlanda - que se livra do “protectorado” em Dezembro - nos 3,53%, mas, como o “óptimo é inimigo do bom”, não me atrevo a auspiciar os 1,78 da Germânia (a descer, com a chancelerina a subir) ou os 2,32 da Gália (a subir, com m. hollande a descer). 
 
É por isso que estou confuso e me sinto ignorante!
Não consigo perceber se, para tão ilustres comentadeiros, o ideal serão os 8,44 da Grécia, tão esquecidos que estão dos “quatro e tal” da Espanha ou da Itália, ou, se para serem politicamente correctos, apenas querem estar ao nível dos resultados do “ranking” do ensino nacional.
 
Para já, numa semana, baixámos 1%!
Esperemos agora que, a exemplo do sucedido na pós “inabalável demissão” e das doutas determinações do colectivo constitucional, a malta a quem pedimos a massa emprestada não nos ponham, outra vez, de “castigo” como se fossemos aquilo que somos:
um bando de ganapos !

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

machete e a verdade indizível!

A informação a que temos direito fartou-se de escrever sobre as “escandalosas” declarações, que terão sido inoportunas, mas que são verdadeiras:
- O ministro de Estado e de Negócios Estrangeiros, Rui Machete, afirmou esta segunda-feira à Lusa que referiu apenas "indicativamente e como mera hipótese" um juro de 4,5% para evitar um segundo resgate e que esse limite será determinado pelo Governo.
- O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, disse esta segunda-feira em Lisboa que Portugal "tem uma data marcada para finalizar" o programa de ajustamento e "não uma determinada taxa" de juro.
- O secretário-geral do PS, António José Seguro considerou de “uma enorme gravidade” as declarações do ministro Rui Machete e apelou para que Passos Coelho “ponha juízo” nos seus ministros.
- O líder parlamentar do Bloco de Esquerda considerou esta segunda-feira que o ministro dos Negócios Estrangeiros português deu voz "ao pensamento que preocupa este Governo", que é um "segundo resgate no horizonte de Portugal".
Mas ficámos a saber que imprensa, secretário-geral, ex-jornalista e o líder dos 5%, estão todos de acordo!

Um País sem Memória

A Primeira Grande Guerra acabou há 95 anos.
Morreram 20 milhões.
Dez mil eram os soldados portugueses mortos ou desaparecidos, um número largamente suplantado pelos feridos e estropiados que regressaram. Destes, ainda me lembro de ver alguns - quando havia memória e lhes rendíamos homenagem -, nas comemorações anuais na Avenida da Liberdade.
 
Na Grã-Bretanha, na Commonwealth e na maior parte dos Países da Europa que combateram o Império Austro-húngaro, hoje é o Remembrance Day.
 
Ou por ser difícil traduzir o simbolismo da palavra “remenbrance”, ou com medo de perturbar os boches que nos dizimaram em toda a Flandres e especialmente em La Lys, a informação, a que temos direito, não dedica uma linha à data que se devia comemorar.
As próprias Forças Armadas (a que temos direito) também parecem esquecidas tão envolvidas que estão nos seus “problemas” laborais dos seus “trabalhadores”…
 
Eventualmente irão aparecer uns copy/paste de noticiários da “estranja”, em jeito de notícia cor-de-rosa, dedicados à Isabel II e aos ingleses que não esquecem!
 
e "esta é (hoje) “a ditosa Pátria minha amada”…

 
(a foto, em cima, é do cemitério português de Richbourg e a, de baixo, foi tirada no Jardim de Algés vai para um ano!)

sábado, 9 de novembro de 2013

os “derbies” do ensino a que temos direito!


Entendo o futebol apenas como parte da minha “cultura geral” e mesmo ai a “parte” é deveras pequena, por tal, perdoem-me o erro, se o for, da comparação que resolvi fazer a seguir:
 
Vem isto a propósito dos grandes títulos da opinião publicada de hoje:
Ranking 2013: Só uma em cada dez escolas públicas tem nota positiva, lê-se no jornal i,
Mais de dois terços das escolas nem 9,5 conseguem nos exames, afirma o DN,
ou
Ranking das Escolas: Há cada vez mais escolas públicas abaixo do esperado, é parte da manchete do Público.
 
