Depois de semanas de incerteza sobre quantos ficariam sem actividade lectiva, os professores começaram, ontem, a dar sinais de revolta. É o que diz Mário Nogueira, dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof), mas também César Paulo, que há menos de um mês criou um grupo no Facebook em defesa do vínculo dos contratados.
Ambos dizem temer "a radicalização dos protestos" de milhares de docentes desempregados. "Ainda em Julho", arrisca Nogueira. Ou, "pelo menos, em Setembro", prevê o César Paulo. público
"Vigília pela Educação" é o nome da iniciativa "apartidária" que está a ser divulgada através da rede social Facebook, disse hoje à Lusa o professor João Paulo Silva, um dos promotores.
"Na nossa opinião - um conjunto de pessoas que se foram encontrando através do Facebook -, algumas medidas implementadas pelo ministro Nuno Crato estão a colocar em causa a própria educação", afirma o Paulo Silva.
A vigília está marcada para as 19:00 de quarta-feira nas praças da República, ou outras, em todas as capitais de distrito. A iniciativa apenas terminará no dia seguinte, quinta-feira, pelas 12:00. dn
Uns e outros admitem radicalizar protestos nas escolas nas ruas e no “feiçebuque” (claro)! Lá teremos mais duzentos em S.Bento...
Curiosamente ou talvez não, esta terça-feira 17 de Junho, em conferência de imprensa, o ministro Crato garantiu que haverá lugar nas escolas para todos os professores do quadro “e ainda para outros mais”. Foi assim ou terei ouvido mal?
Pena é que os reformados e os pensionistas não tenham acesso a essa coisa das redes sociais, porque a estes pobres coitados já lhes levaram "as sociais" e sempre trabalharam, mesmo que sem rede!