quarta-feira, 1 de abril de 2009

Citado pela revista Sábado, Pinto Monteiro disse que, na segunda-feira, durante uma reunião na Procuradoria, os titulares do inquérito fizeram «referência que um colega tinha tido uma conversa com eles ao almoço que podia ser interpretada como uma pressão». Segundo a Lusa, os dois magistrados do Ministério Público que investigam o «caso Freeport» comunicaram aquelas «pressões» quer ao procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, quer à directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida. Lopes da Mota , presidente do Eurojust, que faz a ligação às autoridades inglesas na investigação do processo Freeport, vai ser esta quarta-feira sujeito a uma espécie de acareação com os procuradores que investigam o caso Freeport, Vítor Magalhães e Paes Faria. Em declarações à Sábado, o Procurador-Geral da República admitiu ainda abrir um processo disciplinar a José Luis Lopes da Mota , ex-secretário de Estado da Justiça de António Guterres. Contactado pela Sábado, Lopes da Mota disse que é «evidente que estamos sempre em contacto com os colegas», mas considerou esta suspeições «um absurdo» e, garantiu, em declarações à TSF, que não é responsável pelas supostas pressões sobre os magistrados que investigam o processo Freeport. Isto está cada vez mais interessante... e assim se confirma o amor que os tugas dedicam ás novelas! Ora bem, até Jorge Coelho , presidente das grandes obras publicas do regime, diz “esperar que o caso Freeport se resolva rapidamente porque está a pôr em causa a Democracia”.
Porque será?