A Primeira Grande Guerra acabou há 95
anos.
Morreram 20 milhões.
Dez mil eram os soldados portugueses
mortos ou desaparecidos, um número largamente suplantado pelos feridos e
estropiados que regressaram. Destes, ainda me lembro de ver alguns - quando
havia memória e lhes rendíamos homenagem -, nas comemorações anuais na Avenida
da Liberdade.
Na Grã-Bretanha, na Commonwealth e
na maior parte dos Países da Europa que combateram o Império Austro-húngaro,
hoje é o Remembrance Day.
Ou por ser difícil traduzir o
simbolismo da palavra “remenbrance”, ou com medo de perturbar os boches
que nos dizimaram em toda a Flandres e especialmente em La Lys, a informação, a
que temos direito, não dedica uma linha à data que se devia comemorar.
As próprias Forças Armadas (a que
temos direito) também parecem esquecidas tão envolvidas que estão nos seus “problemas”
laborais dos seus “trabalhadores”…
Eventualmente irão aparecer uns
copy/paste de noticiários da “estranja”, em jeito de notícia cor-de-rosa,
dedicados à Isabel II e aos ingleses que não esquecem!
e "esta é (hoje) “a ditosa Pátria minha amada”…