As eleições presidenciais, daqui a menos de um ano, começam a animar e os sondadeiros em breve começarão a dar os palpites errados a que nos habituaram.
Já tínhamos um candidato nobre que é Alegre e aparece-nos agora um Nobre que é pouco alegre. Em breve irá surgir um plebeu triste, tão plebeu quanto o Silva do nome para engrossar a lista dos pretendentes. Ficará a faltar um clérigo que, espera-se, não virá dos católicos romanos, mas poderá surgir de outras crenças ou ritos das nossas maçonarias (partindo do principio que os actuais candidatos, agora adormecidos, não acordem e lhe tirem o lugar…).
Na nossa república sui generis nada mudou desde que fomos monarquia. Continuamos a ter que decidir entre nobreza, povo e clero.
Por detrás teremos sobre um, o manto diáfano do rei-presidente que também é Nobre (não confundir com o Presidente-Rei que um dia, por apenas um ano, foi nossa esperança).
País interessante, dirão os historiadores quando a história-recente for história-passado e olharem para o que, agora, de nós se aproxima.