sábado, 1 de novembro de 2008

passou UM mês!

Noticia RTP em 01 de Outubro de 2008 09:09:10:Medicamentos genéricos baixam 30 por cento a partir de hoje

Portugueses vão ter melhor acesso a medicamentos graças à redução do preço dos genéricos. Os medicamentos genéricos em Portugal são mais baratos a partir de hoje. A redução será de 30 por cento, deverá abranger cerca de 48 por cento dos medicamentos com o Governo a estimar uma poupança global no mercado dos genéricos de 47 milhões de euros até ao final deste ano. Comprar medicamentos genéricos em Portugal será mais acessível a partir de hoje com a redução de 30 por cento no preço. Uma redução que irá abranger 48,4 por cento dos medicamentos, mas que terá duas excepções. A redução de 30 por cento não se aplica aos medicamentos genéricos cujo preço de venda ao público seja inferior a cinco euros e também não será aplicada ao preço de um medicamento genérico de valor inferior a 50 por cento do medicamento de referência. Recorde-se que o preço dos genéricos em Portugal é superior ao praticado na Europa, sobretudo em Espanha e em França, o que levou até agora a uma adesão muito inferior por parte dos portugueses em relação ao que acontece nos restantes países europeus. Mesmo assim as contas feitas pelo Governo dão contra de que os encargos para o Serviço Nacional de Saúde vão reduzir em cerca de 34 milhões de euros até ao final do ano. Ao mesmo tempo estima-se que desse valor a poupança para os utentes será de cerca de 11 milhões de euros. O diploma que entra hoje em vigor prevê que a medida de redução "não se aplica aos preços de referência aprovados" com o objectivo de "não comprometer a possibilidade de haver um maior favorecimento dos medicamentos genéricos, que assim poderão ter uma real diminuição de preços", destacou o secretário de Estado Jorge Lacão na altura em que foi anunciada esta redução de preços. A medida pretende "conter o crescimento dos custos do SNS" e "dar um apoio vigoroso ao mercado de medicamentos genéricos, incentivando-se a sua utilização", explicou na altura Jorge Lacão. RTP 2008-10-01 09:09:10