o CHEGA não é de direita e quem em primeiro lugar percebeu isso foram os comunistas do Alentejo. Essa falsidade – esse roubo de personalidade – é a pedra basilar de um edifício que, construído em terreno falso, movediço, levará à sua – estrondosa – queda.
assim escrevia o tótó PBF do finado CDS/PP:
Costumo ler com atenção – e prazer – João Miguel Tavares. Noto que o mesmo, sempre se debateu entre o dar importância ao número de votos no CHEGA e à boçalidade de muitos dos seus membros.
Trata-se de um dilema de – muito – difícil resolução. JMT tenta resolvê-lo através de elucubrações com alguma profundidade, mas que acabam sempre mal. E acabam dessa forma, porque nunca devemos, seja de que modo for, emprestar a nossa inteligência a quem não a tem e que faz disso gáudio. É um princípio.
Por muito brilhantes que sejam (e são): Rui Ramos, JMT, Helena Matos, Jaime Nogueira Pinto e outros, não conseguem resolver este dilema: Se tomarmos banho numa ETAR, ficamos a cheirar à mesma. Metaforicamente: Infelizmente existem muitas pessoas que só podem fazer praia no Samouco. O facto de serem muitas não faz do Samouco uma praia de bandeira azul. André Ventura é o concessionário da praia do Samouco, mas nada faz para que a praia ganhe a bandeira da qualidade. Pelo contrário, quer que se mantenha como está, pois, é nestes ambientes insalubres que medra o elemento do principal prato que serve no seu restaurante
Defender o fim das linhas vermelhas é a grande vitória – post-mortem – de António Costa. Esse, o Costa, não se importou de tomar banho na praia do Jamor para ser 1º Ministro. Estes brilhantes escribas entendem que o mesmo deve ser feito por parte do PSD na direita do hemiciclo. E este é o primeiro laço do nó: o CHEGA não é de direita e quem em primeiro lugar percebeu isso foram os comunistas do Alentejo. Essa falsidade – esse roubo de personalidade – é a pedra basilar de um edifício que, construído em terreno falso, movediço, levará à sua – estrondosa – queda.