A Grécia está a um passo de repetir as legislativas. Cumprida a regra constitucional que obriga a dar, um a um, a possibilidade de formar um governo maioritário e verificado o sucessivo falhanço dos conservadores da Nova Democracia, da Coligação da Esquerda Radical Syriza e do Movimento Socialista Pan-helénico PASOK, cabe agora ao presidente helénico, Carolos Papoulias, tentar obter um executivo de unidade nacional. Se a iniciativa presidencial falhar, o chefe de Estado deverá convocar novas eleições para Junho. euronews
A perspectiva de um novo escrutínio afundou o mercado grego para o nível mais baixo dos últimos vinte anos e está a preocupar os mercados e os parceiros europeus, que se dizem implicados na manutenção do país na Zona Euro...
mas avisam que Atenas deverá os compromissos assumidos no plano de resgate...
O cenário de a Grécia sair do euro seria desastroso para os bancos europeus, principalmente para os alemães e franceses, que têm largos milhões de euros em títulos da dívida grega, avisa, entre outros, Doug McWilliams da consultora CEBR, que designa esta via de "virtualmente inevitável" para outros países ao sustentar que " a Espanha será provavelmente forçada a seguir a mesma via, tal como Portugal e a Itália, embora a situação da dívida italiana seja menos grave".
Isto é, estamos a ficar gregos!