O ex-director-geral da TVI, José Eduardo Moniz, considera «assustadora» a notícia publicada pelo SOL sobre um possível plano do Governo para controlar os media, por «confirmar os indícios» de ingerência governamental na TVI:
- «É assustador termos a confirmação daquilo que eram indícios sérios de intervenção governamental no que diz respeito à TVI e às relações com a sua administração, nomeadamente com a administração da Media Capital»;
- «É lamentável que isto aconteça, que a democracia portuguesa seja abalada por situações deste género e que haja conluios entre poder político e poder económico no sentido de condicionar o livre jornalismo em Portugal»;
- «Já não é apenas a crise económica, é uma crise de valores que atravessa a sociedade portuguesa. Acho que isto não é sinal de maturidade, não é bom para a tal credibilidade que o ministro das Finanças dizia ser preciso transmitir para o exterior».
Mas Jose Eduardo Moniz vai ainda mais longe:
«Acima disso tudo, acho que este primeiro ministro, pelas fragilidades de carácter que tem vindo a revelar, não tem condições objetivamente para continuar a ser primeiro ministro» e o Parlamento «perante quem o primeiro ministro disse não saber nada sobre os negócios que se estavam a desenhar entre a Prisa e a Portugal Telecom, tem de fazer alguma coisa».
Moniz entende também que o Presidente da República «não pode ficar indiferente».
com o devido respeito apetece dizer parafrasear Maria João Avilez :
"... é a primeira vez que estou à beira da vergonha"