O Ministério da Defesa necessita de um reforço orçamental de 150 milhões de euros para fazer face a despesas com salários, pensões e saúde dos militares das Forças Armadas até ao final do ano.
A insuficiência de verbas resulta da suborçamentação que as Forças Armadas fazem na rubrica das Remunerações Certas e Permanentes, que sabem que têm de ser pagas e, por outro, das promoções de militares, além do aumento do valor do Suplemento da Condição Militar. Correio da Manhã
Isto é, grosso modo, quando o Orçamento Geral do Estado foi apresentado e aprovado na Assembleia da Républica, o Capitulo referente ao Ministério da Defesa não lhe reflectiu as verbas reais, aumentando-lhe a Receita que não se verificou e diminuido a Despesa que sabia ser maior que a apontada.
A recusa das Finanças em propôr um Orçamento Rectificativo agravou a questão, já que o Orçamento Suplementar não permite alteração, apenas o reforço, das verbas do OGE.