Numa entrevista publicada hoje no “Expresso”, a ministra da Educação Isabel Alçada diz que a fórmula do chumbo “não tem contribuído para a qualidade do sistema”.
A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação mostrou-se hoje preocupada com a intenção da ministra da tutela de acabar com os chumbos dos alunos, considerando-a “avulsa” e uma “acção de merchandisig”. publico
A ideia de acabar com os chumbos não é nova nos Governos de Pinto de Sousa. Já a anterior ministra Maria Rodrigues defendia esta medida e chegou mesmo a ser chamada ao Parlamento pelo CDS-PP para explicar a posição do Ministério da Educação. tsf
Hoje o novo PSD considerou hoje "grave", "errado", embora "não surpreendente", a intenção do Governo de acabar com os chumbos no ensino e avisa que envidará esforços em sede parlamentar para impedir a medida de avançar. expresso
O avô que preside á Confap, Albino Pinto de Almeida, entende que “Isto é a maior reforma que pode ser anunciada em educação no nosso país, porque implica um outro conceito de escola. Uma escola que dá condições de trabalho aos professores e aos alunos para que as retenções sejam eliminadas.” i online
Alçada tem razão. A intoxicação por chumbo é uma perturbação crónica, os sintomas apresentam-se periodicamente e podem provocar deficiência intelectual nas crianças que, quando adultos poderão ser ministros e o risco de apresentarem sintomas por intoxicação aumenta à medida que aumentam os valores dos chumbos.
Nos adultos, será o caso, pode manifestar-se uma característica que é a modificação da personalidade.
Claro que alguns sintomas podem diminuir espontaneamente caso se interrompa a exposição aos chumbos, piorando novamente se esta recomeçar, embora duvide que alguém queira sair da FLA.
Mas, o fim da exposição não elimina os riscos de lesão cerebral, sendo necessário um prolongado tratamento, o que aconselho vivamente aos veigas, rodrigues e almeidas.
Contudo, se isso lhes dá alguma felicidade, acabem com a modernice jornalística "dos chumbos", e deixem ficar as velhas reprovações…