Continua a pândega do “fmiano” relatório.
A última “acusação”, talvez a mais crível,
vem do comentador tvisivo: “eles não conhecem a nossa história!”.
Antes, outros, mais “técnicos”, apontaram
que “eles” usaram dados errados, esquecendo que terão sido aqueles a que, ao
tempo, terão tido acesso, já que quando publicados trazem um bom par de anos de
atraso, mesmo os do nosso credível INE.
Não podemos esquecer “os políticos”,
também comentadores, que, certamente com os elementos-base actualizados pelos
seus gabinetes de estudo que formam os actuais e futuros assessores
ministeriais, apontam a “destruição” do “nosso estado social”.
De fora não se devem deixar de fora
os encartados jornalistas que não sabem história e ainda menos são técnicos daquelas
matérias, mas que têm necessidade de criar boas manchetes de más notícias.
Mas temos, no activo e na reforma,
muitos consultores do Banco Mundial (mea culpa) e destes ainda não ouvi uma
palavra em defesa dos actuais colegas de profissão nem, o que é pior, apresentaram
um diagnóstico que contraponha ou corrija o que nos foi apresentado. “Esqueceram”
que um bom consultor apresenta sugestões e conclusões com base naquilo que dispõe
e não faz “fretes” porque estão em jogo as suas credibilidade e carreira
profissional.
Se “eles”, meros consultores, fossem
jornalistas, mesmo que pequenos e médios, teria caído o “Carmo e a Trindade”,
porque neste caso ainda funciona o velho corporativismo e é preciso “dinamizar”
o povo!
o blog Aventar concluiu o
serviço público da tradução do documento para ler aqui