Obviamente a notícia é boa, isto é, “má”, porque uma boa noticia não vende papel e fica “mal” quando lida no teleponto.
Dai transmitirem-nos que para descontarmos os 250 euros temos que despender €27000, €26637, €1759x12 ou sermos “os mais ricos”. As opiniões dividem-se, consoante as capacidades jornalísticas do uso da aritmética, isto é, da matemática porque para a “geração mais qualificada” essa coisa da aritmética é coisa de velhos sem qualificação que sabem fazer contas de cabeça e não usam calculadora ou equipamento superior…
Para esta gente, de habilitações superiores, é impensável que alguém, como eu, fique satisfeito por poder deduzir 3, 12, 46 ou 98 euros no IRS de 2014. Assim é, meus jovens superiores, para nós, velhos, que comemos (bem) na tasca do Silva por 6 euros e andamos, a pé, mais uns 200 metros para, na “leitaria”, mais distante, tomarmos o café a 45 cêntimos, menos quinze que no Café da esquina, podermos descontar uma “miséria” de euros nos impostos, que vos sustentaram as agora habilitações superiores, é uma ajuda que vocês nunca poderão compreender.
Pois bem, entre o festival de “Cascais” e o do “sudweste” façam uma manif ou uma “apitadela” contra a deduçãozinha que, por aqui na Porcalhota de Cima e nas Casinhas de Baixo, sem apitos nem vuvuzelas, nós iremos aproveitar os tostões, peço desculpa, os cêntimos…