quinta-feira, 4 de abril de 2013

perCursos

Não sei se se trata de um processo ilegal, mas, seguramente, é-o eticamente comprometido!
Mais que tudo é um caso de chico-espertismo, ou talvez dois casos, se considerarmos o da própria instituição de ensino.
Se Relvas aproveitou um dos muitos “buracos” da legislação pós-Bolonha, a Universidade, a ele, o terá aproveitado para “diversificar” os apoios políticos até então principalmente ligados ao grupo do Pinto de Sousa e ao Sindicalismo.
Vários deputados eram, e são, professores ou dirigentes da Lusófona, como antes haviam sido outros mas do CDS. Relvas fornecer-lhe-ia a “ligação” ao PSD e não só!
Mais do que tudo fica em causa esta ligação da política ao ensino, como o é na banca e claro, nos órgãos da “opinião publicada”...
O caso Miguel Relvas tem uma vantagem: poderá obrigar a rever a legislação do ensino onde ao ensino de “três anos” chamaram licenciatura, seguida de um segundo ciclo promovido a “mestrado”... sem esquecer a entrada directa dos “novas oportunidades” no ensino superior!
Também seria interessante conhecer até que ponto o ensino superior, versão Bolonha, ao reduzir a carga lectiva em dois anos, foi responsável pelo quase instantâneo aumento do desemprego jovem! Mas esta é outra questão. Fica para mais tarde. José Lopo no Facebook