Vamos então comparar os alunos a “futebolistas” (que muitos querem ser…), as escolas a “equipas” e, claro, os professores a “treinadores”. Acima ficará o Ministério da Educação com o estatuto de “direcção clubista” e o Ministro como “presidente” do Clube. Os exames serão, neste exemplo, os “derbies” (espero não errar neste nome!)
 
Ora ao que parece os “clubes” estão sistematicamente a perder os jogos e as relações de “balneário” parecem conflituosas porque os “futebolistas” se culpam, uns aos outros, pelos maus resultados em campo.
Sendo assim, porque raio é que, sendo válida para o futebol, aqui não se pode aplicar a solução da “chicotada psicológica”?

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

o "guião" da "reforma"


O sr. ex-jornalista, que está como sr. vice-primeiro, apresentou ontem o documento a que chamou “Guião”.
Há dias dei-lhe o nome de “rough draft”, a designação internacional usada pelos técnicos de várias especialidades ligados à economia e à ciência política.
Na realidade já estava à espera que os “nossos” (salvo seja!) “especialistas em generalidades”, a quem a palavra “guião” pouco diz, avançassem com o “fait divers” da “reforma do estado” que queriam “para amanhã”, que “devia ter sido apresentado há dois anos”, etc. Como se fosse possível alterar em vinte e quatro horas os erros de quase um século (a última tinha sido aplicada pelo Estado Novo)!
 
Com uma ou outra excepção as tv’s lá foram divulgando a temática da sua ignorância, mas houve excepções: gostei especialmente de ouvir Peres Metelo, Teixeira dos Santos e o “benfiquista-democrata-cristão” Bagão Félix que realmente sabiam do que se estava a tratar.
Os títulos dos jornais de referência de hoje também demonstram a ignorância - ou será iliteracia? - que por ai corre…
 
Apesar do “apresentador”, confesso que me revejo no “rough draft”, apenas lamento que nas suas linhas gerais não se tenha inserido a reforma dos “gabinetes” dos governantes que, a par com os chamados institutos públicos, apenas servem para empregar os “escoteiros lobitos” das organizações partidárias. São estruturas paralelas, “esvaziadoras” da função pública e consumidoras de recursos económicos que tanta falta nos fazem.
Mas, é um programa para uma dúzia de anos e por tal na apreciação que se segue, estes e outros “defeitos” possam ser corrigidos embora não acredite que “eles” tenham coragem de acabar com boys e girls...

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

a "reforma" do Estado


Ao que parece o ex-jornalista, que está vice-primeiro, vai finalmente apresentar aquilo a que os seus ex-colegas andam a chamar de Reforma o Estado e lhes irá dar “pano para as mangas” nas manchetes - que ora se tem situado “no culto ex-ministro que dá “porrada” na televisiva mulher bêbada”…
Depois da “cena” em que o ex-jornalista enganou os seus ex-colegas com as pensões das pobres viúvas - estou cada vez mais convicto que “a fuga” foi propositada para lançar a confusão e descredibilizar os jornais já tão pouco credíveis – virá a público a forma de reduzir os célebres 4MM de euros exigidos pelo acordo que o partido do “secretário-geral” assinou, em nosso nome, vai para três anos.
Curiosamente, pé-ante-pé, a reforma, isto é os despedimentos e reduções de salários e pensões, já estão em marcha e parece que ninguém disto se apercebeu porque, sem fugas, os piquenos não sabem “fazer notícias”.
 
