Mário Crespo contou ao semanário SOL que enviou, às seis da manhã de domingo, o texto para o copy desk do JN. Por volta da meia-noite, recebeu uma chamada telefónica do director do diário, José Leite Pereira, com indicação de que o artigo de opinião não seria publicado. mais»»
depois seguiram-se as tretas dos do costume:
O presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas revelou preocupação caso se verifique que a denúncia de Mário Crespo é verdadeira. tsf
«A ser comprovado o seu teor, a conversa referida é profundamente condenável, não apenas pelas expressões desprimorosas para a pessoa e para o profissional, mas também por alimentar a suspeita de que o Governo persegue os jornalistas, os serviços noticiosos e os órgãos de informação que não são do seu agrado», refere o SJ numa nota hoje publicada. sol
O gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, fez saber, esta segunda-feira, na sequência da denúncia de Mário Crespo, que «o Governo não se ocupa de casos fabricados com base em “calhandrices”». tsf
Acho que é um jornalista com independência e acho que é uma pessoa muito profissional. Portanto, nenhum dos qualificativos que ouvi por aí se lhe aplica», afirmou Paulo Portas. sol
quanto a mim:
Ingenuamente, já lá vai uma vida – porque são passados quase trinta e seis anos -, ao tempo pensei que isto iria acabar.
A liberdade de Imprensa era uma das bandeiras dos meus 25 de Abril e Novembro, mas hoje está esquecida por uma, quase duas, gerações a quem tem sido escondida a Historia de Portugal, da mais antiga á mais recente.
A experiência também me diz que ainda não começou a nascer a geração que fará a mudança. Antes virão as Mocidades e as Legiões que darão força aos “lápis azuis” a que se irão seguir as “caxias do nosso desespero”...
Para já, apenas aguardo para ver “quem é o senhor(a) que se segue?”