terça-feira, 4 de novembro de 2008

o estranho caso do Banco

no DN Terça, 4 de Novembro de 2008 O Banco Central de Cabo Verde avisou, em Março deste ano, o Banco de Portugal (BdP) para suspeitas de irregularidades na relação entre o BPN e o Banco Insular. A informação foi adiantada ao DN por João Carlos Fidalgo, director do Departamento de Supervisão daquele banco africano, liderado por Carlos Burgo, contrariando a ideia de que o Banco de Portugal soube das irregularidades apenas em Julho."Alertámos" o Banco de Portugal, "para um conjunto de irregularidades do Banco Insular, uma instituição que temos acompanhado desde a sua fundação e em especial nos anos 2004 e 2005". Foram detectadas "operações para as quais não há registos. Isto é, os reguladores não conseguem seguir a pista" e daí "serem clandestinas", precisou João Carlos Fidalgo. Em Julho o Banco de Cabo Verde voltou avisar Lisboa e "também fomos informados pelo Banco de Portugal que o Banco Insular está no perímetro da sua supervisão". no PÚBLICO 04.11.2008 - 09h48 O Banco de Portugal recebeu uma denúncia em Março passado do banco central de Cabo Verde relativa a suspeitas de irregularidades cometidas entre o Banco Português de Negócios (BPN) e a sucursal local, o Banco Insular.Segundo a edição de hoje do “Diário de Notícias”, estes factos foram transmitidos em Março ao Banco de Portugal pelo director do Departamento de Supervisão do banco central de Cabo Verde, João Carlos Fidalgo. Esta informação contraria a ideia transmitida por Vítor Constâncio, no domingo, na qual o Banco de Portugal apenas teria tido conhecimento de eventuais irregularidades no BPN em Julho, quatro meses depois da denúncia feita a partir de Cabo Verde. Só em Setembro é que o governador do Banco de Portugal apresentou queixa no DIAP. no PÚBLICO 04.11.2008 - 16h05 Lusa O Banco Insular de Cabo Verde garantiu hoje que "sempre foi alheio" a "operações irregulares" envolvendo o BPN e que "as ignorava totalmente".A propósito da nacionalização do BPN, pedida pelo Governo português devido a prejuízos do banco de 700 milhões de euros, e relacionando o caso com o Banco Insular, este banco esclareceu hoje em comunicado, na Cidade da Praia, que "ignorava totalmente" essas "aludidas operações irregulares". "Contribuíram para o referido défice as responsabilidades do BPN em relação a operações de crédito realizadas pelo Banco Insular, de que foi dado oportuno conhecimento ao Banco de Cabo Verde e que o Banco de Portugal não ignorava", lê-se no comunicado.
alguém se esqueceu de fazer o TPC... tempos idos teria uma "falta de material", ou pior "de castigo" !