Socialistas próximos de José Sócrates lançam forte ataque a Cavaco Silva" é a noticia do Público sobre uma eventual participação de assessores do Presidente da República na elaboração do programa do PSD ameaçam reacender o rastilho de discórdia entre o PS e Belém aparecem hoje na comunicação social que temos.
Bordalo Junqueiro declarou ao PÚBLICO: "Se isso se confirmar, se Cavaco Silva autorizar, há uma clara interferência na campanha eleitoral". Ontem já Junqueiro tinha atacado, em declarações ao semanário Sol, uma alegada estratégia de Belém em concertação com a agenda do PSD de Manuela Ferreira Leite, "a Casa Civil do Presidente da República não pode ser parte"
Prova Canas, verbera as fugas de informação com origem na presidência e sobre as quais Cavaco Silva nada tem dito. "Poderia ter havido da parte do Presidente da República alguma referência que pusesse termo à especulação", disse Vitalino ao PÚBLICO e acrescenta que "este tipo de notícias não é habitual."Não digo que fosse o Presidente da República, mas é de Belém que vêm as fugas de informação" referindo-se ao caso da não-recondução de João Lobo Antunes.
Bento Baptista refere que, ao ponto a que as coisas chegaram, se exigia uma tomada de posição por parte de Cavaco Silva: "Em política, as coisas são o que parecem", censurando o recente desabafo do Presidente sobre os muitos diplomas que teve que teve de levar para análise em período de férias, "a declaração do jipe não caiu bem. Encerra em si uma crítica política a um dos órgãos de soberania, já para não dizer ao Governo"e pede que Cavaco "se redobre em cuidados" para que a isenção não possa merecer qualquer tipo de dúvidas.
Caetano Ramalho é de opinião que as notícias sobre o caso Lobo Antunes acabam por comprometer o Presidente, uma vez que, "como não desmentiu", deixou que terceiros se pronunciassem, "dando a sensação que cauciona aquilo que veio a público". "Se o Presidente se sente escandalizado, é estranho. Estes lugares não são de nomeação presidencial". "Nem vitalícios"
O tema indicado como de “discórdia” Rato-Belém deveria ser apontado como Maçonaria-Presidente.
O PS é aqui acrescentado numa “guerra” que não é sua. É facto que a obediência GOL nunca conseguiu aceitar este presidente, um dos três,não é maçom.
Incluir na noticia o governo e, por consequência, Pinto de Sousa é um erro que revela desconhecimento. José Sócrates não pode ser maçon. Teria que regularmente escrever e apresentar “pranchas”, algo de que não acredito que seja capaz de produzir...
já agora, para que conste, nunca votei CS em nenhuma circunstancia...