Umas dezenas de manifestantes, que exibiam tarjas e gritavam palavras de ordem contra o Governo, bloquearam hoje de manhã a saída do automóvel do governante, após uma visita ao Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã.
Apesar de insultado, insistiu em lhes dirigir a palavra e acabou por ser cercado pelos outros participantes na manifestação.
Luís Garra, coordenador da União de Sindicatos da CGTP de Castelo Branco, referiu que o protesto foi a forma encontrada para «fazer ouvir o descontentamento dos trabalhadores», dado que o ministro não previu qualquer encontro com as forças sindicais. tsf
Falhadas as "grandes" manifestações que, segundo os próprios, enchiam o Terreiro do Paço com 300.000 e que pouco a pouco se foram desencarneirando, aparece a inovação da nova gestão da CGTP/ “intersindical”.
Ao que parece manifestações ordeiras já não causam impacto mediático e dai os dirigentes sindicais descobrirem esta nova forma de protesto em que basta um pequeníssimo grupo de “especialistas” para que o jornalismo que temos obtenha a “notícia que faz vender”.
Interessante é verificar que as tv’s não transmitem a “vaia do dia”, vão “vaia a vaia” acrescentando as que se verificaram.
Uma forma barata de agitação e propaganda a que a CGTP acrescenta a poupança do pagamento de centenas de autocarros de transporte de manifestantes... e os trabalhadores “não perdem o dia”, que tanta falta lhes faz, porque “vou ali vaiar o ... e já volto!”.
Alguém esqueceu a máxima dos “velhos” de antigamente que referiam amiúde que “a razão que temos perde-se quando subimos o tom da voz com que a devíamos defender”
Alguém esqueceu a máxima dos “velhos” de antigamente que referiam amiúde que “a razão que temos perde-se quando subimos o tom da voz com que a devíamos defender”