A análise de Miguel Mattos Chaves é contundente: os principais órgãos de comunicação social em Portugal deixaram de cumprir a sua função de informar para se tornarem extensões ideológicas dos partidos da social-democracia e da esquerda socialista. Segundo o autor, em vez de cumprirem o papel de relatar os factos com isenção e dar espaço às várias correntes de opinião, passaram a ser empresas de comunicação com agendas políticas bem definidas e alinhadas.
Chaves afirma que, ao contrário do que acontece em democracias maduras como o Reino Unido, os Estados Unidos ou a França — onde os jornais assumem abertamente o seu posicionamento político —, em Portugal, os media fingem ser neutros e independentes, mas manipulam activamente a opinião pública. Este "teatro da isenção", diz ele, transforma os meios de comunicação em instrumentos de formatação ideológica.
Para Mattos Chaves, não estamos perante uma verdadeira democracia enquanto o pluralismo de ideias for excluído do espaço mediático. Em vez de informar, os media manipulam, ridicularizando ou silenciando as vozes da direita. Esta realidade distorcida, alerta o autor, deve ser corrigida pelos cidadãos — não com indignações vagas, mas com um gesto claro nas urnas: o voto.
Miguel Mattos Chaves denuncia que Portugal vive hoje num simulacro de democracia mediática. A alternativa está nas mãos do povo: continuar a embarcar na manipulação ou votar por uma mudança real.