Finalmente a Itália tem governo.
Diferente do que é “normal” na politicocracia
europeia, no elenco não entraram nem os arruaceiros, nem os profissionais da
manif e os “chefes” ficaram de fora a “bem da unidade” e do “rejuvenescimento”.
Um esquema curioso que parece ser bem aceite pelos
mídia que, por lá, não são os monocórdicos de cá.
O novo governo, que abrange da direita à esquerda, não
inclui comunistas, mesmo os que reciclados com outros “nomes” partidários,
(Bersani é disto exemplo).
Admito que nas palavras do Presidente da República, Giorgio
Napolitano (do velho PCI), lhe falte o “rejuvenescido e de unidade”.
Mas, porque criado a ver o Dom Camilo e o Peppone, sinto-lhes a falta!