100 dirigentes e delegados sindicais marcaram presença no Terreiro do Paço, em Lisboa, Os sindicalistas instalaram em frente ao Ministério das Finanças uma piscina insuflável sem água onde estavam colocadas representações de todo o Governo.
A Avoila denunciou o fosso entre as férias dos ministros e dos trabalhadores do sector público, afectados pelo corte nos subsídios, para demonstrar as desigualdades sociais no país.
Estes nossos dirigentes sindicais seguramente recebem mais de 1100 euros mensais e por isso, publicamente se manifestam pelo corte dos seus subsídios de Natal e Férias.
Por isso percebe-se porque na “praia do descontentamento” do Terreiro do Paço só estivessem “dirigentes e delegados sindicais”, é que os trabalhadores que ganham menos que os tais mil e cem euros e, por isso, recebem parcial ou totalmente aqueles magros subsídios, estavam noutras praias. Na de Pedrouços ou de Caxias porque os curtos salários não pagam o mau transporte público que os leve, ao menos, à Costa da Caparica...
Mal, e sem praia estão os desempregados, ou aqueles que nunca conseguiram emprego, porque não há sindicato que lhes valha ou os leve à praia...do descontentamento!