O PSI 20 fechou a
valorizar 1,06%, para 6337,59 pontos.
Portugal regressou assim hoje oficialmente aos
mercados primários de dívida de médio e longo prazo, oito meses antes do
previsto como um dos objectivos fundamentais do memorando da ‘тройка'. A última emissão sindicada a cinco anos
acontecera em Fevereiro de 2011, no governo de Pinto de Sousa, no montante de
3,5 mil milhões a uma taxa de 6,4%, contra os 4,9% para os 2,5 mil milhões de
emissão de hoje onde 93% da emissão foi absorvida por investidores estrangeiros
e apenas 7% por portugueses.
O Núcleo de Estudos de
Conjuntura sobre a Economia Portuguesa da Universidade Católica – NECEP-UC -
estima uma quebra de 2,4% do Produto Interno Bruto em 2013.
Os bancos a operar em
território nacional tinham, em Novembro do ano passado, 32.499 milhões de euros
de títulos soberanos de Portugal.
O presidente do Banco
Espírito Santo considera que a emissão de dívida portuguesa foi "uma
vitória sobre as agências de rating", uma vez que Portugal não precisou de
melhorias na notação atribuída para regressar ao mercado enquanto o porta-voz do CDS-PP
defende que o regresso de Portugal aos mercados "tem que ter
consequências", e que de nada terá valido, se não trouxer financiamento à
economia, crescimento e emprego.
O sector de retalho da
Sonae registou uma contracção de 2,2% nas vendas em 2012.
O investimento directo
brasileiro em Portugal atingiu os 128 milhões de dólares (96 milhões de euros)
em 2012, um aumento de 32% face ao ano anterior.