Os oficiais de justiça não vão receber este mês o habitual suplemento de dez por cento sobre a respectiva remuneração, que lhes é atribuído desde finais de 1999 como compensação pelo trabalho fora do horário de serviço e o esforço na recuperação de atrasos.
O corte do suplemento não vem, no entanto, retirar qualquer remuneração aos funcionários, uma vez que a lei estabelece que "o suplemento é concedido 11 meses por ano". O que acontece é que sempre foi suprimido no mês correspondente às férias de Verão, uma vez que é nesse período que não é executado qualquer trabalho extraordinário ou fora do horário de serviço.
Obviamente, o Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) já fez chegar ontem uma carta de protesto ao secretário de Estado da Justiça.
"Se há constrangimentos de tesouraria e não era possível pagar, há seguramente vencimentos mais substanciais noutros sectores do ministério, onde facilmente resolveriam o problema", protesta o eterno sindicalista, Fernando Jorge.
Porra…
quando é que esta gente, destes sindicatos e destes desgovernos, começam a esquecer subsídios e prémios e a pensar nos milhares de desempregados e reformados deste país sem rumo?
F...
quando é que estes "politicos" paralamentarmos, se resolvem a taxar os subsidios e prémios com um minímo de "justiça social", isto é, ao que receberam no ano fiscal anterior (porque, ao que salarazentamente nos deixam saber, apenas os querem taxar, pelos minimos, a partir de 2011...) evitando a reconhecida esperteza "tuga" que sempre prejudicou os mais fracos?