Uma aparente gaffe do secretário de Estado da Administração Interna, Rui Sá Gomes, fornecendo aos sindicatos da Polícia um despacho das Finanças onde se falava do pagamento de horas extraordinárias aos agentes, esteve na origem de uma reivindicação corporativa nesse sentido. Mas o Estado não tem dinheiro para pagar
O Ministério da Administração Interna (MAI) vive dias de turbulência. Além da desarticulação entre o ministro e o secretário-geral de Segurança Interna, Mário Mendes, se ter tornado uma evidência pública, o secretário de Estado da Administração Interna ateou esta semana um fogo – com o possível pagamento de horas extraordinárias à PSP – que Rui Pereira ainda está a tentar apagar.
Rui Sá Gomes, o secretário de Estado da Administração Interna, enviou esta semana às associações sindicais da PSP um despacho do Ministério das Finanças que abria a porta ao pagamento de horas extraordinárias aos agentes da PSP – o que nunca foi intenção do ministro Rui Pereira.
Por isso, a surpresa inicial com que receberam o documento de Rui Sá Gomes – «ficamos incrédulos», disse ao Diário de Noticias o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia – foi rapidamente esfriada. Dois dias depois de terem recebido o documento, as estruturas sindicais das polícias ficaram a saber que Rui Pereira preferia «não se comprometer» com este pagamento das horas extraordinárias, como afirmou o ministro no Parlamento, desautorizando aquilo que parecera ser a intenção do seu secretário de Estado. Por Helena Pereira em o Sol
óH! Gomes, Sá...lixaste o mano Pereira, Rui! E, lá na loja, um vai ter que ficar á porta...!