Não, não é para o PP. Este CDS é outro!
Este é o Credit Default Swap (CDS), um instrumento financeiro derivado para ser transaccionado em OTC (over the counter – o mercado não regulamentado) que permite ao comprador proteger-se do incumprimento de crédito de um determinado emitente. É uma espécie de seguro.
Isto é, o risco de Default (grau em que um emitente pode cumprir os compromissos dos seus pagamentos) é transferido para o vendedor do Swap. O mercado de CDS foi criado em 1994 por um conjunto de bancos liderado pela JP Morgan. Estes instrumentos equiparam-se a “seguros” sobre obrigações, ainda que com bastante nuances, medidas por agências de rating. As mais conhecidas serão a Standard and Poor's e a Moody's.
O valor dos CDS varia em função das expectativas do mercado quanto à capacidade do emitente em questão de cumprimento do serviço da dívida, subindo quando aumenta o risco de incumprimento e caindo quando esse risco diminui. in ok2deal e em learnabout stockrating
O CDS vai ser aplicado ás operações de refinanciamento que o Estado vai ter que fazer no estrangeiro e que nós, os nossos filhos e provavelmente os nossos netos, vamos ter que pagar além dos empréstimos e respectivos juros.
Ora bem, este é o cds que nos vai lixar.
Estejam atentos porque logo que as capacidades de entender o inglês técnico por alguns Keynesianos, que sabemos lentas, o cds vai sair-nos dos bolsos... talvez o subsidiosinho do 13º mês deva ir para o cds, se aplicarem uma receita já conhecida e usada num governo de Soares.