O número não é novidade absoluta, mas é sempre duro ouvi-lo.
A Economia não registada em Portugal ronda os 30 mil milhões de euros e representará 22 por do Produto Interno Bruto do país, revelou no Parlamento Carlos Pimenta, do Observatório de Economia e Gestão e Fraude da FEUP.
Os números que deu a conhecer, aos deputados da Comissão Parlamentar Eventual para o Acompanhamento do Fenómeno da Corrupção, relativos á evasão fiscal, branqueamento de capitais, contrafacção, tráfico de armas, de drogas e seres humanos, entre outros crimes, rondará os cerca de 33 mil milhões de euros, considerando que o PIB ronda os 166 mil milhões de euros.
Aquele dinheiro que, admitiu Carlos Pimenta, anda muitas vezes ligado a máfias e que “pode servir financiar para acções terroristas”.
Em comparação nos Estados Unidos, revelou, a economia não registada é de 8,4 do PIB, na Georgia é de 68 por cento e nos países da OCDE a média é de 16,3 por cento. PUBLICO.PT
O artigo do Público, que pode ser lido aqui mostra uma realidade pouco conhecida, até da maioria dos deputados, e que nas suas expressões mais simples até é bem aceite pela generalidade dos portugueses. Refiro-me ao "recibo que não se passa" ou ao "biscate" de trabalho simultâneo com qualquer Subsidio de Desemprego ou Doença, para não referir os Rendimentos Minimos Garantidos.
É a famigerada Economia Paralela dos "xicos espertos" que há bem pouco eram a "metade que nos andava a enganar" e que, temo, hoje estará muito mais gorda.
... Freport, Face Oculta e "prémios depositados em off-shores" são disso exemplos elaborados!