Ora bem, comemora-se hoje, isto é, comemoram os 100 anos do dia que não devia existir: o Internacional da Mulher.
Aproveita-se para escrever sobre a discriminação de salários, uma realidade também de Portugal, onde se verifica que as mulheres estão entre as europeias com mais participação no mercado de trabalho, embora isso não signifique melhores ordenados.
Por cá 133 mil estão na estatística dos casos de desemprego de longa duração e 68 mil mulheres ainda beneficiam do subsídio social de desemprego. De acordo com o IEFP, Vila Nova de Gaia é o concelho onde o desemprego no feminino tem um maior volume.
Na realidade esperam-se mais actos e menos palavreado ou para o ano, nos próximos anos, continuaremos a ler as mesmas tretas.
Mas parece que nem tudo é mau para a secretária de Estado da Igualdade que não nega as diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho, mas garante que, em Portugal, o problema é bem menos grave do que na grande maioria dos países da União Europeia.
«A discrepância salarial na média europeia ronda os 17,6 por cento e em Portugal os 8,4, abaixo de nós apenas Itália, Malta e Polónia», afirma Elza Pais.
Isto é, a situação é pior em três e melhor em 23 paises… (mais uma formanda das novas oportunidades?)