Poderia apostar e ganhar que será apenas um “rough draft” já que a sua aplicação demorará a aplicar mais anos que aqueles que a vida ainda me vai dar.
Já não há onde cortar, por isso pouco espero da “reforma”, mas espero os grandes títulos dos tablóides de amanhã que irão obter os comentários de tudo quanto é “idiota útil”…
(confesso que me deu algum gozo o facto do ex-jornalista ter “escondido” o documento e lixado quantos andam “atrás” de políticos e assessores de políticos que tudo divulgam e, sabe-se lá, quanto recebem pelas “fugas”…)

poupanças e recessão...

este percebeu e tem “memória”:
O nível de poupança atingiu em Dezembro de 2012 o valor mais elevado do séc.XXI.
Segundo dados preliminares, nesse mês as famílias poupavam 11,7% do seu rendimento disponível, percentagem mais elevada desde 1996 e que inverte a tendência de queda progressiva iniciada em 2009.
Isto apesar de “em Dezembro de 2012, mais de metade (53%) das famílias portuguesas admitir ter dificuldades algumas vezes para pagar as contas”.
(a noticia é do jornalista João Moniz no jornal Destak e baseia-se num estudo da Pordata)
 
este não percebeu e tem apenas uma “vaga ideia”:
Cada português gastou menos 760 euros anualmente, num total de 1520 euros apenas nos últimos dois anos. A queda no consumo individual levou a que entrassem menos 7,6 mil milhões de euros na economia nacional entre o segundo trimestre de 2011 - altura da entrada da troika em Portugal - e o segundo trimestre deste ano.
(a noticia é do André Cabrita Mendes no DN/economia e não o estudo em que se baseia)
 
…este povo quase milenar é sábio”!
Apenas se esqueceu de o informar às novas gerações consumistas…

domingo, 27 de outubro de 2013

Portugal só teria dinheiro para mês e meio sem ajuda externa

"Parece que ninguém sabe que Portugal está numa crise e dá a ideia que todos reagem como se o estado pudesse satisfazer as suas reivindicações", disse o patriarca emérito de Lisboa, mostrando-se convicto de que o governo não tem condições para satisfazer as reivindicações dos sindicatos e partidos da oposição.
"Não encontrei ninguém das oposições - todas elas - que apresentasse soluções. E se falhasse o apoio financeiro no âmbito do pedido de resgate, Portugal só teria dinheiro para mês e meio", frisou, acrescentando que, nesse cenário, "não haveria dinheiro para pagar salários e pensões".  (Cardeal D. José Policarpo)

a bota não joga com a... manif



(e, talvez para não cair no ridiculo, a Euronews informava que teriam sido vinte mil em Lisboa e cinco mil no Porto!)
 

sábado, 26 de outubro de 2013

Estou preocupado!


Com excepção do tablóide sulista e do quase tablóide nortista a imprensa a que temos direito está, pé ante pé, a tratar Governo e governantes com luvas de pelica e até enorme amabilidade.

Curiosamente a “direita bloguista”, onde me incluo, vai “malhando” nos “escuteiros-mirins” que nos governam, aponta-lhes todas as falhas e, quiçá, a falta do chá que não tomaram em pequeninos. É, nesta última, que assenta a minha preocupação: de tanto chá que bebemos, os “escritos” que produzimos arriscam-se a não produzir efeito e serem apenas chazadas!

Hoje há manif dos “que se lixe a troika” (um nome, que por ser demasiado ordinário para cativar aqueles que “estando de acordo” conheceram as chávenas em pequeninos, cada vez mais, se fica pelos idiotas-úteis e pelo pior do reviralho)   

Amanhã, se aos "manifestantes" não for acrescentado o estranho zero "à direita" poderemos ter a confirmação se o “novo” tratamento jornalístico é para ficar ou se apenas reflecte o passo à retaguarda dos trotski-maoistas que por ai andam a escrever e comentar… ao que parece por lhes ter sido negado lugar no governo ou na Comissão Europeia!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

o ostracismo do idoso no "primeiro mundo"


