Hoje é pouca a minha "diferença" dos jornais
a que temos direito: apenas um “n”!
Conheci-o, éramos uns meninos, ele um jovem Assistente, eu um “miserável” Caloiro.
Sempre lhe considerei a precisão terminológica que nos facilitava a interpretação. Não nos voltámos a encontrar neste meio-século que passou.
Aquela antiga “precisão” e, confesso, a minha conhecida repulsa à falta dela, levou-me a ouvir-lhe as declarações e a réplica do senhor Procurador aos denunciantes.
Decerto a minha idade avançada e as aulinhas de interpretação de textos da escola primária do fassismo emburraram-me, mas o que ouvi não se parece nada com o que li.
(aconselho as/os meus comentadores a fazerem o mesmo!).
O desagradável de toda a situação não
é o que manchetam e escrevem.
O desagradável é que alguém que nos
representa, subservientamente e no estrangeiro, comente!O desagradável, porque não a acredito racista, é a atitude xenófoba de quem escreve!
…enfim! Temos que comer a palha que
nos dão (porque, suponho, a “crise” esgotou as vitualhas a que estávamos
habituados!)