O exercício baseado no sismo histórico de 23 de Abril de 1909 ás 17.05 em Benavente, o "terramoto virtual", com uma magnitude de 6,6/6,7, "abalou" os distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal às 15h50 de sexta-feira e gerou elevados danos materiais e humanos nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal. No final do exercício, o sismo fictício provocou “281 mortos”, “895 feridos” e “808 desaparecidos” em 16 cenários que envolveram 2835 operacionais, 854 veículos e 1798 figurantes.Lisboa, Vila Franca de Xira, Benavente, Seixal, Samora Correia, Porto Alto, centro histórico de Almada, Sintra e Barreiro foram as localidades onde decorreu o simulacro de sismo, que teve como cenários edifícios em colapso e soterrados, deslizamento de terras, vias de acesso bloqueadas e incêndios urbanos e florestais. No exercício estiveram envolvidas 68 entidades, desde Bombeiros, PSP, GNR, Forças Armadas, Aviação Civil, INEM, Cruz Vermelha Portuguesa, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Polícia Judiciária, autarquias locais e Ministério Público.O comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil disse hoje que o simulacro de sismo permitiu detectar algumas "fragilidades", como falhas de comunicação e de gestão de informação."Nos últimos três dias apreendemos e foram detectadas algumas insuficiências", afirmou Gil Martins na conferência de imprensa de balanço do simulacro de sismo que decorreu desde sexta-feira até hoje nos distritos de Santarém, Lisboa e Setúbal. G. Martins, que apontou ainda, sem pormenorizar, lacunas no empenhamento de algumas entidades nos teatros de operação. No entanto, salientou que "o exercício não foi feito para correr bem, mas sim para detectar as falhas e fragilidades". 23.11.2008 - 16h17 Lusa
um exercicio necessário!
a confusão foi grande no já de si caótico transito das Sextas.Eventualmente terá valido a pena. Ficam as questões que ainda não vi ninguém colocar: Quanto custou? Não podia ter sido feito numa posterior fase da actual crise?