O juiz do caso Freeport entendeu que há fortes indícios de que houve pagamentos ilegais no âmbito do processo do licenciamento do Freeport, em 2001, e mandou extrair certidão para investigar as suspeitas de corrupção, coisa que em relação ao JS Pinto de Sousa já prescreveu, já que a lei que se aplica ao caso, cujos factos têm já 11 anos, prevê um prazo de prescrição de dez anos para o crime de corrupção, razão pela qual ele nunca poderá ser alvo de inquérito.
Ora bem, se isto não “atirar poeira prós nossos olhos” o que é que será?
Mas Pinto de Sousa, que aparentemente não tem dinheiro, tem um advogado, dos “caros” diz-se! E advogado considera "lamentável" que o tribunal retome "suspeitas com base em depoimentos fantasistas e caluniosos, de pessoas sem conhecimento directo dos factos, que se limitaram a repetir rumores". Isto é, Proença de Carvalho alega que as acusações são "gabarolices" que resultaram em "aproveitamento político" e espera da Justiça "um ponto final" no caso. cmjornal
Daniel Proença de Carvalho, o advogado, vai presidir ao conselho de administração da recentemente brasileira Cimpor, a mesma função que teve na Zon.
A Cimpor é da Camargo Corrêa que tem como administrador o Armando Vara, ex-BCP e, após a retirada das escutas Vara-Pinto de Sousa, quase absolvido do Face Oculta. Segundo o Jornal de Negócios tem havido contactos entre o Vara, ex-vice-presidente do BCP e administrador do Camargo Corrêa, o maior accionista da Cimpor.
O semanário SOL dá a pista que junta tudo:
Armando Vara está a utilizar toda a sua influência política e empresarial para colocar a ANA – Aeroportos de Portugal na rota da brasileira Camargo Corrêa, dona da Cimpor, administrada pelo advogado de Pinto de Sousa.
Se acreditasse na teoria da conspiração, o que não acontece, perguntaria:
Qual é o escritório de advogados que trata da privatização da ANA: Qual é?