A JP Sá Couto, a do socrático “Magalhães”, terá que devolver ao Estado 10,9 milhões de euros por não ter cumprido o contrato assinado com o Governo de Pinto de Sousa em Março do ano passado.
O dinheiro havia sido entregue como “incentivo financeiro” para a construção do equipamento de uma fábrica de computadores em Matosinhos e, como seria de esperar, a JP Sá Couto falhou na execução do projecto nos prazos definidos. rr
Mais que uma empresa “à séria” a “magalhães” foi um instrumento de propaganda da Lurdes Rodrigues e do Pinto de Sousa. A “inauguração” da fábrica, com pompa e circunstancia, garantida por jornais e jornalistas, para português imbecil ver era apenas um instrumento da propaganda eleitoral do findo primeiro-ministro que tivemos. Qualquer técnico, mesmo que NO, sabia que a JP era apenas uma assembladora de componentes que não poderia concorrer com a mão-de-obra barata do Oriente...
Mas só um ingénuo é que poderá pensar que os “coutos e companhia" vão devolver algum dinheiro! Seguir-se-à a chantagem de que descapitalizar vai criar desemprego, as queixinhas do autarca local aos afectos "jornalistas" e o Seguro (à margem de...) exigirá explicações ao nosso actual primeiro.
O real resultado é que a “chavala” que acaba de nascer na MAC já vai entrar com 1 euro pró magalhães.