“Primeiro a economia, primeiro o emprego, primeiro as empresas.
A velocidade de redução do défice será sobretudo a velocidade e a intensidade com que conseguimos colocar a economia portuguesa a crescer”;
Uma economia a crescer gera receita “e essa receita ajuda a equilibrar as finanças dos país”.
Era isto que eu gostava de ler, nos programas dos chamados partidos relevantes, para depois inequivocamente a porem em prática.
Mas não será assim, já que as frases foram extraídas do comício de abertura do CDS/PP, e os bonzos dos maiores partidos dificilmente aceitariam tais propostas.
Lá se iriam os milionários “prémios” que indiferentemente lhes são atribuídos, tenham bons ou maus resultados, o que lhes interessa é a economia e as engenharias financeiras.
Criar emprego significa-lhes aumentar custos e, por consequência, diminuir os lucros que lhes irão pagar, além dos vencimentos, as “cenouras”.
Desemprego ou “não emprego” é hoje sinonimo de obter bons resultados. Convém aos bonzos.
Emprego significa gerar receita pública, talvez a curto prazo algum déficite, mas porque significa reduzir regalias milionárias, os bonzos teriam que ficar de fora...
É pena é que seja um pequeno partido a lançar estas ideias.
Veja-se o que o “malhador” retirou delas. Triste!
Claro que este politico que “gosta de malhar”, que veio da esquerda folclórica para a direita da pseudo-esquerda Keynesiana, é incapaz de comentar esta noticia e nunca terá a coragem de fazer transparente quantos dos seus pares, e principalmente os seus ex-pares, constam entre os que colocaram “prémios e regalias” em paraísos fiscais. Mas, no mínimo, poderia revelar o que pensa do dinheiro que retiraram do mercado e, por isso, incapaz de gerar emprego, de gerar riqueza:
“... Segundo o relatório de Agosto do Banco de Portugal, a verba aplicada em produtos sedeados em "offshores" superou em Junho os seis mil milhões de euros, mais do que os cinco mil milhões orçamentados para estas duas obras.
Se nos últimos quatro meses de 2008, os portugueses retiraram dos paraísos fiscais 3,9 mil milhões de euros por causa da falência de vários bancos, a situação inverteu-se por completo nos primeiros seis meses de 2009.
Em Janeiro, os portugueses colocaram nestas zonas de isenções fiscais ou baixa tributação 694 milhões de euros, mas em Maio esse valor tinha aumentado para 1,4 mil milhões. ...” TSF
Isto é um país ás avessas:
a direita (?) clama por aumentar o emprego,
a esquerda (?) "esquece" as saidas de capital que iriam gerar emprego.