O primeiro-ministro prometeu para breve a conclusão da reestruturação das Forças Armadas, um processo que garantiu não estar a ser imposto unilateralmente pelo Governo mas antes “partilhado” com os militares.José Sócrates referiu-se aos objectivos estratégicos da reforma e reestruturação das Forças Armadas, garantindo que:
“o Governo está como sempre atento aos anseios e expectativas legítimas” dos militares e “está consciente do muito que se lhes pede, tal como aos restantes portugueses”.“Mas estou completamente confiante no cumprimento dessa missão, porque sei que ela se sustenta na vossa vontade, no espírito de servir, na consciência de que estamos irmanados nesse objectivo de interesse nacional, que é a implantação de um modelo actualizado e racional de Defesa Nacional e de organização das Forças Armadas”, e também que foi “tocado pelo seu sentido de dever e vontade de servir, pelo seu profissionalismo, prestígio e reconhecimento internacionais”. “Por isso estou tão seguro que o programa de modernização não é expressão de algo unilateralmente pensado e muito menos imposto pelo Governo – quero deixar isso claro. Resulta antes de um projecto partilhado e integralmente assumido pelas Forças Armadas, da sua vontade de estar à altura dos novos tempos, da sua vontade de estar à altura das novas necessidades”. 17.11.2008 - 19h48 Lusa