Nicolas Sarkozy está a provocar uma pequena tempestade política na Europa devido às considerações pouco lisonjeiras que fez sobre Barack Obama, Rodríguez Zapatero e Angela Merkel num almoço com 20 deputados franceses a quem pretendia relatar em pormenor o que sucedeu na recente cimeira do G20, em Londres. O repasto foi à porta fechada, mas o Libération conta a história toda.
O que disse o Presidente francês?
Sobre o inquilino da Casa Branca: "Obama é um espírito subtil, muito inteligente e muito carismático. Mas foi eleito sem ter nunca gerido um ministério."
Sobre o presidente do Governo espanhol: "Talvez não seja muito inteligente."
Sobre a chanceler alemã: "Quando ela se apercebeu do estado em que estava a banca e a indústria automóvel do seu país não teve outra opção senão concordar comigo."
Estas declarações estão a causar reacções em várias capitais europeias e até nos Estados Unidos, com ecos nos mais diversos órgãos de informação. Aqui e aqui, por exemplo.
Menos polémica tem causado o que o inquilino do Eliseu disse, na mesma ocasião, sobre Durão Barroso. O presidente da Comissão Europeia, assegurou Sarkozy, esteve "totalmente ausente" do G20.
Por outras palavras: segundo o Presidente francês, que até pertence à mesma família política, o nosso homem em Bruxelas não risca nada. Factor de prestígio para Portugal? Fica à consideração dos dirigentes políticos portugueses que apoiam a sua recondução como presidente da Comissão Europeia: José Sócrates e Manuela Ferreira Leite. in http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/422736.html