A maioiria paralamentar, que num dia nefasto escolhemos, não vai aprovar a proposta que o CDS-PP leva hoje ao Parlamento para criar uma comissão de acompanhamento da nova lei do divórcio que iria alterar virgulas, pontos e muito da sintaxe da lei que aprovaram.
Ao invés, desculpando-se com " os reparos e sugestões feitas por advogados e juízes que estão a ter dificuldades na sua aplicação prática" prepara-se para corrigir alguns “erros técnicos” na lei que entrou em vigor há quatro meses.
Esta é uma carateristica, atitude paralizante e reveladora de um espirito totalitário salazarista, a que esta maioria nos foi habituando nestes anos: não dar ouvidos á oposição e sempre que possível escarnece-la.
Quem se der ao trabalho de pesquisar as Declarações de Rectificação que tem sido feitas á legislação desta ainda maioria decerto se assusta, mas pode começar a perceber uma das razões porque a justiça é lenta.
Claro que apenas um pequeno grupo de cidadãos se preocupa com estas questões. A maioria "está-se nas tintas" dos Jornais Desportivos e das Revistas Cor-de-Rosa (um excelente nome para nos anestesiar) até ao dia em que a legislação, redigida no português das novas oportunidades, com eles interfere. Fica como exemplo o novo Código do Trabalho...