O número dois do PS, António Costa, verbalizou publicamente o que já parece ser uma certeza entre os dirigentes socialistas: a crise na Educação é um tiro de morte na base eleitoral que deu a maioria ao PS. Ninguém, para já, vai ao ponto, no entanto, de pôr em causa o lugar da ministra.
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com a ruptura entre os professores e o Governo, a maioria absoluta tornou-se uma miragem. "Parte importante do eleitorado do PS está numa ruptura afectiva com o PS e com o Governo, a propósito da questão dos professores. Isso é um dado indiscutível", afirmou.
Logo de seguida, interpelado pelo moderador do programa, admitiu que essa "ruptura afectiva" "poderá" custar o meio milhão de votos que deu em 2005 a maioria absoluta ao PS. A afirmação embaraçou a direcção.
Ontem, Sócrates tentou desvalorizar: "Não estamos a pensar nos votos e nas consequências eleitorais quando definimos a avaliação dos professores.
será premonição?