Seguro após ter estado reunido com o chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, num encontro que durou cerca de 45 minutos falou aos jornalistas sobre o resgate espanhol: “Se o Governo português, presumo que através do ministro de Estado e das Finanças, participou numa teleconferência para decidir qual será o montante da ajuda a Espanha, naturalmente também discutiu quais são as condições dessa ajuda. A questão é muito simples: Exige-se que o primeiro-ministro venha explicar quais são essas, já que se está aqui a criar um tabu em torno dessas condições que não favorece ninguém”.
“O que todos os portugueses perguntam é o seguinte: Qual é a contrapartida para este apoio de cem mil milhões de euros. Exijo ao primeiro-ministro que explique quais são essas contrapartidas”. Público
Sobre o que falou com o presidente cabo-verdiano nada disse, mas, esquecendo-se do lugar ocupado no BCE pelo seu camarada Constâncio, aproveitou para considerar estranho que já tenham sido feitos três testes de “stress” pelas autoridades europeias ao sistema bancário dos Estados-membros, incluindo o espanhol, e que nenhum notou nada (sic) .
AJS começa a ficar, cada vez mais, igual ao PPC, ou será o PPC que está a ficar igual ao AJS?