sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Um homem de convicções alheias

Se perguntam a Manuel Alegre pelo Orçamento, ele responde que o grave é que Cavaco Silva não se pronuncie a respeito. Se perguntam a Manuel Alegre pelos juros da dívida pública, ele responde que o grave é que Cavaco Silva não tome uma posição. Se perguntam a Manuel Alegre pelas horas, ele responde que o grave é Cavaco Silva não usar relógio a pilhas. O grave, digo eu, é semelhante deserto opinativo ser candidato à presidência da República. É verdade que, numa rara aceitação dos seus limites, ele já avisou que um mandato basta para fazer o que quer. Acho que bastaria um dia. texto completo de Alberto Gonçalves no DN “Quando o sonho comanda a vida”