O ministro das Finanças assegurou, esta segunda-feira na SIC, que a maior parte dos contribuintes não vai ser afectada pelas mudanças no IRS, devendo apenas cerca de um milhão de agregados familiares sentir as diferenças: «Temos cerca de 4,6 milhões agregados familiares que fazem declarações de IRS. Deste conjunto de agregados mais de três milhões, eu diria quase 3,5 milhões não serão afectados por estas medidas».
O ministro confirma aquilo de que todos nós já nos apercebemos: Portugal é um país de pobres. De gentes a quem não se assegura o minimo rendimento para uma vida digna. São 3 milhões e meio.
Mas o ministro afirmou também que «A forma mais eficaz de destruirmos o Estado social é levá-lo à falência. Acho que temos de ter aqui um critério de controlo, de contenção e de não irmos mais longe do que é possível».
Estou de acordo. Só que olho noutra direcção. Já não estamos no prec de 75 e as esquerdas, chiques e de caviar, não estão interessadas na desmoronar do Estado.
Nos tempos que correm isso está a ser feito por um enorme conjunto de negreiros que vivem em luxos arábicos de prémios e bonús e aqui descobriram as africas e os brasis de séculos passados e cá nos vão colonizando.