MAI proíbe manifestação na Ponte

O ministério da Administração Interna proibiu a realização da manifestação de 19 de outubro convocada pela CGTP para a Ponte, por razões de segurança, disse hoje à Lusa fonte do gabinete de Miguel Macedo. .
Talvez fosse interessante explicar o fenómeno da "ressonancia fisica" aos menos habilitados (embora duvide que "a fonte" o conheça):
“Quando um corpo capaz de oscilar sofre uma série periódica de impulsos, com uma frequência igual a uma das frequências naturais de vibração do corpo, este, em geral é posto em vibração com uma  relativamente grande amplitude de onda.
Uma ponte, ou qualquer estrutura, é capaz de vibrar com certas frequências naturais. Por exemplo se, num momento físico, a “marcha” for próxima de umas das frequências naturais de vibração da ponte, esta poderá romper por ter atingido a tal amplitude de vibração muito alta.
Talvez a obrigatoriedade do uso de calçado com sola absorvente, que colocaria a “marcha” em igualdade de circunstâncias às provas de atletismo, resolvesse a questão…
Já agora:
prevê-se um vento de OSO, da foz para o Mar da Palha, superior a 22 km/h
Resumindo: Eu não arriscava!
(é "estranho" como me lembro destas coisas da física que estudei no liceu há mais de cinquenta anos e que, ao que julgo, agora só chegam, quando chegam, em áreas muito especializadas das faculdades. Mas, convenhamos, a formula é difícil e poderia queimar muitos neurónios!)
 
 

sábado, 12 de outubro de 2013

para “idiota útil” consumir!


Os valores, “10,6 milhões de euros para 400 ex-políticos”, indicados no DN devem estar errados!


Isso significaria que, em média, cada ex-“trabalhador da política” receberia mensalmente quase quatro vezes mais que os trabalhadores a sério e a vencimento mínimo (e continuava a laborar naquele, noutro oficio e noutra pensão ou reforma).
...o Manuel Alegre tem razão: isto poderá ser um ataque do governo aos políticos,
o que significa que a medida  do “corte total” dificilmente poderá passar na votação dos “políticos” que acabarão por votar um outro “corte” para “idiota útil” consumir!

apenas 20 cêntimos mensais?


Paga com a factura da luz a “taxa de audiovisual” rende aos cofres da Rádio e Televisão cerca de 147 milhões de euros anuais.
Mas a RTP ainda recebia uma indemnização compensatória de 52 milhões de euros saída directamente dos nossos impostos, grosso modo, mais 1 euro por cada contribuinte.
Diz a SIC que com esta alteração, menos de 20 cêntimos, deixará de haver “indemnização compensatória”.
Pois, se assim for, ela que venha e, aguardemos, que este ou outro governo “cumpra” e se deixe de "indemnizações" que compensam aqueles outros e me descompensam a mim!
 

mais masoquistas...


poupança na confirmação da (des)informação ou
uma nãoticia de e para quem não sabe “ler” um gráfico!
(mas também gostava de saber como é que "eles" só conseguiram aumentar as poupanças quando começou a "crise"...) 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O “desemprego estrutural” e o “choque de expectativas"

O “desemprego estrutural será o maior desafio da economia” e o “choque de expectativas pode comprometer retoma da economia”, foram as duas frases que me marcaram o dia de ontem.
São também “más notícias” que devem ser traduzidas.
 
O Governador do Banco de Portugal, na primeira, é mais explícito que o “nosso primeiro” na segunda, mas ambos, politicamente correctos, escondem a realidade que se nos apresenta no futuro.
Quer um, quer o outro, se referem à retoma económica que pouco a pouco se vai concretizando e, implicitamente, ao “emprego”, isto é, à diminuição do desemprego.
Então o que é que nos “esconderam”?
A resposta é simples: Os valores do desemprego irão durante uma geração manter-se em valores apenas comparáveis aos do segundo quarteirão do século XX.
Porquê?
Mais uma vez a resposta é simples: A “massificação da educação” e a rápida evolução das “novas tecnologias” vão deixar para trás a maior fatia da geração do 25 de Abril, clarificando, a maioria dos aqueles que agora tem mais de 45 anos e estão sem emprego (5% da população entre aquela idade e os 65 anos).
O governador do BdP define a situação como “desemprego estrutural” e o “nosso primeiro” chama-lhe “choque expectativas”.
Eu vou mais longe e “interpreto-os” com os 10 a 15% de desemprego que se irão manter nas próximas décadas, se, mesmo com uma “retoma” efectiva, não forem criadas soluções.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

e passou um ano!


