segunda-feira, 20 de abril de 2009

"Recados" de Cavaco Silva

Os "Recados" de Cavaco tiveram resposta do primeiro-ministro. Tão hermeticos os "recados" quanto as "respostas" o que forçou as "pitonisas de serviço" a procederem ás respectivas interpretações... Vejamos: António Costa Pinto, disse ser "natural" que as palavras de Sócrates sejam "interpretadas como sendo dirigidas ao PR". "Podem não ter sido, mas estão a ser interpretadas como tal e é natural" e acrescentou, que este "clima de tensão" em momento pré-eleitoral "favorece o Presidente". Isto é: "Sócrates não deveria alimentá-lo porque é quem fica a perder", Carlos Abreu Amorim, considera que é "um jogo político" destinado a obter votos à esquerda e diminuir a influência eleitoral do BE e do PCP. "Sócrates quer mostrar que é político forte, que consegue impor a sua vontade", José Adelino Maltez entende que Sócrates foi "dolosamente equívoco" no recado ao PR, que o irritou "profundamente",
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a relação entre Governo e "Cavaco Silva já não é o que era" e considera que o PS tem que optar e definir se quer afrontar o Chefe de Estado. Contudo, avisa que "é uma imprudência" fazê-lo face às sondagens, e Paulo Mota Pinto, considerou as declarações do primeiro-ministro como claro excesso de linguagem e um abuso autêntico na crítica.
perceberam?
eu ainda não!