O presidente do Instituto de Segurança Social considerou que as críticas feitas pelo presidente da Rede Europeia Anti-pobreza a propósito da burocracia que rodeia o complemento solidário para idosos não fazem sentido.
Edmundo Martinho reconheceu que esta medida é complexa, muito por culpa das informações que são pedidas aos idosos sobre os filhos, mas frisou que o sistema tem vindo a ser aperfeiçoado para que nenhum idoso fique de fora, lembrou que esta prestação de combate à pobreza que resulta da contribuição nacional assume que há uma responsabilidade das famílias neste processo e sublinhou que «para todos os efeitos, essa contribuição e participação das famílias nunca foi impedimento nem é a que as pessoas tenham direito a esta prestação».
«A prestação pode sofrer alguns ajustamentos, mas não há nada que impeça que a pessoa possa requerer a prestação, mesmo que os filhos não estejam disponíveis para participar ou em local conhecido dos pais», declarou. TSF
é claro que Martinho não fez o trabalho de casa como o seu colega Presidente da Rede Europeia Anti-pobreza que se deu ao incómodo de, além de falar “com eles”, obter informações dos possíveis beneficiários da medida.
…uma situação igual aos “alunos” das Novas Oportunidades face aos “colegas” cumpridores do ensino regular: o que interessa é a publicidade, os resultados não são importantes.