é divertido ver as nãoticias de outro tempo.
…também é uma pequena vingança a quantos passam o tempo a recordar-nos o que outros disseram ou escreveram tempos atrás!
“só os burros é que não mudam” diz-se, mas isto só se aplica à corporação dos “nossos” comunicantes.
(como manchetava o JN “os vivos dormem com os mortos”, mas, ao que parece, não é só na Guarda)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

o dia da viúvas...

Os tablóides (a que temos direito) hoje brindam-nos com o dia das viúvas (muitas) e dos viúvos (menos) que, vão levar um “corte” de 100 Milhões.
Um número curioso porque é igual ao do imposto extraordinário que parece querem aplicar “às eléctricas”.
O primeiro caso parece tratar-se de uma “bicada” ao Colectivo Constitucional que tudo leva crer reprovará a medida e o segundo uma manobra exploratória para chinês começar a digerir.
Parece-me que o ex-jornalista, agora “vice prá тройка”, anda a distribuir “informação antecipada”, um nome bonito para as “dicas” que chegam aos ex-colegas e a que eu chamo “desinformação”…
Isto é, anda a fazer o que melhor sabe!
…e nós, idiotas úteis, ficaremos “muito contentes” quando aqueles únicos que sabem “ler” a nossa Constituição da “via pró-socialismo” não deixarem que os nossos “velhotes” fiquem ainda mais pobres, enquanto que os “capitalista exploradores”, oriundos da longínqua república democrática e socialista, ficarão menos ricos…   
(por curiosidade foi ver as grandes manchetes deste dia, no ano passado, que referiam: “ricos” mais atingidos e “a crise chegou ao lixo” que sem dúvida eram premonitórias!)

domingo, 6 de outubro de 2013

os bufos...


In illo tempore, havia uns senhores que diariamente saiam do esgoto em que viviam e reportavam à organização onde estavam assalariados as coisa mais incríveis da nossa vida quotidiana. Quase nada escapava: as “notas” que eram atribuídas aos estudantes, os nomes dos amigos e das namoradas, profissões e proventos salariais e, claro, o que pensavam do regime politico que tínhamos.
A organização que lhes pagava teve dois ou três “nomes de fantasia” e a eles lhes chamávamos várias coisas, umas melhores, outras mais ordinárias, mas genericamente eram conhecidos por “bufos”.
Vem isto a propósito das manchetes de hoje na “comunicação a que temos direito”…
Recordações antigas do tempo que me levou ao “castigo” do serviço obrigatório e, em sequencia, aos piores sítios da guerra que tivemos. Confesso que neles estive “bem acompanhado” pelos muitos “maus comportados”, tanto mais porque, por cá, ficaram os “bem comportados” e, entre eles, os bufos de serviço que, ao que parece, biblicamente cresceram e se multiplicaram.
Estranhamente, tal como os de outros tempos, são lidos e aplaudidos por alguns…até que lhes chegue a vez!

sábado, 5 de outubro de 2013




Hoje é pouca a minha "diferença" dos jornais a que temos direito: apenas um “n”!

Conheci-o, éramos uns meninos, ele um jovem Assistente, eu um “miserável” Caloiro.
Sempre lhe considerei a precisão terminológica que nos facilitava a interpretação. Não nos voltámos a encontrar neste meio-século que passou.
Aquela antiga “precisão” e, confesso, a minha conhecida repulsa à falta dela, levou-me a ouvir-lhe as declarações e a réplica do senhor Procurador aos denunciantes.
Decerto a minha idade avançada e as aulinhas de interpretação de textos da escola primária do fassismo emburraram-me, mas o que ouvi não se parece nada com o que li.
(aconselho as/os meus comentadores a fazerem o mesmo!).

O desagradável de toda a situação não é o que manchetam e escrevem.
O desagradável é que alguém que nos representa, subservientamente e no estrangeiro, comente!
O desagradável, porque não a acredito racista, é a atitude xenófoba de quem escreve!

…enfim! Temos que comer a palha que nos dão (porque, suponho, a “crise” esgotou as vitualhas a que estávamos habituados!)